OSWAL DE ANDRADE - UM ESTETA DA MODERNIDADE

JOSÉ DIAS DE OLIVEIRA*

OSWALD DE ANDRADE: UM ESTETA DA MODERNIDADE

RONDONÓPOLIS

2012

RESUMO

O presente artigo tem como objetivo analisar a obra de Oswald de Andrade através de alguns poemas-minuto ou poemas-síntese, tendo em vista os manifestos culturais do Modernismo Brasileiro, uma vez que o modernismo foi um movimento muito fecundo que teve vários desdobramentos e múltiplas tendências. Portanto, a mensagem literária tem uma intenção especialmente estética e ideológica. Ela não visa estabelecer uma comunicação comum, corriqueira; mas uma comunicação que se situa a nível artístico. Neste caso, podemos considerar o Oswald de Andrade como o “ESTETA DA MODERNIDADE” porque a sua linguagem se desprende dos padrões clássicos, criando, com isso, uma nova linguagem, uma nova sintaxe e criando um estilo condizente com o tempo.

Palavras chave: Modernismo, Literária, Esteta da Modernidade, Linguagem e Sintaxe.

ABSTRACT

this article aims to analyze the work of Oswald de Andrade through some poems or poems-minute summary, given the cultural manifestos of Brazilian Modernism, since modernism was a movement that had several very fruitful developments and multiple trends. So the message has an intended especially literary aesthetic and ideological. It is not intended to establish a common communication commonplace, but a communication that lies at the level of art. In this case, we consider the Oswald de Andrade as the "aesthetics of modernity" because their language comes off classical standards, creating thereby a new language, a new syntax and creating a style befitting the time.

Keywords: Modernism, Literary, Aesthetics of Modernity, Language and Syntax.

1. INTRODUÇÃO

A modernidade está para o estudo dos manifestos culturais do Modernismo como a Teoria da Literatura está para a Literatura.

No começo do século vinte se distinguiu, na Europa e no Brasil, pela tentativa de renovação de valores artísticos e culturais, num mundo conturbado por uma época de crise violenta, que culminou não só pelas duas grandes guerras como também pelas excessivas transformações na vida política e econômica das sociedades. Em se tratando de Oswald, seu nome é José Oswald de Souza Andrade e nasceu em São Paulo, em 1890.

Ele é Jornalista e advogado fundou a revista O Pirralho, em 1911, bacharelando-se pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1919. Mais tarde, trabalhou para o Diário Popular, Correio Paulistano, Correio da Manhã, O Estado de São Paulo.

Participou ativamente da Semana de Arte Moderna de 1922, da qual foi um dos organizadores. Amigo de Mário de Andrade formou com ele a dupla de maior expressão do movimento modernista. Posteriormente a 1922, desencadeou dois movimentos, o Pau-Brasil (1924/25) e o da Antropofagia (1928). O primeiro, utilizando elementos da vanguarda francesa, pregava a criação de uma poesia primitiva e nacionalista, fruto da união de uma cultura nativa com uma cultura intelectualizada. Sua proposta é a de unir a floresta e a escola. O segundo movimento questionava a estrutura política, econômica e cultural do país entendido como uma herança deixada pelo colonizador. Em maio de 1928, colocou em circulação o primeiro número da Revista de Antropofagia, primeira dentição.

A poesia de Oswald de Andrade é um exemplo vigoroso de renovação na linguagem literária. Fugindo totalmente aos modelos literários da época, ele construiu uma poesia original, plena de humor e ironia, numa linguagem coloquial que surpreende pelos achados e pela maestria com que o autor soube utilizar as potencialidades da língua portuguesa. Repudiando o purismo e o artificialismo, Oswald de Andrade incorporou à poesia a linguagem quotidiana, os neologismos; revoltou-se contra a poesia que se limitava a obedecer e copiar certas fórmulas e padrões consagrados pelos tradicionalistas, que ele satirizou numa passagem do Manifesto da poesia Pau-Brasil: “Só não se inventou a máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”1.

Percebe-se que o projeto estético e o projeto ideológico que vamos encontrar de forma mais concreta em Oswald de Andrade, se deve à própria natureza poética modernista e às exigências daquela hora, pois a ruptura na linguagem literária correspondia ao instante em que o curso da história propiciava um reajustamento da vida nacional.

