O Realismo epistemológico no âmbito da educação

O REALISMO EPISTEMOLÓGICO NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO

Carmen Lúcia Ferreira Hygino1

Isabel Cristina Cavalcante de Melo Alécio2

Maria do Socorro de Oliveira3

Dra. Rosângela Lemos da Silva 4

RESUMO: O presente artigo propõe um olhar reflexivo sobre os principais aspectos no decorrer da historicidade do Realismo, verifica-se que o mesmo surgiu no Brasil em 1981, com a publicação de Obras Póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, principal escritor desse estilo literário, de acordo com o expositivo. Quanto à metodologia utilizada, trata-se de uma qualitativa, dedutiva, descritiva e bibliográfica. O objeto de estudo tem como objetivo abordar o Realismo Epistemológico focando no Realismo literário brasileiro, principalmente no escritor Machado de Assis. O Realismo é, portanto, um dos períodos necessários pra ajudar na aprendizagem dos educandos no campo da ciência epistemológica.

Palavras-chave: Aluno. Aprendizagem. Educação. Realismo.

RESUMÉN: Este trabajo propone una mirada reflexiva sobre los aspectos principales durante la historicidad del realismo, parece que surgió en Brasil en 1981 con la publicación de obras póstumas de Brás Cubas de Machado de Assis, escritor principal de estilo literario, de acuerdo con la exposición. En cuanto a la metodología utilizada, es una literatura cualitativa, deductivo, y descriptivo. El objeto de estudio tiene como objetivo abordar el realismo epistemológico centrado en Realismo literario brasileño, especialmente en el escritor Machado de Assis. Por lo tanto, el realismo es uno de los periodos necesarios para ayudar en el aprendizaje de los estudiantes en el campo de la ciencia epistemológica.

Palabras-clave: Estudiante. Aprender. Educación. Realismo.

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1 Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidad Americana. Msc. em Ciências da Educação pela Universidad Iberoamericana. Pós-graduada em língua Portuguesa pela Universidade Universo.

2 Doutoranda em Ciências da Educação pela Universidad Americana. Msc. em Ciências da Educação pela Universidad Iberoamericana. Especialização em Educação Especial – Deficiência mental pela universidade de Federal de Alagoas.

3 Doutoranda em Ciências. da Educação pela Universidad Americana. Msc. em Ciências da Educação pela Universidad Iberoamericana. Pós-graduada em Psicopedagogia pela Faculdade de Selviria, Especialista em Tutoria nas áreas de Ciências e Matemática pela Universidade Federal do Pará, Especialista em Coordenação Pedagógica pela Universidade Federal do Estado do Pará.

4 Pós-doutoranda em Direito pela Universidad Del Museo Social Argentino. Dra. e Msc.em Ciências da Educação pela Universidad Autónoma de Asunción. Esp. em Docência do ensino Superior pela Universidade Vale do Acaraú. Graduada em Letras pela Universidade federal do Amapá. Graduada em Direito pela Faculdade Estácio de Sá. Professora e orientadora do artigo científico, na disciplina Epistemologia das Ciências da Educação pela Universidad Americana.

1 INTRODUÇÃO

O Realismo epistemológico metafísico trata-se do assunto que podemos conhecer como aspectos, de fato externo. Na totalidade da filosofia da ciência, os pesquisadores explana isso em termos. Logo, qual o tipo de relação que o realismo tem com a educação para melhoria dos conhecimentos? Haja vista, que o realismo contribui ou não para o desenvolvimento na Educação.

O estudo enfatiza a investigação na objetividade de abordar o Realismo Epistemológico focando no Realismo literário brasileiro, principalmente no escritor Machado de Assis; identificar os pensadores que contribuíram com o realismo para o desenvolvimento na educação; contextualizar o Realismo Literário no Brasil; analisar a importância do legado cultural de Machado de Assis para as gerações posteriores; avaliar a contribuição do Realismo no âmbito educacional.

