CENTRO DE EDUCAÇÃO ANHANGUERA

CURSO DE PEDAGOGIA

 

 

 

 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA EDUCAÇÃO

 

 

 

 

 

 

Ribeirão Preto

2019

 

 

 

 

ARIANA LIMONTA SOARES

 

 

 



 

 

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DA ARTE NA EDUCAÇÃO


 

Artigo apresentado à Anhanguera-Uniderp, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina Projeto Integrador da 7ª série do Curso de Pedagogia.

 

Tutor a Distância: Silvana Roque 

 

 

         RESUMO

 

 

 

  Busca-se nesse presente trabalho responder à questão que se refere a abordagem da Arte educação no Ensino Fundamental e também na Educação Infantil, cuja finalidade é possibilitar um olhar que dê o real valor ao ensino da disciplina de Arte a crianças. O trabalho justifica-se por contribuir para que muitos profissionais da educação que atuam na área da arte reflitam sobre os avanços da disciplina de artes como especialidade obrigatória, e também perceber a seriedade da disciplina na educação de crianças e adolescentes, mais especificamente que estão cursando o Ensino Fundamental e a Educação Infantil. O primeiro capítulo desse trabalho apoia-se nas referências bibliográficas nos apresentando a história da Arte educação. Faz-nos pensar a propósito de como o ensino da arte é estabelecido pelos PNCs, como a disciplina de Arte é contemplada perante o espaço escolar e como se deram as transformações perante as leis e acontecimentos educacionais acerca da Arte educação. O segundo capítulo segue contemplando o lugar da Arte educação e a Arte como ciência. Abrange ainda sobre a arte no ensino fundamental.  O trabalho é encerrado tendo como último item as considerações finais.  A metodologia utilizada foi a busca em referências bibliográficas com autores que discorrem sobre a temática, tais como Barbosa, Duarte Junior, Ferraz e Fusari e Lowenfeld, denttre outros e ainda as legislações pertinentes.

 

Palavras chave: Arte. Educação. Ensino Fundamental. Educação Infantil.

 

 

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO..................................................................... 4

DESENVOLVIMENTO.......................................................... 6

1-CONQUISTAS E REALIDADES DA ARTE EDUCAÇÃO.......................6

1.1 Uma breve história do ensino de Arte no Brasil...............................6

2-O LUGAR DA ARTE EDUCAÇÃO..........................................................11

2.1 A arte como conhecimento................................................................11

2.2 A Arte na educação............................................................................14

2.3 A Arte no Ensino Fundamental........................................................ 16

MATERIAL E MÉTODOS.. ........................................................................17

REFERÊNCIAS......................................................................................... 20

 

 

INTRODUÇÃO

 

A Arte, seja ela de qualquer gênero, contribui muito para desenvolver na criança um modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação de apreciar e conhecer as formas produzidas (OLIVEIRA, 2015).

Esse trabalho enfoca como a Arte pode ajudar crianças no seu processo ensino aprendizagem e como o professor pode introduzi-la nas aulas para que esta seja proveitosa, bem como a origem e o desenvolvimento da mesma. A criança que conhece a Arte estabelece relações mais amplas com o conteúdo que estuda.

Nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Arte, que é um referencial desse componente curricular, sob um olhar de uma ação governamental, uma análise pode evidenciar que existe um prestígio provinda da importância da Arte e atividades artísticas no desenvolvimento de crianças e jovens, ainda incluindo a Arte como parte do currículo obrigatório da educação básica e não apresentando a subdivisão da disciplina em que a teoria é aplicada separadamente da atividade artística.

Dessa forma, busca-se na pesquisa para o artigo, por meio de uma abordagem teórica, debater a questão que se refere a abordagem da Arte educação no ensino fundamental e educação infantil, cuja finalidade é possibilitar um olhar que dê o real valor ao ensino da disciplina de Arte para as crianças desses níveis de ensino.

A pesquisa apresenta em seu corpo o paradoxo de como foi concebida a disciplina de Arte. A mesma é perfilhada pelo PCN no mesmo grau de igualdade das outras disciplinas, mas continua numa situação marginal, em que os docentes muitas vezes não conseguem legitimá-la.

O trabalho justifica-se por contribuir para que muitos profissionais da educação que atuam na área da Arte reflitam sobre os avanços. Desse componente curricular como especialidade obrigatória, e também perceber a seriedade da disciplina na educação de crianças e adolescentes, mais especificamente que estão cursando o Ensino Fundamental e também Educação Infantil.

Se por um lado estamos apoiados na ação governamental da literatura do PCN de Arte, por outro, autores e pesquisadores enfatizam em suas publicações a condição vivenciada no exercício, de desvalorização do ensino de Arte no Brasil.