O Modernismo foi um movimento muito fecundo que teve vários desdobramentos e múltiplas tendências. Todavia, pautar-nos-emos sobre análise de quatro poemas de Oswald de Andrade: 1º Capoeira, 2º Meninas da Gare e 3º Relógio e 4º Vícios na Fala. Portanto, no estudo que faremos, a ênfase será dada às características principais da “Antropofagia” e “Pau-Brasil”, como momento de transformação importante ocorrida no Modernismo. Essas características serão explicadas por meio de análise dos poemas-minuto oswaldianos. Neste caso, não há necessidade de inteirar-se de toda sua compreensão para sentir a sua beleza porque a comunicação a nível estético não tem como objetivo principal a facilidade de entendimento.

2. MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL

No Manifesto Pau-Brasil, Oswald de Andrade propôs uma literatura nacionalista, fundada nas características naturais do povo brasileiro. Combatia a influência estrangeira e a linguagem retórica e vazia. Exaltava o progresso e a era presente. Observe-se:

Contra o gabinetismo, a prática culta da vida. Engenheiros em vez de jurisconsultos, perdidos como chineses na genealogia das ideias. A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica a contribuição milionária de todos os erros. Como falamos como somos ”2.

Oswald de Andrade incurso pela teoria e assinalou sempre a necessidade de que a literatura afirmasse a cultura brasileira, abrindo caminho para a expressão própria e uma caracterização que estivesse voltada para o primitivismo, tendo em vista o desenvolvimento tecnológico, retratando a cultura brasileira. Oswald assumiu uma atitude mais radical e revolucionária do ponto de vista político e cultural porque instituiu no movimento nativista cuja preocupação primordial era explorar assuntos nacionais, telúricos e primitivos. Era abolir a barreira existente: a poesia e a prosa. Seu objetivo principal foi renovar a linguagem, atingiu a própria sintaxe e criando um estilo condizente com o tempo sob o aspecto metalinguístico que podemos detectar na poesia Pau-Brasil e no Manifesto Antropofágico, isto é, é a palavra falando sobre a palavra, a pintura falando sobre a pintura, a música conversando sobre a música; em suma: é a linguagem falando sobre a linguagem.

Deste modo, o Manifesto Antropofágico abriga e radicaliza as propostas do Manifesto Pau-Brasil, conforme nos explica Maria Augusta:

Ser antropófago é ser tupi, é voltar às origens do homem primitivo, devorando e assimilando sua cultura. Por isso a antropofagia é um ritual que deve ser estendido no nível da valoração que lhe dava o índio, no sentido de comer para assimilar as qualidades do guerreiro ou da pessoa morta. (...) O não ser implica a aceitação da cultura importada, contra a qual Oswald lança o verbo. Implica aceitar a “catequese” da “raça superior” que impôs ao índio brasileiro, ao índio da América, sua moral repressora, castrando sua cultura, vestindo suas vergonhas. Ao assumir o poder e o controle da terra na América, o branco colonizador esmagou a cultura nativa. Daí a investida contra as catequeses e contra a mãe dos Gracos3.

Assim sendo, o caráter inovador de Oswald de Andrade se revela também na sua maneira de expressar-se. Só me interessa o que não é meu. Lei do homem. Lei do antropófago4. Observem-se, neste caso, que sua linguagem tem um estilo telegráfico, marcado por frases curtas, algumas sem verbo. A antropofagia tem esse nome porque pretende devorar e digerir toda a cultura estrangeira, assimilando-a e transformando-a em cultura nativa.

Percebe-se que as propostas do manifesto oswaldiano são bem definidas, na medida em que há uma nítida separação entre o que se quer ser e o que se é contra. Veja: o interesse voltado para o que é meu difere daquele que visa à posse, à propriedade, símbolo da cultura que se impôs. Ridiculariza o mundo das aparências, da sociedade que vestiu o índio e a si mesma para mascarar a verdade, usando o invólucro hipócrita5. Ainda Oswald afirma no Manifesto Antropófago: o que atropelava a verdade era a roupa, o impermeável entre o mundo interior e o mundo exterior6. Neste caso, ser tupi é lutar contra o homem vestido, é voltar ao primitivismo expressando totalmente a nossa realidade.