Visto que com o contexto histórico no realismo, já era existente desde década no sec., XIX, por isso, este artigo tem a compreensão a respeito da visão de concepções primitiva, onde o realismo surgiu o primeiro caminho de aproximação do homem ao seu mundo, uma pratica vivida no universo ao conhecimento cientifico a partir de diversos pensamentos filosófico então tivemos o papel de modelos nas ciências e suas evoluções com a realidade, se faz necessário para aprimorar novos conhecimentos.

O objeto de estudo ora realizado através de uma pesquisa bibliográfica, do tipo qualitativo, referente ao método dedutivo, descritivo, para melhorar conhecimentos sobre o realismo no desenvolvimento da Educação, por meio de conhecimentos de alguns pensadores que contribuíram durante todo período.

2 ABORDAGEM HISTÓRICA

2.1 Desenvolvimento histórico

O Realismo é um termo que defende a realidade entre várias posições filosófica que recebem esta denominação genética, em todos só campos, em especialmente na teoria do conhecimento, onde preserva a concepção que afirma o real existencial; independentemente de nossos conhecimentos.

As formas mais conhecida do Realismo estão voltadas para o realismo ingênuo e o realismo critico. O Realismo é uma filosofia inserido com a variedade, do realismo clássico, cientifico, literário e educacional.

O Realismo semântico trata como a verdade deve ser entendida como uma relação semântica de correspondência entre linguagem e realidade. Enquanto o Realismo teórico cuida das opiniões de veracidade; suas conversas podem ser cultivadas a todas as obras gramáticas da busca científica, em particular aos termos teóricos, que mencionariam a entidades inobserváveis.

Todo esse contexto histórico nos relata que o realismo surgiu apos o séc., XIX. E No Brasil, entre as décadas de 1870 a 1880, foi essencialmente uma reação ao idealismo na literatura romântica, contudo sua contribuição, para com a Educação volta-se ao estudo da literatura, essencialmente abordando o Realismo Educacional ao começo da antiguidade clássica (Aristóteles), pela Idade média (São Tomais de Aquino, Idade Moderna (Francisco Bacon), John Locke, Rousseau, Pestalozzi, Herbert, Froobel) até a idade contemporânea (Whisteresd, Russell e Maria Montessori).

Contudo, ainda vale ressaltar neste artigo as contribuições que o realismo na Educação trouxe para o progresso no âmbito do sistema educacional, haja vista, que o realismo na educação, como um dos tantos sistemas educacionais do pensamento aristocrata, vinda das teorias de Aristóteles e reformulado reinterpretando em quase todas as épocas, mediante o expositivo o estudo através somente do realismo na visão de alguns estudiosos em destaque.

2.2 CONCEITUAÇÕES DE REALISMO SEGUNDO AUTORES

O Realismo é considerado como uma maneira de apresentar ou de reconhecer a realidade, tal como ela é, prática, modo e pensamento, também é uma doutrina filosófica, cientifica e antropológica, ao compor o objeto.

Portanto, a palavra Realismo parte da doutrina filosófica, que considera que as coisas existem a parte e independentemente da consciência. Para a filosofia o realismo torna-se uma doutrina que compõe que os objetos percebidos pelo sentido dispõem de uma existência independente; e vai mais do além do individuo, que o percebe com os reais.

2.3 CONTRIBUIÇÕES DO REALISMO NA EDUCAÇÃO, SEGUNDO OS PENSADORES

Aristóteles (384 - 322), conhecido como mestres dos quem sabem conhecido desde a idade média, em tradição humanista na evolução do movimento educativo na parte do princípio de que nada vem da mente, sem antes ter passado pelo sentido, mediante teorias sobre a educação, voltada para a politica e a ética, em organização de seu conhecimento, de acordo com o posicionamento dos sufistas, possibilitando uma série de legisladores da educação que aparecerão durante o período helenístico.

Aristóteles influencia em outros aspectos importante da pedagogia grega, sendo um seguidor e discípulo de Platão, ele desenvolveu uma teoria voltada por real, explorando o movimento das coisas e a imutabilidade dos conceitos, afirmando que tudo tem haver com o movimento, a passagem, desenvolvendo assim um conceito da educação partindo das ideias imitação, valorizando o método dedutivo, usado ate os dias de hoje, especial, a partir da matemática.