Os profissionais da educação necessitam ampliar suas especialidades, para que o aluno não apenas fique com o pensamento centralizado no que o docente quer, mas também vá à busca das suas conquistas e de seus aprendizados para o seu crescimento interior.

Segundo Santos (2007, p. 24) “Educar não se limita a repassar informações ou mostrar apenas um caminho que o professor considera correto, mas é ajudar a pessoa a tomar consciência de si mesma, dos outros e da sociedade”.

 O objetivo geral da pesquisa é verificar a contribuição da Arte no processo ensino aprendizagem do aluno e a importância da Arte Educação.

Assim sendo algumas questões norteadoras são o ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho. Questões tais como: qual a importância da Arte no processo ensino aprendizagem do aluno? A Arte colabora para que o aluno se desenvolva em alguns aspectos?

Dessa forma, espera-se que a temática possa contribuir para a ampliação do conhecimento desse componente curricular nas escolas e na formação dos alunos. A metodologia adotada para esta pesquisa será por meio de referências bibliográficas, onde alguns autores renomados interpretam e discutem o tema proposto, de forma a ter-se um melhor entendimento da temática.

 

Desenvolvimento

 

1.  CONQUISTAS E REALIDADES DA ARTE EDUCAÇÃO

 

Essa etapa do trabalho se propõe a discutir sobre a breve história da Arte educação no Brasil, de acordo com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) e de alguns autores, bem como os progressos acontecidos nessa área. 

 

1.1 Uma breve história do ensino de Arte no Brasil

 

A Arte já pode ser identificada desde os primatas, quando os homens daquela época ilustravam nos paredões das cavernas e grutas, quando desenhavam seus rituais e acontecimentos disseminando e compartilhando sua cultura e seus aprendizados.

Nas linhas abaixo é discorrido sobre a sobre a história do ensino de Arte no Brasil, baseada unicamente na publicação da autora Barbosa, (2002), pois, seu livro é satisfatório para a abordagem da pesquisa.

Primeiramente a Arte educação no Brasil foi iniciada no Brasil enquanto ainda Colônia. A burguesia para firmar seu status social, buscava por meio da Arte uma maneira de consolidar a cultura europeia no Brasil.

Já a música, teatro e dança iniciou-se através da Companhia de Jesus, os jesuítas catequizavam os moradores indígenas do Brasil através de tais linguagens da Arte.  E tempo depois foi fundado escolas de origem religiosas que incluíram o ensino de Arte como matéria curricular. O ensino de Arte era, principalmente, repassado para as meninas de classe alta, e, as moças que o desenvolvia bem os trabalhos artísticos e conhecia sobre a história da Arte era sinônimo de educação elegante e valorizada.

Segundo Barbosa (2002) somente no século XIX D. João VI traz para Brasil a primeira Academia de Belas Artes, tal fato foi concretizado graças ao projeto que o mesmo trouxe, denominado “Missão Francesa”, que foi um grupo de artistas franceses, que vieram para o Brasil no início do século XIX, revolucionando as Belas artes, por meio da introdução do sistema de ensino superior acadêmico, o que fortaleceu o Neoclassicismo. Joachin Lebreton era quem liderava esse grupo, apoiado por Dom João VI. No entanto o trabalho frutificou apenas tempos depois, já que encontrou resistência na tradição barroca e ainda escassez de recursos financeiros, além de intrigas políticas.

Entretanto, apenas após dez anos é que começou a funcionar a academia de Belas Artes que tinha como objetivo democratizar o ensino de Arte no Brasil que antes apenas atendia a elite. No Brasil, pensando-se nos aspectos da Arte dentro da educação, somente em 1971 foram configurados os objetivos e o currículo firmado na Lei Federal nº 5692 denominada Lei Diretrizes e Bases da Educação (LDB) (BARBOSA, 2002).

Até pouco tempo Arte não era reconhecida como parte importante em relação ao aspecto cognitivo.  Este ensino era identificado apenas pela visão humanista e filosófica que fazia parte das tendências tradicionais que envolvia, as seguintes disciplinas: desenho, artesanato, música, teatro que faziam parte dos programas que as escolas desenvolviam e, levando em conta que era preciso transmitir a cultura predominante do local da escola. Mas com a LDB de 1996 esse ensino ficou garantido neste contexto (FERRAZ e FUSARI, 1993).

