Pierre Bourdieu: A teoria da violência simbólica cultural.

Bourdieu, grande filósofo e sociólogo.

Escreveu uma magnifica obra.

A cultura como produto da marginalização social.

Impregnada na educação como violência simbólica.

Trata-se de uma análise da educação como fato social e político.

Que dá legitimidade às regras do domínio político e econômico.

O que é então a etimologia determinada como violência simbólica.

Toda sociedade estruturada em torno de um sistema de relação econômica.

Justificadora do domínio de classes.

Desse modo, trata-se especificamente da ideologia liberal política.

Hoje especificamente entendido de neoliberalismo.

A violência simbólica trata-se uma de mistificação ideológica.

A difusão de uma anticultura como cultura.

Com efeito, a anticultura resulta de um sistema de relações simbólicas dissimuladas.

Com a finalidade de manter as relações de domínio.

Como acorre então a violência simbólica.

Por meio da reprodução do conhecimento de dominação.

Como se fosse um ato cultural.

O entendimento da cultura, como se fosse científica.

Em especial a cultura alienada.

Quando é apenas uma mistificação.

Dissimulada ideologicamente.

Produto da marginalidade cultural.

Sendo nesse caso, ausência de cultura.

Quem exerce a dissimulação, da cultura dominante.

Em defesa da ideologia neoliberal.

A classe dominante e seus agentes.

Motivo pelo qual a cultura oficial funciona pelo mecanismo da dissimulação.

Desenvolvendo pela violência simbólica a dominação cultural.

Fenômeno que funciona entre pessoas marginais culturalmente.

Sem padronização crítica epistemológica.

Os meios usados: escolas, religiões, meios de comunicação, arte e movimento literário.

Na escola a violência simbólica é institucionalizada.

Por meio da imposição arbitrária da cultura oficial.

Com efeito, as classes marginais.

O trabalho de inculcação arbitrária.

Cria na memória da pessoa marginal culturalmente.

Um habite social culturalmente subjugado.

De tal modo, determina a pessoa alienada.

Transforma-se imediatamente como cultura marginalizada.

Pois a razão pensante não consegue entender a lógica de funcionamento das relações de domínio.

A pessoa transforma em inútil socialmente.

Entretanto, não se entende desse modo, por ser um marginal cultural.

Tem em seu habitus, o produto da dominação interiorizada.

Como forma de atingir seu sucesso.

No entanto, por ter uma cultura marginal.

Não entende o sistema simbólico na memória.

Como caminho para construir seu fracasso.

Dentro do modelo de dominação, o que é um engano mistificado.

A educação a reprodução das desigualdades sociais.

O domínio econômico efetiva-se pela dominação cultural.

Com efeito, a pessoa não possui força cultural crítica para forjar a cidadania.

Portanto, a reprodução cultural, mantém a discriminação social.

O verdadeiro domínio é alienação cultural.

O indivíduo sem padronização cultural aceita a dominação.

Tendo como fundamento as relações supostamente normais.

Fenômeno é reproduzido pela escola.

por meios de ações pedagógicas.

Coordenação pedagógica.

Denomina-se a produção da marginalidade cultural.

A educação desse modo, não supera a marginalidade social.

Pelo contrário, é um instrumento de dominação cultural.

A educação nesse caso, é uma ilusão.

A forma pela qual é dissimulada ideologicamente.

Cumpre-se sua ação de marginalização.

Reforçando o fenômeno da marginalidade cultural.

Entre os dominados.

Mantendo a marginalização culturalmente.

Os excluídos economicamente.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 07/04/2017
Reeditado em 07/04/2017
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