São Tomás de Aquino (1225-1280), representante do Realismo, em sua contribuição e participação, defende que o educando deve ter uma participação a partir de uma determinada formação física e espiritual, dizendo que Deus é o verdadeiro mestre que ensina dentro da nossa alma, sublime a necessidade da ajuda exterior, ou seja, Deus nos infunde no entendimento aos princípios fundamentais, apontando os princípios, as deduções que deles se originam, são obras humana e das experiências conforme afirma Brandão (1881-1886 ) portanto, para Aristóteles e são Tomais de Aquino este surge como uma doutrina dualista, voltada para realidade. Aristóteles defende o mundo por matéria e forma. Aquino diz que o homem é composto por matéria e espirito, entre o realismo moderado.

O corpo e o sentido são caminhos necessários para que haja qualquer tipo de conhecimento natural; visto que é através dos sentidos que o homem chega a inteligência.

Francisco Bacon (filosofo inglês, 1561-1626), em sua teoria mostra a importância de uma formação cientifica ao aprimoramento intelectual humano, em sua contribuição trata do conhecimento, uma vez que apoia a experiência, na qual precisa estar organizada, de maneira que apareça ao investigador entre a verdade e não a felicidade, seguindo pela via da observação e não pela imaginação, ou seja, Bacon defende a tese do que pode ser explorado no que diz respeita a distinção entre aquilo que existe (objeto de estudo ciências) e aquilo que não existem (objeto de elevação poética). Enfatiza-se então na educação pautada na importância do conhecimento cientifico como instrumento imprescindível para a formação e a independência intelectual humano.

2.4 REALISMOS UNIVERSAIS

A partir da pesquisa encontra-se que o realismo é uma corrente filosófica que trata da situação ontológica da realidade a partir de novos esquemas determinantes, baseado em crenças e juízo de valores. Pode ser aceito em relação a campos especiais da realidade, porque há essência de outros pensamentos, como a vivência do ocorrido ou do futuro, das instituições dos números (tais como os números naturais), das classes, dos elementos do conhecimento diário ou das entidades teóricas das ciências.

De acordo com a tradição, a costume realista em epistemologia, lutar contra à costume idealista, isto é, o preceito de que os elementos físicos e os acontecimentos do mundo exterior são formas de construções do íntimo afetuoso. Por isso é importante frisar que o realismo faz parte do processo da formação científica e que precisa ser muito bem compreendido no campo pedagógico.

2.5 CONTEXTOS HISTÓRICOS DO REALISMO NO BRASIL

O imperador D. Pedro II, no Brasil do Segundo Reinado - de 1841 a 1889 – com a concordância dos Partidos Liberal e Conservador, escolhe o senador ou deputado para o cargo de primeiro ministro. Esses partidos se revezavam no poder, priorizando sempre os interesses da oligarquia agrária.

A estrutura econômica do Brasil, na segunda metade do século XIX, era baseada no latifúndio, na monocultura cafeeira de exportação com mão de obra escrava. Pois, em 1870, as oligarquias agrárias eram quem mandavam na economia e na política do país. Haja vista, que sofreram pressões internacionais no desenvolvimento do capitalismo industrial no Brasil.

Inicia-se assim, um processo lento de modernização, com a proibição do tráfico negreiro. Consequentemente, cresce a mão de obra imigrante. Por volta da década de 1870, no entanto, as oligarquias agrárias, que até então "davam as cartas" na economia e na política do país, sofrem pressões internacionais para o desenvolvimento do capitalismo industrial no Brasil, no sentido de um processo de modernização que se dá lentamente, desenvolve-se a indústria cafeeira no interior do estado de São Paulo e ferrovias são construídas te. Inicialmente, pela proibição do tráfico negreiro. Com isso cresce a mão-de-obra imigrante, desenvolve-se a indústria cafeeira no interior do estado de São Paulo e ferrovias são construídas. Ao longo dos trilhos, concentram-se as fábricas que dão origem à classe média urbana, que se mostra insatisfeita com a falta de representatividade política.