Segundo Ferraz e Fusari (1993, p.57) nos dez anos anteriores à Lei Federal nº 5692/71 o Brasil vivenciava o estilo pedagógico tecnicista, originária dos Estados Unidos. Esta educação tecnicista opera no aprimoramento do sistema capitalista, e articula-se com o sistema produtivo, que tem empenho na formação de indivíduos capacitados para atuar no mercado de trabalho, com esse ponto de vista valorizava-se muito mais a técnica do que o docente. O professor limita-se a ser apenas um especialista que serve de elo entre conhecimento científico e aluno. Nesse período o espírito crítico e reflexivo não é contemplado nas escolas.

Como essa tendência valoriza apenas aspectos da industrialização, Barbosa (2002, p. 171) cita que nesse período, a Arte educação encontrava-se num impasse, pois, a mencionada lei firmava o ensino de Artes como item curricular, contudo, na época não existia nas universidades cursos de Arte educação, já que os únicos docentes que existiam eram formados pelas escolinhas de Artes e para lecionar nas escolas a partir da 5º série era exigido grau universitário.

Para resolver essa divergência, em 1973 foi criado pelo governo, cursos de licenciatura curtas, porém, polivalentes. Em apenas dois anos os alunos eram licenciados para atuar nas áreas de música, Artes visuais, teatro, desenho, dança e desenho geométrico. Os docentes formados pelo curso de licenciatura curta poderiam lecionar em todas as áreas da educação artística ao mesmo tempo, no ensino fundamental I e II e em muitos casos até no ensino médio (BARBOSA,2002, p.172).

Diante disso, a disciplina de educação artística não era aplicada com plena eficiência em sua prática, enfraquecendo sua posição efetiva como área curricular. A Lei Federal 5692 do ano de 1971 não delimitava o que exatamente necessitava ser ensinado, como também, não abordava como os temas deveriam ser tratados com os alunos. Percebe-se que essa lei se estabeleceu precipitadamente, a mesma não proporcionava o alicerce necessário para os educadores, impunha que todos os arte-educadores tivessem que obter diploma de universidade e entrou em vigor sem base necessária. A estratégia usada para preencher tal necessidade foi criação de licenciaturas curtas e polivalentes, e o resultado foi professores de Artes sem plena qualificação para lecionar conforme previa a lei. E assim, o ensino de Artes inicia o processo de dificuldade pedagógica.

Neste período, apesar da disciplina já estar inclusa como componente curricular, ainda era concebida como atividade, como enfatiza Barbosa (2002, p. 172):

 

O sistema educacional não exige notas em Artes porque Arte educação é concebida como uma atividade, mas não como uma disciplina de acordo com interpretações da lei educacional 5692.Algumas escolas exigem notas a fim de colocar Artes num mesmo nível de importância com outras disciplinas; nestes casos, o professor deixa as crianças se auto avaliarem ou as avalia a partir do interesse, do bom comportamento e da dedicação ao trabalho.

 

 A mesma autora ainda afirma que é pertinente ressaltar a apreciação artística e histórica da Arte. No entanto o tema não tem muito espaço na escola, designadamente na disciplina de Artes visuais e no trabalho interdisciplinar. Geralmente quando apresenta algum espaço, não há insumo suficiente para que o professor desenvolva o tema.

 

Apreciação artística e história da arte não têm lugar na escola. As únicas imagens na sala de aula são as imagens ruins dos livros didáticos, as imagens das folhas de colorir, e no melhor dos casos, as imagens produzidas pelas próprias crianças (BARBOSA, 2002, p.172).

 

 

A partir da década de 1980 surge no país a conscientização em torno do ensino de Artes nas escolas, mais especificamente em relação à disciplina de educação artística.  Segundo Barbosa (2005, p.33) é nas instituições escolares que se pode aprender a linguagem da Arte que implica desenvolvimento das dimensões sociais, como desenvolvimento de técnica, crítica e criação, e, portanto, o desenvolvimento do ato de “ver” que está associado a princípios estéticos, éticos, históricos. 

Para entender a Arte no ambiente da educação é preciso entender que os pressupostos desta nos anos 80 e 90, não davam prioridade para o conhecimento. Nessa época eram priorizadas apenas as questões psicológicas, afetivas e emocionais e os conteúdos relacionados a Arte eram voltados para a cultura e a estética. Era evidente que o ensino de Artes não poderia ficar como estava, pois, da maneira como era aplicado não contribuía para uma educação estética.

Na década de 90, o Ministério da Educação (MEC) lança uma coleção de cadernos, denominada de Caderno do Professor da Pré Escola, abordando a Arte, com incorporação de um ato reflexivo, assim a disciplina deixa de ser considerada apenas como atividade prática e de lazer. No entanto as abordagens temáticas e psicológicas ainda continuavam.

