Mais vale um gosto do que um carro de abóboras...

Então! Conversávamos num papo familiar, aludindo a este tema, principalmente quando se satisfaz o ego. Um gosto na fala das pessoas antigas, e me referindo a minha mãe, que vez outra usava este termo, no sentido de complementação da felicidade humana, ou seja, as pessoas satisfazerem seus gostos, ou seja, seus anseios, suas vaidades, vontades, dentro dos sentimentos otimistas, e sentimentos estes que já está dentro de nós, bastando, extraí-los do intimo, se extasiar pelas belezas naturais, pelo mergulhar na espiritualidade, caminhos para felicidades eternas, numa complementação, conscientização e crença do espírito sobrepondo a matéria.

“Eliminar totalmente o ego", esta inserida na 6ª norma dos praticantes da filosofia Seicho-No-Ie, porem em pequenas proporções se torna um pouco salutar, principalmente, quando estamos na proposta de satisfazer nossos desejos e sonhos e satisfação esta, que proporcionará estarmos de “bem com a Vida”, extensivos a demais pessoas do nosso convívio.

A paz, a felicidade não tem preço, não se compra com valores monetários, porem estes se complementam, quando auscultamos, vivenciamos e buscamos algo já inerente a nós, e muitas vezes ocultos, por estarmos ainda não despertos e carregando nos ombros sentimentos negativos, como falta de perdão, pensar que não somos importantes, ou esquecermos que somos especiais e sobre tudo filhos de Deus, já perfeitos e maravilhosos e com capacidade, saúde, prosperidade, felicidades infinitas.

As abóboras, em décadas passadas, era comum nas propriedades rurais, colhe-las e traze-las em carros de bois, ou mesmo carretas de trator, para depósitos na maioria a céu aberto e como não achava comercialização fácil e também os custos de transporte, preços não condizentes, as depositava em grandes quantidades, próximo ao paiol de guardar milho para trato de porcos, aves e outros animais, as quais eram servidas, junto ao milho. Era comum escolher algumas melhores e vez outra fazer doces, tanto em calda, cristalizados ou vez outras, usar as de tipo morangas para cozimento na alimentação, que é uma delicia, temperadas com manteiga de leite, ou mesmo comer em pedaços, com porções de leite, adoçados com açúcar, na complementação do café da manha ou lanche da tarde.

Frutal/MG, 28 de dezembro de 2011.

José Pedroso

Josepedroso
Enviado por Josepedroso em 29/12/2011
Reeditado em 29/12/2011
Código do texto: T3411596
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.