Essa classe busca apoio no Exército e aceita a liderança dos cafeicultores paulistas, responsáveis pelos trabalhadores assalariados no país e defensores de mudanças estruturais, como a substituição da Monarquia, que já se encontrava desgastada e reacionária, pela República.

Em1889 se dá a Proclamação da República, porém, a República não atenderia as ambições da classe média e dos militares. Então, representantes das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais passam a controlar o Estado brasileiro, por meio de uma aliança entre seus governadores que ficou conhecida como "Política do café-com-leite".

Neste período, o Brasil era um país com ideias liberais, republicanas, modernas, entretanto, convivia com uma estrutura político-econômica oligárquica, agrária, latifundiária e coronelista. Foram trazidas algumas ideias da Europa, entre elas o Positivismo de Auguste Comte, o Determinismo histórico de Taine, o Socialismo utópico de Proudhon e o Socialismo científico de Karl Marx, o Evolucionismo de Darwin e a negação do Cristianismo de Renan.

O final do século XIX e início do XX foram marcados pela revolução científica – tecnológica que mostra ao mundo as novas invenções. Esta revolução possibilitou o desenvolvimento de novas fontes de energia, eletricidade e petróleo. Os campos de exploração industrial, os altos-fornos, novas fábricas de metalurgia, como o alumínio, níquel, cobre entre outros, surgem com essas novas capacidades de energia.

Ocorreu também o desenvolvimento nas áreas de microbiologia, bacteriologia e da bioquímica, que favoreceu as fábricas que produziam alimentos a conservá-los. Houve também o desenvolvimento de medicamentos, o que acarretou num aumento da natalidade e a diminuição da mortalidade.

Além das construções de veículos, aviões, navios, rádio, telefone. Com essas descobertas, se formam no mundo novas condições da economia globalizada e seus princípios de racionalidade técnica, baseado nas grandes produções e grandes consumos de produtos industrializados.

A estrutura física e cultural das cidades também sofreu modificação, o ritmo da vida das pessoas se acelera, surgem as grandes metrópoles. Tudo entra num ritmo mais rápido. Por causa da industrialização, sociedades tradicionalmente agrícolas se tornaram sociedades com ritmos mais velozes. Há a intensidade de transporte nas cidades, às comunicações se aperfeiçoam o trabalho agora é com linha de produção, tem que produzir mais, fazer mais.

Com o aumento da produção se inicia o aumento da procura por matérias-primas, levando as grandes potências mundiais a refazer a colonização, restabelecendo vínculos de dependência direta com as ex-colônias, com um domínio direto ou indireto.

As elites agora estavam com um pensamento moderno, cientifico cosmopolita. Nem todos estavam satisfeitos, os conservadores habituados às estruturas arcaicas se viram forçados a sair do caminho. Ocorreram várias revoltas no mundo, tivermos vários massacres, que foram garantidos pelas novas armas de repetição europeia, bombas incendiárias. Houveram revoltas na Índia, China, nas Américas, no Afeganistão e no Egito. Na América Latina tivemos guerras no Uruguai, Argentina e Paraguai; guerras feitas pela aliança Inglaterra e Brasil, com o intuito de controlar o território estratégico para o transporte de mercadoria, o Rio da Prata e a sua rede hidrográfica.

Surge uma nova elite no Brasil, podemos chamar de uma elite intelectualizada, que era formada pelas pessoas que tinham em suas mentes os modelos científicos, elas seriam responsáveis de mediar à integração do país com os novos termos de gestão internacional do capitalismo.

O Brasil, neste contexto histórico faz parte deste processo do Imperialismo, mas com uma forma de controle indireta. Ocorreram aqui, várias modificações sociais e culturais, como a abertura completa da economia brasileira para o capital estrangeiro, a libertação de escravos, a vinda de muitos imigrantes europeus para o Brasil. Iniciou um processo de europeirização nas cidades brasileiras. Essas mudanças trouxeram consigo muitas revoltas, como a Revolta de Canudos, que resultou n a morte de centenas de criança, mulheres e homens simples da roça que estavam confusos com o que estava acontecendo no Brasil.