Com o aparecimento da LDB nº 9394 do ano de 1996, revogam-se todas as retificações anteriores e a Arte é estabelecida como obrigatória no ensino básico, com ênfase no acesso da formação cultural dos alunos. Então passa-se a identificar a área como Arte e não mais como Educação Artística. Conforme consta em seu Capítulo II, artigo 26, parágrafo 2º: “O ensino da Arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos” (BRASIL, 1996).

A Lei então renova e apresenta avanços aos quesitos relacionados às Artes e culturas em geral. Fazendo uma resumida análise entre a LDB nº 9394 de 1996 e a 5.692/71, percebe que a primeira aborda em relação à obrigação da Arte como uma disciplina enquanto a Lei 5.692/71 apresenta o ensino de educação artística como atividade e não como especialidade curricular, e ainda estabelecia para os Arte educadores o encargo de lecionar todas as linguagens da Arte, ou seja: música, teatro, Artes visuais, desenho, dança e desenho geométrico. A LDB 9.394/96, também estabelece a obrigatoriedade da matéria de Artes no currículo com carga mínima estipulada de duas horas por semana, apresentando também os conteúdos a ser aplicados.

Duarte Junior (1997) aponta avanços da LDB 9394/96 sob a de 5692/71, tais como: a obrigatoriedade do ensino de Artes em todas as séries iniciais com carga mínima de duas horas semanais para cada área (música, teatro, dança e Artes Visuais).

Na teoria, com a Lei 9.394/96 muitos avanços foram contemplados, almejando-se desenvolver em classe com a prevista criação de um espaço de aprendizagem estético e cultural. Contudo, os benefícios da Lei 9.394/96 não são efetivamente realizados na prática, pois a disciplina de Artes nunca alcançou um patamar de importância diante as outras disciplinas.

Esse fato é afirmado por Sampaio (2004, p.65) que relata que a estrutura escolar acaba por eleger disciplinas avaliadas mais importantes que são mais cobradas no contexto de ensino. Nesta situação a disciplina de Artes vivencia um paradoxo: se por lado tem apoio da legislação, por outro, sofre a desvalorização perante as demais disciplinas.

Sampaio (2004, p. 65) evidencia que entre os conteúdos mais valorizados do currículo, os problemas de aprendizado contribuem para a reprovação dos alunos, ou seja, matéria com objetivos característicos, resultado a serem atingidos e disposição a uma avaliação limitadora de progressão dos alunos, são as disciplinas que recebem mais atenção do que as outras.

 Entretanto, pode-se constatar que progressos expressivos foram atingidos conforme fazer parte nos PCNs (Brasil, 1998, p. 28): “É com esse cenário que se chega ao final dos anos 90, mobilizando diferentes tendências curriculares em Arte”.

 Nos dias atuais, mais especificamente após o ano 2000, a Arte passa a propiciar algumas reflexões acerca do profissional de Arte que passa a organizar um espaço de cultura, que amplie os conhecimentos das crianças e as possibilidades de expressões e não seja somente um ministrador de aulas fragmentadas.

Assim, pode-se dizer que a Arte já foi considerada como uma disciplina de entretenimento, ou seja, momento que a criança se desenvolvia emocionalmente. Hoje, passada muitas transformações, há um comprometimento com as ações educacionais, com o desenvolvimento dos profissionais da área e ainda leva em conta aspectos cognitivos dos alunos, além dos culturais. Nesse contexto, cabe aos profissionais da Arte refletir sobre as próprias práticas pedagógicas, tendo como papel de cidadão, protagonizar a história, organizando ações para a formação integral dos seus alunos.

2. O LUGAR DA ARTE EDUCAÇÃO

 

            O capítulo abaixo apresenta a importância real do componente curricular de Arte no desenvolvimento e formação do ser humano, além de demonstrar exatamente o que é esperado da disciplina de Arte em relação aos PCN’s de Arte do Ensino Fundamental e Educação Infantil.

 

2.1 A arte como conhecimento

 

A matéria de arte, assim como as outras disciplinas e seus conteúdos deve ter seu espaço respeitado, já que abrange o pensamento humano, expressando e despertando a sensibilidade criativa, a apreciação estética, e o entendimento dos fatos.

De acordo com Barbosa (2005), a arte promove o desenvolvimento psicomotor da criança, bem como complementa a comunicação entre educador e educando. O contato com a Arte na escola é essencial não para formar artistas, mas para formar o conhecedor, fruidor e o decodificador de obras de Arte nas suas diversas demonstrações. É na instituição escolar que os alunos têm contato e ingresso à Arte. Mesmo que seja apenas uma parte da Arte que é acessível à maioria dos estudantes.