Deste modo, percebe-se que o desejo de modernidade eclodiu inicialmente em São Paulo porque ali a industrialização avançava a passos largos. Tanto econômica como tecnicamente, são Paulo estava mais sintonizada com o resto do mundo do que as outras cidades do país porque ela é mais receptiva, devido ao entusiasmo pela inovação, ao gosto pelo progresso, ao êxtase da vida vibrante dos grandes aglomerados urbanos, características que marcaram o Modernismo em várias partes do mundo e encontrou na Paulicéia desvairada seu reduto mais propício. Por este motivo, o próprio Oswald assim resumiu essa questão do início do movimento modernista:

Se procurarmos a explicação do por que o fenômeno modernista se processou em são Paulo e não em qualquer outra parte do Brasil, veremos que ele foi uma consequência da nossa mentalidade industrial. São Paulo era de há muito batido por todos os ventos da cultura. Não só a economia cafeeira promovia os recursos, mas a indústria com a sua ansiedade do novo, a sua estimulação do progresso, fazia com que a competição invadisse todos os campos de atividade7.

Portanto, Oswald se entusiasma com novas técnicas e novas ideias baseado no Manifesto Futurista, de Felippo T. Marinetti. Aí, ele (Oswald) começa a combater em favor de uma renovação estética que pressupunha a valorização da modernidade: a máquina, o telégrafo, o automóvel, o cinema, a velocidade, o telefone e a lâmpada elétrica. Esses elementos deveriam ser aproveitados na arte, aliados à síntese, a elipse verbal, à economia de adjetivos; enfim, buscando uma representação ágil e agressiva, exigindo a destruição total da estética passadista para uma nova organização em torno das ideias estéticas, ou seja, é o novo dentro do moderno como meio artístico que se põe em xeque a questão da modernidade porque a máquina se faz presente em todos os momentos da vida do homem moderno.

3. O CAPOEIRA

A presença da modernidade está para o modernismo assim como a poesia existe nos fatos, onde as palavras se primam através da metáfora, da ironia e da crítica oswaldiana contra os moldes clássicos e parnasianos. Comprove isto no poema-minuto de Oswald de Andrade:

O Capoeira

- Qué apanhá sordado?

- O quê?

- Qué apanhá?

Pernas e cabeças na calçada8.

Percebe-se que o poema se constitui de quatro versos que pintam a realidade toda a dramaticidade de uma situação, sem utilizar o verbalismo das estéticas parnasianas. Neste caso, a língua popular está em destaque nos três primeiro versos que incluiu “erros” comuns em português. Observe-se: “qué/apanhá/sordado” (v. 1) e no terceiro verso repete anaforicamente as palavras “qué/ apanhá” com um ponto de interrogação, suprimindo o substantivo “sordado”. Neste poema. Oswald põe em prática a fala do indivíduo simplório, ou seja, a sua visão ideológica e concomitantemente a estética da modernidade. Neste sentido, a linguagem dinâmica é a visão da briga, semelhante à capoeira, como está mencionado no próprio título: O CAPOEIRA. No ultimo verso, a linguagem do poeta está com a sintaxe correta, fechando o poema-síntese com chave-de-ouro.

Percebe-se que neste poema está presente a visão da literatura nacionalista, fundamentada nas características naturais do povo brasileiro. Oswald põe em xeque aquilo que mencionou no Manifesto Pau-Brasil. Observe-se: a contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos9.

4. AS MENINAS DA GARE

O poema as meninas da gare refere-se à Carta de Pero Vaz de Caminha, onde o poeta com sua habilidade justapõe o histórico ao moderno: “... moças bem moças e bem gentis” (v.1). Nesta passagem da Carta, Caminha refere-se às índias. Mas Oswald reporta-se às meninas da estação da estrada de ferro, exprimindo, com isso, a representação de uma sociedade moderna e industrial. É neste poema-minuto que o autor mescla o texto original da Carta de Caminha com a modernidade. Ele eliminou a pontuação, dando uma nova roupagem à linguagem que roupe com as normas parnasianas:

As meninas da gare

Eram três ou quatro moças bem moças e bem gentis

Com cabelos mui pretos pelas espáduas

E suas vergonhas tão altas e tão saradinhas

Que nós as muito bem olhamos

Não tínhamos nenhuma vergonha10.

O poema é composto de cinco flashes retirados da Carta. É uma nova técnica de contar a história através da síntese, programa já anunciado pelo Manifesto Pau-Brasil. Percebe-se que a questão enfocada é totalmente estética porque Oswald recorta textos da carta e os dispõe num contexto diverso, fazendo com isso uma releitura do passado, unindo-a com a leitura do presente; onde está o progresso, a máquina e a técnica.