Outro fato foi à transferência de milhares de negros do centro da cidade do Rio de janeiro, para as favelas com intuito de limpar a cidade, estes negros tiveram as suas casas destruídas e tiveram que morar nos morros.

Em contrapartida foram construídos salões, teatros, impressa, cinemas, as capitais iam se tornando civilizadas, imitando a Europa, o Brasil segue a cartilha e faz todo um processo de modificação das suas cidades para estar nos moldes europeus.

2.6 AUTORES E OBRAS NOTÁVEIS

Dentre os principais autores do Realismo no Brasil, estão Raul Pompéia, Visconde de Taunay e o principal deles, Machado de Assis. Entre as obras de Raul Pompéia, O Ateneu é, sobretudo, um exemplo impressionista na literatura brasileira. Alfredo de Taunay destaca-se na literatura regionalista. Sua obra-prima, Inocência, é transitória entre Romantismo e Realismo.

Machado de Assis contribuiu com grandes obras, como a introdutória do estilo Memórias Póstuma de Brás Cubas, sucedida por Quincas Borba e Dom Casmurro. As três envolvem adultério e apresentam inúmeros temas sob uma ótica crítica e irônica, característica do autor. As obras Memórias Póstumas de Brás Cubas e Dom Casmurro destacam-se por serem narradas em primeira pessoa, característica incomum no romance realista. Esaú e Jacó e Memorial de Aires figuram na fase filosófica e madura do autor, sendo, também, obras realistas.

O período do final do século XIX e inicio do XX, é marcado pela revolução cientifico – tecnológica que mostra ao mundo as novas invenções, esta revolução possibilitou o desenvolvimento de novas fontes de energia, eletricidade e petróleo, surge com essas novas capacidades de energia os campos de exploração industrial, os altos-fornos, novas fabricas de metalurgia, como o alumínio, níquel, cobre entre outro.

Há também o desenvolvimento nas áreas de microbiologia, bacteriologia e da bioquímica, que auxiliou as fabricas que produziam alimentos a conservá-los, além do desenvolvimento de medicamentos, assim havendo um aumento da natalidade e a diminuição da mortalidade.

Além das construções de veículos, aviões, navios, radio e telefone. Com essas novas descobertas se formam num mundo novas condições da economia globalizada e seus princípios de racionalidade técnica, baseado nas grandes produções e grandes consumos de produtos industrializados.

Iniciou-se neste processo a modificação de estrutura física e cultural das cidades, o ritmo da vida das pessoas se acelera, surgem as grandes metrópoles. A vida cotidiana entra num ritmo mais rápido, há a intensidade de transporte nas cidades, às comunicações se aperfeiçoam o trabalho agora é com linha de produção, tem que produzir mais, fazer mais.

Com o aumento da produção se inicia o aumento da procura por matérias-primas, levando as grandes potências mundiais a refazer a colonização, restabelecendo vínculos de dependência direta com as ex-colônias, com um domínio direto ou indireto. Sociedades tradicionalmente agrícolas se tornaram sociedades com ritmos mais velozes por causa da industrialização.

Esta novo mundo, que tinha novas ideias, modificou as elites que agora estavam com um pensamento moderno, cientifico cosmopolita. Mas houve neste momento varias revoltas que tentavam não aderir as estas novas ideias, estas novas praticas de cultura, as sociedades que eram habituadas com as estruturas arcaicas tiveram que sair do caminho, para dar espaço ao novo padrão mundial de vida. Foram varias as revoltas no mundo, tivermos vários massacres, que foram garantidos pelas novas armas de repetição europeia, bombas incendiárias.

Houveram revoltas na Índia, China, nas Américas, no Afeganistão e no Egito. Na América Latina tivermos guerras no Uruguai, Argentina e Paraguai, guerras feitas pela aliança Inglaterra e Brasil, com o intuito de controlar o território estratégico para o transporte de mercadoria, o Rio da Prata e a sua rede hidrográfica.

Surge também no Brasil uma nova elite, que era formada pelas pessoas que tinham em suas mentes os modelos científicos, elas seriam responsáveis de mediar a integração do país com os novos termos de gestão internacional do capitalismo.