Para Duarte Junior (1991, p.77) entende-se que a Arte é a maneira em que podemos exalar nossos sentimentos e também um meio de melhoras para outros processos racionais de aprendizagem. Duarte Junior (1991, p.77) ainda faz referências que o entendimento da Arte educação pretende dar sentido à vida, isto é, a finalidade da disciplina não é apenas a apreciação, mas sim a valorização da relação que existe entre a razão e a emoção. Sobretudo como menciona Duarte Junior (1991, p. 77) “a Arte mantém acesa a imaginação e a utopia”.

Com visão semelhante aos objetivos do PCN de Arte em relação a afirmação seguinte, “explorar e experimentar possibilidades das linguagens artísticas” o autor Lowenfeld (1977, p.15) afirma que, a Arte desempenha um papel potencialmente vital na educação das crianças. Diz assim: Desenharpintar ou construir constituem um complexo em que a criança reúne diversos elementos de sua experiência, para formar um novo e significativo todo (LOWENFELD,1977, p.15).

Lowenfeld (1977, p. 116), desenvolveu suas pesquisas tendo como alicerce o desenvolvimento da habilidade de criação, sensibilidade e apreciação estética do sujeito, nesse aspecto a disciplina de Arte é a mais direcionada para auxiliar o aluno a encontrar seus sentidos.

 

Assim, a educação deveria ter como seu objetivo principal o desenvolvimento da sensibilidade perceptual, pois quanto maior for a oportunidade para desenvolver uma crescente sensibilidade e maior a conscientização de todos os sentidos, maior será também a oportunidade de aprendizagem.[...] Num sistema educacional bem equilibrado, em que o desenvolvimento do ser total é realçado, o pensamento, o sentimento e a percepção do indivíduo devem ser igualmente desenvolvidos, afim de que possa desabrochar toda a sua capacidade criadora em potencial. (LOWENFELD, 1977, p. 17 -18).

 

Dessa forma Ferraz e Fusari (1993, p. 15), enfatizam em relação importância que é dada a Arte desde os primórdios, quando mencionam que:

 

Primeiramente, é a importância devida à função indispensável que a Arte ocupa na vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna um dos fatores essenciais de humanização. O fundamental, portanto, é entender que a Arte se constitui de modos específicos de manifestação da atividade criativa dos seres humanos ao interagirem com o mundo em que vivem, ao e conhecerem e ao conhecê-lo.

 

 

Ainda em relação ao tema da importância da Arte para a humanidade, as autoras Ferraz e Fusari, (1993, p.15) contemplam a Arte como fator que levou o desenvolvimento e o processo de civilização, já que elas acreditam que a Arte promove um ambiente de entrosamento do homem consigo próprio, como também do homem em relação ao meio que está inserido. Essas autoras colocam que o homem já nasce inserido em meio a variadas amostras artísticas, principalmente, de origem sociocultural: Logo ao nascer, passamos a viver em um mundo que já tem uma história social de produções culturais que contribuem para a estruturação de nosso senso estético.

Esse fato é importante, pois diz respeito às manifestações culturais regionais que cada sujeito possui e que deva ser respeitado em qualquer ambiente e especificamente na escola.

Ferraz e Fusari (1993, p.16) ainda abordam sobre as relações e interações do indivíduo quando realiza um trabalho artístico, apontando que “é nesse momento que ocorre a capacidade de desenvolvimento cognitivo, em particular para os estudantes”. Acredita-se que é num ambiente de criação que o estudante desenvolva interação e senso crítico.

No âmbito da discussão do assunto “importância da Arte na escola”, os PCNs de Arte do ensino fundamental, é de extrema pertinência, pois, aborda o que exatamente a escola espera dos alunos em seus anos escolares. A ação governamental reconhece a importância da Arte na formação e desenvolvimento de crianças e jovens, e inclui a disciplina como componente curricular obrigatório da educação básica. Ainda almeja que os alunos desse ciclo sejam capazes de:

 

• experimentar e explorar as possibilidades de cada linguagem artística;

• compreender e utilizar a Arte como linguagem, mantendo uma atitude de busca pessoal e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a investigação, a sensibilidade e a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

• experimentar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em Arte (Artes Visuais, Dança, Música, Teatro), de modo que os utilize nos trabalhos pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os culturalmente;

• construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, sabendo receber e elaborar críticas;

• identificar, relacionar e compreender a Arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, conhecendo, respeitando e podendo observar as produções presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos de diferentes grupos culturais;

• observar as relações entre a Arte e a realidade, refletindo, investigando, indagando, com interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e apreciando Arte de modo sensível;

• identificar, relacionar e compreender diferentes funções da Arte, do trabalho e da produção dos artistas;

• identificar, investigar e organizar informações sobre a Arte, reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias;

• pesquisar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas, obras de Arte, fontes de comunicação e informação (BRASIL, 1998, p.48).