Portanto, ao analisarmos o poema encontramos um dos exemplos mais bem acabados da técnica parodística na literatura brasileira, demonstrando a modernidade no texto oswaldiano.

5. RELÓGIO

No poema Relógio, o movimento das palavras obedece ao dos ponteiros do objeto-relógio, na sua rotina de ir e vir, retornando sempre. As palavras, que estão no espaço, retornam umas às outras. Neste caso, o objeto foi capturado através do movimento de leitura, marcando o ritmo. A composição musical obedece a um esquema que privilegia o andamento anafórico do artigo definido AS e do substantivo COISAS, que repetem nos quatro primeiros versos, apoderando-se de três verbos diferentes: “SER”, “VIR”, e “IR”. A visualização é gradativa e alternada, funcionando a sibilante /s/ como índice de continuidade de ida e volta, ligando um signo a outro.

Percebe-se que a musicalidade se faz presente no texto, assim como a nasalização está presente no poema-minuto oswaldino, enfeitando-o do começo ao fim. Observe-se: “são”, “vêm”, “vão”, e “não”. Vejamos o poema:

Relógio

As coisas são

As coisas vêm

As coisas vão

As coisas

Vão e vêm

Não em vão

As horas

Vão e vêm

Não em vão11.

Portanto, o condenável transforma-se em motivo de construção poética, nesta verdadeira ilha musical que se estrutura sob o comando da técnica da repetição. Nota-se que o fonema /v/ repete oito vezes, sendo cinco na palavra VÃO, dentre as quais três são verbos e duas são adjetivos. Os três verbos significam que as horas passam representando três tempos: passado, presente e futuro. É um dado simples, mas de grande valor no poema-minuto: Relógio, porque sugere o movimento pendular do objeto.

A preocupação de Oswald é criar uma atmosfera de síntese e de montagem que surge nesta poesia de grande valor significativo do movimento das palavras, que são harmonicamente semelhantes ao movimento dos ponteiros do objeto-relógio, na sua estrutura de ida e volta, retornando sempre. As palavras são bem trabalhadas, dispostas no espaço, retornando umas às outras. É por meio da leitura que podemos detectar um ícone ou uma analogia. Neste caso, podemos perceber que a musicalidade representa o andamento anafórico das palavras “as”, “coisas”, “vêm”, “vão” e a conjunção aditiva “e” que aparece duas vezes no poema, como reflexo do tempo presente da modernidade no texto oswaldiano; que ao falar sobre o relógio, algo deste objeto se faz presente no texto.

6. VÍCIOS NA FALA

O poema vícios na fala obedece ao comando da técnica da repetição. Neste caso, o texto minimiza a ótica estreita do cronista anônimo, rompendo, com isso, os tabus da gramatiquice, os erros entram em função estrutural, contribuindo para uma nova ordem, cuja ideia diretriz está em construir tudo de novo, mas brasileiramente. Neste sentido, o condenável transforma-se em motivo de construção poética, nesta verdadeira ilha musical que se estrutura, através da técnica da repetição. A composição obedece a um esquema anafórico da preposição “para”, enquanto na dimensão sintático-semântica se estabelece o andamento de motivos, pois “vício na fala” se concretiza por um pacto interno, na reiteração dos erros que se recuperam na própria construção. São os “erros gramaticais” que configuram os “telhados poéticos”, tendo em vista que o texto apresenta na repetição dos quase parônimos (Milho/Mio e Melhor/Mió), sendo que a segunda palavra em cada dupla é sempre suavizada pela supressão do dígrafo, e pela sonoridade que se dá por aliteração. Veja o poema:

Vícios na Fala

Para dizerem milho, dizem mio

Para melhor dizem mió

Para pior pió

Para telha dizem teia

Para telhado dizem teiado

E vão fazendo telhados12.

Percebe-se ao analisar o texto, podemos observar que desfaz a linearidade dos versos (se assim podemos de chamar) para integrá-los todos numa complexa massa, formando verdadeiras constelações fônicas de fonemas oclusivos, num evidente jogo de surdas e sonoras. Observe-se:

/P/ (surdo) = Para Pior/Pió

Bilabiais:

/M/ (sonoro) = Milho/Mio melhor/Mió

/T/ (surdo) = Telha/Teia/Telhado/Teiado

Linguodentais:

/D/ (sonoro) = Dizerem/dizem

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Da análise realizada acima, pode-se destacar dois pontos fundamentais na obra de Oswald de Andrade. Em primeiro lugar, considera-se como um esteta da modernidade porque ele revolucionou a literatura, tendo em vista a linguagem desprendida dos padrões clássicos, criando uma nova linguagem, uma nova sintaxe e criando um estilo condizente com o tempo. Era o novo dentro do moderno, apoderando-se da técnica da repetição para a concretização da estética e do modo de pensar e sentir ingênuo e primitivo, dentro de uma visão sociocultural da época em destaque.

