As fantasias do destino.

A outra parte de Minas.

Por lá caminhei.

Senti nos pés os desfechos.

O tempo era distante, sempre imaginava.

O olhar contemplativo.

A mistura dos sonhos.

O brilho das folhas das árvores.

O barulho dos sapatos sobrepostos aos trilhos.

Uma voz doce e suave produzida por soluços.

A escuridão intensa.

A luz das estrelas.

O barulho da água.

O mimetismo da noite.

O encantamento do pontal.

O mundo.

Tantas partes divididas.

Todavia, uma delas melancólica.

O que somos.

O desértico silêncio.

A vossa misericórdia.

Quem vocês serão.

A imaginação.

Devo despertar das recordações.

Muito pouco tempo para o pensamento.

A realidade transcendendo a metafísica.

Reconheço a majestosa fenda.

Ao delírio dos cantos assombrados.

Sem história, o canto dos desesperados.

Apenas um copo de leite.

Nesse momento devo dormir.

Pensando na beleza do infinito.

Edjar Dias de Vasconcelos.

Edjar Dias de Vasconcelos
Enviado por Edjar Dias de Vasconcelos em 24/11/2017
Reeditado em 25/11/2017
Código do texto: T6181233
Classificação de conteúdo: seguro