 

Para que se atinjam tais objetivos, é necessário estabelecer a integração do conhecimento do aluno. O papel do professor pode ser entendido como: encantar, motivar, provocar e seduzir o educando entusiasmá-lo pelo tema de seu estudo, mesmo em situações comuns do cotidiano. Tais papéis não são amorfos, ou preestabelecidos; como somos educadores e educandos simultaneamente e essa condição de sabê-los e sê-los, na convivência diária, nos enriquece, anima e alimenta a expectativa de um convívio fraterno, sempre em busca de felicidade e justiça para todos. A Arte e a música, com todos os seus desdobramentos e possibilidades, são parte valiosa nesse processo.

            Na escola o educador pode e deve utilizar-se de recursos enquanto meio e fim, e parte da natureza humana para efetivar-se, como música, teatro, jogos dramáticos, dança, pintura, escultura, poesia e toda forma de arte que acreditamos ser inerente à natureza humana.

 

    1.  A Arte na educação

  Poderia se definir educação como “o conjunto das influências do ambiente social e cultural sobre o sujeito” (SAMPAIO, 2004) e segundo Ferraz & Fusari, (1993) Como fazer / trabalhar / construir; Como conhecimento; Como sentimento / expressão.

            Neste sentido, pensar a educação com Arte não deve restringir-se a entendê-la como estando circunscrita apenas ao âmbito da escolarização, mas também em qualquer ambiente em que a criança se encontra, portanto, a Arte está no cotidiano.

            A Educação, com todas as suas formas de encantamento e seus pressupostos éticos, contribui para a construção da cidadania, nas mais diversas linguagens, superando diferenças sociais, faixas etárias, etnias, religiões, culturas e contextos tecnológicos, pois é basicamente na educação que descobrimo-nos seres com responsabilidades individuais e sociais - somos parte de um todo e nossas ações locais revelam a nossa inserção e compromisso com nossos semelhantes, o que nos humaniza. Uma experiência educacional bem-sucedida, desenvolve valores importantes que contribuem sensivelmente para a construção da cidadania.

            É no processo educacional, o qual acreditamos que deva ser pleno, transcendente e transdisciplinar, que nos revelamos responsáveis em todas as dimensões da vida cotidiana e que identificamo-nos como seres humanos, com os valores que nos humanizam: a ética, a convivência suportável e saudável, os quais podem e devem ser construídos diariamente.

            Portanto, há a necessidade de comunicarmos essa integração de valores. O papel do educador seria, provavelmente, encantar, motivar, provocar e seduzir o educando entusiasmá-lo pelo tema de seu estudo, mesmo em situações triviais do dia a dia. Tais papéis não são amorfos, ou preestabelecidos; como somos educadores e educandos simultaneamente e essa condição de sabê-los e sê-los, na convivência diária, nos enriquece, anima e alimenta a esperança de uma convivência fraterna, sempre em busca de felicidade e justiça para todos. A Arte e a música, com todos os seus desdobramentos e possibilidades, são instrumentos valiosos nesse processo.

            No processo educacional o educador pode e deve utilizar-se de recursos enquanto meio e fim, e parte da natureza humana para efetivar-se, como música, teatro, jogos dramáticos, dança, pintura, escultura, poesia e toda forma de Arte que acreditamos ser inerente à natureza humana.

            Esse processo se dá em todos os níveis de educação, sejam eles, formais ou não formais, e acontece de modo constante e simultaneamente em ambientes diversos, sejam eles acadêmicos, familiares ou não, ou até mesmo nos lugares mais simples, de acordo com o ambiente em que a criança convive.

            Se partirmos do princípio que somos seres inacabados, admitindo nossas deficiências psico-sociolinguística, é no processo educacional que nos tornaremos semeadores de um novo tempo, e, utopicamente, cidadãos plenos, humanizados.

            Uma cosmovisão, que contemple a Arte e a música como conhecimento e como parceiras transdisciplinares na educação, seria imprescindível para uma concepção de mundo com novos paradigmas que pressupõem que sejamos sujeito e protagonistas de uma nova história. Historicidade essa, repleta de vida, de valores éticos, realizada, desfragmentada, cheia de criatividade, que supere a visão míope de sabedoria do ocidente, que faça emergir novos paradigmas a partir do diálogo das ciências físicas, biológicas e humanas e que estimule essa integração e transcendência.  Em resumo a Arte educação prevê este encontro.