Em segundo lugar, abrange os aspectos culturais da época como uma figura radical e revolucionaria do modernismo brasileiro, juntamente com Mário de Andrade, Antônio de Alcântara Machado e Raul Bopp. Portanto, Oswald pode ser considerado como um dos articuladores do movimento nativista cuja preocupação primordial estava voltada para assuntos nacionais, telúricos e primitivos, abolindo a barreira existente entre a poesia e a prosa.

Portanto, o modernismo, enquanto movimento artístico e político se caracterizaram pelo movimento de alguns agentes engajados no campo literário em direção a estabelecer uma nova relação com o campo do poder e a transformação de certos aspectos do campo literário, o que nos é apresentado em alguns temas contrastes: moderno versus tradicional, cidade versus urbano, literatura brasileira e literatura universal. O impacto deste movimento sobre o campo literário brasileiro no século XX transformou as relações deste com o campo do poder (e outros), algumas leis de funcionamento (mudança estética), a relação de poder entre os membros do campo (criando uma cisão entre os literatos brasileiros, uma nova discussão intelectual e jornalística).

NOTAS

(1) TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Europeia e Modernismo Brasileiro. 7ª edição. Petrópolis, Vozes: 1983. p. 328.

(2) TELES, Gilberto Mendonça. Op. Cit. p. 327.

(3) FONSECA, Maria augusta. Oswald de Andrade – o homem que come, Editora Brasiliense, São Paulo: 1982, p. 55.

(4) CAMPOS, Haroldo de. Trechos escolhidos. 2ª ed. Rio de Janeiro, Agir: 1977. p. 95.

(5) FONSECA, Maria augusta. Op. Cit. p. 55.

(6) CAMPOS, Haroldo de. Op. Cit. p.96.

(7) CAMPOS, Haroldo de. Op. Cit. p. 6.

(8) CAMPOS, Haroldo de. Trechos escolhidos. Op. Cit. p. 24

(9) TELES, Gilberto Mendonça. Manifesto Pau-Brasil. Op. Cit. p. 328.

(10) SCHWARTZ, Jorge. Seleção de textos, notas, estudos biográficos, históricos e crítico e execicios sobre Oswald de Andrade. São Paulo: Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada). p. 10.

(11) CAMPOS, Haroldo de. Trechos escolhidos. Op. Cit. p. 41-42.

(12) CAMPOS, Haroldo de. Trechos escolhidos. Op. Cit. p. 24

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ANDRADE, Oswald de. Poesias reunidas, in: Obas completas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

CAMPOS, Haroldo de. Trechos Escolhidos, 2ª ed. Rio de Janeiro: Agir, 1977.

CADEMARTORI, Lígia. Períodos Literários, 2ª ed. São Paulo: Editora Ática, 1986. (série Princípios, nº 21).

CARVALHAL, Tania Franco. Literatura Comentada. São Paulo: Editora Ática, 1986. (série Princípios, nº 58).

FONSECA, Maria augusta. Oswald de Andrade – o homem que come, Editora Brasiliense, São Paulo: 1982.

HELENA, Lúcia. Modernismo Brasileiro e Vanguarda. São Paulo: Editora Ática, 1986. (série Princípios, nº 60).

MESQUITA, Samira Nahid de. O enredo. São Paulo: Editora Ática, 1986.

SCHWARTZ, Jorge. Seleção de textos, notas, estudos biográficos, históricos e crítico e exercícios sobre Oswald de Andrade. São Paulo: Abril Educação, 1980. (Literatura Comentada).

TELES, Gilberto Mendonça. Vanguarda Europeia e Modernismo Brasileiro. 7ª edição. Petrópolis: Vozes, 1983.

*José Dias de Oliveira é professor de Língua Portuguesa e Literatura. Atualmente, encontra-se aposentado, mas gosta de escrever e analisar textos literários. Reside no Bairro: Jardim Santa Clara I – Rondonópolis MT.

José Dias de Oliveira
Enviado por José Dias de Oliveira em 14/01/2012
Código do texto: T3439775
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