1- Começando os anos noventa eu costumava escutar, todas as terças, palestras kardecistas no Centro Espírita Caridade e Trabalho, localizado no meu antigo bairro.
Havia as palestras bacanas, umas razoáveis e outras insuportáveis.
 
Podemos afirmar que o ato de palestrar faz recordar a ação de dar uma aula. Não basta  conhecer o conteúdo, é necessário saber passar.
Essa tarefa não é simples.
 
Seriam muitos os professores competentes nesse quesito?
Imagino que não.
 
2- A “boa didática”, a capacidade de conseguir passar conteúdos, é um desafio que, caso o professor supere, merece uma comemoração.
O modo de ensinar deve variar conforme a forma do aluno perceber, valorizando a situação, o mundo e o objetivo proposto.
 
Conhecer é maravilhoso, entretanto o “jeito” chato das aulas faz a gente achar chato o conhecimento.
Conhecer o quê, Ilmar? Tudo!
 
3- Se nós dizemos “Aquele rapaz é um príncipe”, por que existe uma metáfora nessa afirmação?
Porque as atitudes repletas de cortesia e elegância do rapaz permitem considerá-lo um príncipe o qual, obedecendo ao pensamento universal, sempre é cortês e elegante.
Ocorre uma espécie de “comparação mental”, uma metáfora.
 
* Eis um pouco de Estilística sem papo furado.
 
4- Se uma moça visita uma cidade sempre após três dias e sua maior amiga aparece, na mesma cidade, depois de dez dias, quando elas se encontrarão?
 
Organizando os dias que as moças visitam a cidade, teremos:
Primeira moça: 3, 6, 9. 12. 15. 18, 21, 24, 27, 30, 33...
Segunda moça: 10, 20, 30, 40...
Após trinta dias, um mês completo, as duas se abraçarão.
 
Calculando o MMC entre 3 e 10, encontramos a resposta 30.
Não é necessário verificar os dias e comparar.
Basta aplicar a teoria do MMC (mínimo múltiplo comum).
 
* Eis um pouco de Matemática sem susto.
 
5- Muitas pessoas consideram a Física difícil, complicada e alienígena, mas essa ciência nos acompanha o tempo todo.
A Física faz parte do cotidiano.
 
Por que nós andamos? Porque existe a força de atrito resistindo à força que colocamos para avançar.
Sem a força de atrito nós permaneceríamos deslizando até encontrar um obstáculo conforme ocorre quando alguém está patinando.
 
6- Por que as roupas pretas não são as adequadas quando nós estamos sentindo calor ou angústia? Porque a cor preta nasce da absorção de todas as cores sem refletir nenhuma.
Já a cor branca reflete todas as cores sem absorver nenhuma.
 
Se sentimos o corpo pesado ou captamos uma energia incomodativa, devemos optar pelo quê? O branco que libera ou o preto que prende?

Atenção! Não confundam cor preta com cor negra da pele!
Uma coisa não tem nada a ver com a outra!
 
7- Por que é preciso analisar bastante o que Jesus quis dizer quando, falando sobre o Juízo Final, citou “as estrelas caindo”?
Porque as estrelas, que estão tão distantes da Terra, não caem.
 
* Eis um pouco de Física sem confusão.
 
8- Enfim, são milhares de informações importantes que precisam ser divulgadas sem essa habitual “cara” assustadora  dos professores.
 
O desafio dos mestres é exatamente esse, saber ensinar.
 
9- Retornando às palestras citadas no início do texto, em 1992 parei de freqüentar o centro espírita, cessaram as palestras.
Hoje não sou mais kardecista.
 
Depois perdi a paciência com palestras e aulas.
Cinco minutos ouvindo alguém falar já enche o meu saco.
 
10- Várias vezes eu notei que a minha aula estava um porre.
 
Nunca me canso de mudar o jeito das aulas.
No mundo atual o acesso às informações é fácil e bem veloz, portanto o professor precisa, cada vez mais, renovar a maneira de ensinar.

É vital tentar tornar as aulas úteis e agradáveis.

Um abraço!
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Por que a foto de uma mulher sensual?
Eu apenas quis mostrar alguém vestindo branco.
Dessa vez garanto que não existiram segundas intenções.
Espero que a escolha não absorva demais a atenção masculina!

 
Ilmar
Enviado por Ilmar em 25/03/2014
Reeditado em 25/03/2014
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