Segundo Nascimento (2012), a Arte em si não se propõe somente em formar artistas, cada aluno faz sua Arte, canta, dança, movimenta-se, pinta, desenha espontaneamente. Se o professor determina o que se deve fazer em Arte ele estará limitando a criação e a sua imaginação. Em muitas escolas brasileiras utilizam-se ainda o processo do desenho mimeografado como um estereótipo para as crianças colorirem. Enquanto que cabe ao professor estimular, incentivar os alunos a se expressarem de forma livre conforme sua capacidade criadora.

            Felizmente não é maioria das escolas que ainda passam a folha mimeografada para o aluno, e se passam, creio que não é com o intuito de somente passar o tempo, a maioria sim tem um novo foco para Arte. As escolas têm manifestado a influência das tendências ocorridas ao longo da história do ensino da Arte.

            Quando o professor inicia o trabalho com Arte é importante que incentive a criação livre, através da imaginação da criança e da utilização de material bastante diversificado, respeite e valorize o trabalho espontâneo do aluno, oriente os alunos quanto à limpeza do ambiente, das roupas e dos objetos de trabalho, quanto à economia, à ordem ao retirar e guardar o material, assim como o seu uso adequado (OLIVEIRA, 2015).

            Cabe ao professor também escolher os modos e os recursos didáticos adequados para apresentar as informações de como será realizado determinado trabalho, pois os trabalhos artísticos envolvem a aquisição de códigos e habilidades, que o aluno passa a querer dominar para incorporar em seus trabalhos.     

            O próprio ato de criação artística é um momento riquíssimo, ao colocar a criatura em contato com seus símbolos e significados muitas vezes inconscientes, para transmitir um estado interior.

            A Arte na educação propõe algumas habilidades a desenvolver. Segundo Brasil (1998) nos PCNs de Artes são elas:

  • Interagir com material, instrumentos e procedimentos variados em Artes;
  • Construir uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal, respeitando a própria criação e a dos colegas;
  • Compreender e saber identificar a Arte como fato histórico, contextualizando-a nas diversas culturas.
  • Observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade, indagando, discutindo, argumentando e apreciando a Arte de modo sensível;
  • Identificar e compreender a função e os resultados do trabalho artístico, reconhecendo na própria experiência de aprendiz aspectos do processo percorrido pelo artista;
  • Buscar e organizar informações sobre a Arte em contato com artistas, documentos e acervos, reconhecendo e compreendendo a variedade de produtos artísticos e concepções estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

 

            A Arte tem quatro eixos como articuladores do processo ensino aprendizagem. Artes visuais, música, teatro e dança. Dentro das Artes Visuais podemos destacar algumas formas de expressão plástica; desenho, pintura, recorte, alinhavo, tapeçaria, colagem, modelagem, construção, dobradura e montagem.

 

 

2.3 A Arte no Ensino Fundamental

 

Fazendo referências ao Ensino Fundamental, o ensino da Arte deve-se fazer presente como disciplina obrigatória, como em qualquer nível da educação básica, notando assim a importância desta para esse nível da educação.

A Arte se tornou uma disciplina de fundamental importância para a formação da criança. Da Educação Infantil até os anos finais do Ensino Fundamental, esta auxilia de forma a levar o aluno a ter autonomia nos trabalhos quando se interage com a linguagem da Arte (NASCIMENTO, 2012).

O PCN faz a seguinte consideração sobre a Arte no Ensino Fundamental:

Nesse momento, além de ter aprendido sobre as normas e convenções das distintas linguagens artísticas, o aluno pode interpretá-las, reconhecer com mais clareza que existe contextualização histórico-social e marca pessoal nos trabalhos artísticos e é nesse sentido que inclui esses componentes nos próprios trabalhos. Essa marca ou estilo próprio agora realizados com intenção, aliados ao prazer em explicitar seus argumentos e proposições poéticas, surgem agora como ingredientes fortes e conscientes e fazem parte dos valores da cultura dos jovens (BRASIL, 1998, p.61)

 

Essa afirmação deve ser adaptada para o ano em que o professor ensina. No Ensino Fundamental os alunos desenvolvem trabalhos individuais e mesmo coletivos com mais autonomia. A Arte nesse contexto pode desempenhar o papel de desenvolver o espírito de equipe dos alunos, fortalecer os valores particulares e extraescolares.

Assim sendo o lugar da Arte educação no Ensino Fundamental, bem como na Educação Infantil, deve ser um espaço que privilegie o aluno em vários aspectos para que este se desenvolva cognitivamente, emocionalmente, entre outros, e de forma plena.

MATERIAL E MÉTODOS

 

Assim, o trabalho será desenvolvido através de pesquisa bibliográfica, que contribuem sobre o tema da importância da Arte no desenvolvimento das crianças, dentre os autores que abordam o tema.

