Dilema de Shana
Shana Marie Pérez é a mãe de Thomas, de 5 anos, que frequenta a escola do condado de Jasper, no estado da Geórgia, EUA. Dia desses, por indisciplina - aparentemente por ter cuspido no rosto de um colega de classe - a diretora da escola decidiu punir o menor infrator por meio de um golpe de palmatória aplicado nas nádegas. E ela própria aplicaria a correção.
Shana, com seu celular à mão, filmou tudo e o vídeo ganhou o mundo. O menino foi que não aceitou o castigo de forma arrependida ou resignada. Esperneou como pode, até não poder mais. Afinal, além da diretora, a bibliotecária estava lá para imobilizar o petiz. Só o choro desconsolado lhe foi liberado, e tudo filmado.
O menino, segundo noticiado, teria a opção da suspensão, ao invés da coça. Entretanto, a desesperada mãe não temeu pelo pior: criança matar aulas nos EUA, a que eles chamam de truancy, pode dar cadeia para os responsáveis pelo menor. E Shana já conhece a experiência do que é estar do lado de dentro da grade. Com outros filhos em casa, uma nova detenção iria mais bagunçar o seu lar.
Curiosamente, a Suprema Corte dos EUA tem jurisprudência sobre o assunto firmada em 1977, onde aprova a punição corporal nas escolas do país.
Palmas à palmatória, Dona Honória?