Neste contexto histórico que o Brasil faz parte deste processo do imperialismo, mas com uma forma de controle indireta houve aqui varias modificações sociais e culturais, que foram abertura completa da economia brasileira para o capital estrangeiro, houve a libertação de escravos, a vinda de muitos imigrantes europeus ao Brasil. As cidades brasileiras começaram um processo de europeização das ruas do centro das cidades.

Este desejo de mudança que foi criada, feita a qualquer custo gerou a Revolta de Canudos, e posteriormente a morte de centenas de crianças e mulheres e homens simples da roça que estavam confusos com o que estava acontecendo no Brasil. Outro fato foi à transferência de milhares de negros do centro da cidade do Rio de janeiro, para as favelas com intuito de limpar a cidade, estes negros tiveram as suas casas destruídas e tiveram que morar nos morros.

Esse nova cara do Brasil, esta “faxina” de tira as pessoas pobres do centro das cidades foram para montar a Europa aqui no Brasil, realizar a construção de salões, teatros, impressa, cinemas, as capitais iam se tornado civilizado. Mesmos na maioria das intervenções foram às classes mais pobres que sofreram, mas todos neste período sentiram o impulso da participação na esfera pública e o recesso da esfera particular.

Este momento histórico é marcado com as grandes transformações estruturais econômicas, culturais, que mudaram o ritmo da sociedade, tudo se tornou mais rápido, a Europa se torna o modelo a ser seguindo, o Brasil segue a cartilha e faz todo um processo de modificação das suas cidades para está nos moldes civilizatórios.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Mediante o estudo realizado acreditam-se que o Realismo é visto etimologicamente como conhecimento da realidade, em todos os campos dos da ciência, considerado realismo ingênuo e crítico.

O realismo contribui no ramo da educação dentre seu histórico que vai do mundo moderno a evoluções de todas as épocas, no que aponta e defende a ciência, pautada nos fatos, relatos e acontecimentos entre o real e existencial de um todo ao universo, detendo os conhecimentos sólidos das ideias, fato investigativo ao mundo até os dias de hoje, na arte, na literatura, na filosofia e na educação.

A pesquisa tem caráter de validade a partir do alcance dos objetivos e as hipóteses desenvolvidos. Por isso sugerem-se propostas viáveis a novas pesquisas: Como o realismo é trabalhado hoje no âmbito escolar, com alunos do ensino fundamental, médio e superior? Como o realismo influencia na prática docente no século XXI , como forma de incentivo científico epistemológico para todos os envolvidos no campo da educação contemporânea.

REFERÊNCIAS

COUTINHO, Afrânio. Enciclopédia de Literatura Brasileira. 2. ed. São Paulo: Global; Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional; Departamento Nacional do Livro; Academia Brasileira de Letras, 2001.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Realismo_no_Brasil. Disponível em http://escritores-brasileiros.info/mos/view/Escritores_Brasileiros_do_Realismo_e_Naturalismo/Classificações epistemológicas na educação física: redescrições. Acesso em: 16 jan, 2015.

EPISTEMOLOGIA E EDUCAÇÃO: REFLEXÕES SOBRE TEMAS EDUCACIONAIS - paginas. uepa.br/mestradoeducacao/.../LIVRO%20EPISTEMOLOGIA%2.Acesso em: 16 jan, 2015.

Formação de Pesquisadores na pós-graduação em educação: embates ontológicos e epistemológicos - www.anped11.uerj.br/30/GT11-3294--Int.pdf

PENNA, Antônio Gomes. Introdução á Epistemologia. Coleção Introdução á Psicologia. Rio de Janeiro: Imago, 2000.

TCFC3 – 2011 – Filosofia das Ciências Neurais – Prof. Osvaldo Pessoa Jr.

MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA, Carmen Lúcia Ferreira Hygino, Isabel Cristina Cavalcante de Melo Alécio e Dra. Rosângela Lemos da Silva
Enviado por MARIA DO SOCORRO DE OLIVEIRA em 17/01/2015
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