 A pesquisa acerca dos temas será realizada de forma que o leitor entenda o que é a Arte e qual a importância desse componente curricular para a vivência da criança e para o desenvolvimento do processo ensino aprendizagem.

Todo o referencial teórico abordado irá de encontro a prática pedagógica, especialmente no que se refere a questão de refletir sobre a prática no cotidiano por meio de autoquestionamento, fazendo jus a busca da não rigidez na execução de um plano de aula, que contenha a Arte como conteúdo principal, contemplando a transversalidade de temas e a interdisciplinaridade, buscando melhorar a receptividade por parte de cada criança.

O primeiro capítulo desse trabalho apoia-se nas referências bibliográficas nos apresentando a história da Arte educação. Faz-nos pensar a propósito de como o ensino da Arte é estabelecido pelos PNCs, como a disciplina de Arte é contemplada perante o espaço escolar e como se deram as transformações perante as leis e acontecimentos educacionais acerca da Arte educação.

O segundo capítulo segue contemplando o lugar da Arte educação e a Arte como ciência. Abrange ainda sobre a Arte no ensino fundamental.

O trabalho é encerrado tendo como último item as considerações finais que originou-se primeiramente pela curiosidade em decifrar o porquê na prática o ensino de Ate desvalorizado perante outras matérias e finalizou-se estabelecendo as relações para a compreensão mais ampla entre o contexto apresentado pelo PCN e o lugar que a disciplina de Arte deve exerce no ensino fundamental.

 

     CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

Através deste estudo pode-se concluir que a Arte passou por muitas mudanças, que podem ser avaliadas positivas para chegar a ser reconhecida como disciplina obrigatória que colabora no desenvolvimento cognitivo do aluno. Assim como a pesquisa demonstra a Arte não só ajuda na questão do ensino aprendizagem, integrando o aluno com o processo, mas também faz com que esse aluno se descubra e descubra suas potencialidades e capacidades que muitas vezes não seria desvendada em meio a tantos problemas pessoais e de caráter escolar.  

Na Arte a criança revela o quanto tem valor. Todo ser humano tem potencialidade, o que falta é a descoberta desta. E se o aluno ainda não descobriu, com certeza fará isso através do desenvolvimento da Arte, onde suas competências ficarão nítidas tanto para ele quanto para as pessoas envolvidas.

É também através da Arte que o aluno vai desenvolver-se num processo contínuo, seja no seu domínio do conhecimento artístico, no seu próprio processo criador e estético por meio de formas artísticas, seja no contato com obras de Arte ou por meio de outras formas presentes nas culturas ou na natureza.

A educação em Arte propicia por meio das experiências das pessoas, do meio em que vivemos, do fazer e movimentar, o desenvolvimento do pensamento artístico, ampliando a sensibilidade, a reflexão, a imaginação e apreciação, pois a Arte ensina que é possível transformar continuamente a existência e que é necessário mudar referências a cada momento, ser flexível e descobrir capacidades inatas. Recursos estes que são indispensáveis para compreender outras áreas do currículo e do conhecimento humano.

 

REFERÊNCIAS

 

BARBOSA, Ana Mae. Arte-educação no Brasil. São Paulo. Editora Perspectiva. 2002.

 

BARBOSA, Ana Mae.  A imagem no ensino da arte. Editora Perspectiva. São Paulo, 2005.

 

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BRASIL, Ministério da Educação, Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Fundamental II. Artes. Brasília: MEC, 1998, p.48.

 

DUARTE JUNIOR, João Francisco. Por que arte-educação? 15ª Edição. São Paulo: Papirus Editora. Coleção Ágere. 1991.

 

DUARTE JUNIOR., João Francisco. Itinerário de uma crise: a modernidade. Ed. UFPR, 1997.

 

FERRAZ, Maria Heloísa Corrêa de Toledo; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do ensino de arte. São Paulo: Cortez, 1993.

 

LOWENFELD, Viktor. A criança e sua arte. Editora Mestre Jou, 1977.

 

NASCIMENTO, Vanderléia Santos de Jesus. Ensino de Arte: contribuições para uma aprendizagem significativa. FUNARTE. Políticas para as Artes. 2012.

 

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OLIVEIRA, Marilda Oliveira de. Arte, Educação e Cultura.  2ª Edição Revisada e Ampliada. Editora UFSM, 2015.

 

SAMPAIO, Maria das Mercês Ferreira. Aceleração de estudos: uma intervenção pedagógica. Aberto, São Paulo, v. 17. n. 71. p. 57-73, jan. 2004.

 

SANTOS, S. M. O lúdico na formação do educador.  7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

Ariana Limonta
Enviado por Ariana Limonta em 10/01/2022
Reeditado em 10/01/2022
Código do texto: T7426165
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