O GROTESCO PRESENTE NO CONTO “A VACA” DE MOACYR SCLIAR

O GROTESCO PRESENTE NO CONTO “A VACA” DE MOACYR SCLIAR

Francisco Edivaldo Eufrásio da Silva

Heliomar de Oliveira Clarindo

RESUMO

O presente estudo tem como principal finalidade, mostrar como ocorre a presença do elemento grotesco no Conto “A vaca” do escritor Moacyr Scliar. Um breve resumo será mostrado para um melhor entendimento por parte dos leitores. Pois se tem também aqui neste estudo um objetivo primordial que é fazer com que o leitor não entenda tão somente a conceituação e importância do grotesco, mas também um pouco sobre a ideologia do escritor Moacyr Scliar e o modo alegórico como representa seus contos, com diversas características típicas de seu modo de escrever, envolvendo assim o leitor na sua narrativa. Será defendida primordialmente a ideia de que existem elementos grotescos na narrativa em questão. Neste artigo autores como Victor Hugo e Mikhail Bakhtin serviram para subsidiar teoricamente este trabalho. O estilo de Moacyr Scliar é mostrado, portanto, numa perspectiva do individualismo humano, onde os diversos tipos de violências são retratados no decorrer da narrativa. O conto “A vaca” parodia a vida e o homem moderno e a visão de uma sociedade confusa, caótica, obrigando o leitor a depreender-se na entrelinhas os sentidos que quer evidenciar. Fato esse que fez com que o autor se transformasse numa espécie de matriz da narrativa fantástica brasileira, mostrando também aspectos grotescos por meio das personagens que cria.

PALAVRAS-CHAVE: Grotesco. A vaca. Moacyr Scliar. Conto.

ABSTRACT

This study's main purpose is to show how the presence of the grotesque element in the Tale "The Cow" writer Moacyr Scliar. A brief summary will be displayed for abetter understanding by the readers. For here also has a primary objective of this study is to make the reader understand not merely the concept and importance of the grotesque, but also a little about the ideology of the writer Moacyr Scliar andallegorical way as is his short stories, with different characteristics typical of their writing, thus involving the reader in his narrative. It will be primarily defended the idea that there are grotesque elements in the narrative in question. In this articleauthors like Victor Hugo and Mikhail Bakhtin's theory served to support this work.The style of Moacyr Scliar is shown, therefore, in a perspective of humanindividualism, where the different types of violence are portrayed throughout the narrative. The short story "The Cow" parodies the modern man and the life andvision of a society confused and chaotic, forcing the reader to be inferred from thelines you want to show the senses. A fact that led the author to become a kind offantastic narrative matrix of Brazil, also showing grotesque aspects through thecharacters he creates.

KEI- WORDS: Grotesque. The cow. Moacyr Scliar. Tale.

INTRODUÇÃO

O grotesco como se sabe, sempre fez-se presente na Literatura. Revelado pela monstruosidade e a deformação de alguns elementos presentes em algumas obras ganhou relevante destaque ao longo dos tempos. Mas vale ressaltar que o grotesco, porém, vai muito além dessa identificação de monstruosidade e deformação. O termo surgiu no século XVI na Itália, e seu significado etimológico refere-se à grotta (gruta). A partir desse conceito, o termo começou a ter um estudo tanto por filósofos, como por teóricos, mais aprofundado.

O grotesco não seria inexistente na Antigüidade, apenas era uma figura à qual não era destinada atenção. Contrariamente, nos novos tempos exaltados pelo autor, o grotesco está em toda parte.

Põe ao redor da religião mil superstições originais, ao redor da poesia, mil imaginações pitorescas. É ele que semeia, a mancheias, no ar, na água, na terra, no fogo, estas miríades de seres intermediários que encontramos bem vivos nas tradições populares da Idade Média; é ele que faz girar na sombra a ronda pavorosa do sabá, ele ainda dá a Satã os cornos, os pés de bode, as asas de morcego (HUGO, 2004, p. 31).

O grotesco e o seu contraponto, o sublime, tiveram ocuparam um grande espaço nas artes da Idade Média. Ao primeiro, são remetidos as doenças, as deformidades, o ridículo, os vícios e os crimes; ao segundo, a moral cristã concebe os encantos e a pureza.

Em Do Grotesco e do Sublime, escrito em 1827, Victor Hugo atribui aos

tempos primitivos o lirismo, aos antigos a epopéia e ao que ele chama de modernidade, o drama. O autor explica que os novos tempos e a superação do paganismo material e exterior por uma religião espiritualista “[...] desliza no coração da sociedade antiga, mata-a, e neste cadáver de uma civilização decrépita deposita o germe da civilização moderna” (HUGO, 2004, p. 21).

1. BREVE RESUMO DO CONTO “A VACA”

Com a análise do conto em questão poderá ser percebido várias características referentes à ideologia dos contos de Moacyr Scliar. O enfoque maior aqui será a apreciação pelo grotesco presente em toda narrativa.

O conto “A vaca” está presente no livro o “Carnaval dos Animais”, livro o qual o autor apresenta diversos contos envolvendo em sua maioria a alegoria, com a presença de animais o autor ironiza e questiona muitas vezes a condição humana. Moacyr Scliar escreve contos utilizando muitas vezes uma perspectiva fantástica.

Scliar é do tipo de escritor que se destaca não pelas histórias que conta, mas da “forma” que conta. Seus diálogos rápidos, conectados, presentes em suas narrativas se combinam perfeitamente conquistando e encantando o leitor para sua obra.

Assim como a maioria dos contos desse autor, temos uma narrativa breve, onde percebemos uma das características do autor em questão “a brevidade”, mostrando que nem sempre quantidade é qualidade, com isso conquista cada vez mais a atenção dos leitores. O conto ao ser analisado exemplifica a tendência alegórica do autor, confirmada em outros livros, através de narrativas que representam o homem na sociedade contemporânea. Pequenos contos que, lidos em profundidade, revelam todo um pensamento cosmogônico do processo de funcionamento do mundo.

“A vaca” será analisada a fim de captar as diversas formas pelas quais o animal é percebido na modernidade. Isso porque, segundo uma afirmação em Woensel (2001, p. 18), “modernamente o animal não é mais descrito necessariamente para servir de exemplo moral ou devoto”, mas ele guarda seus traços antropomórficos, sua personalidade própria. A análise do conto também será voltada para o elemento do “grotesco”. Desse modo, muitos poetas e escritores apresentam bichos enquanto figuras ou símbolos de sentimentos humanos ou como interlocutores, de modo que ainda subsiste nessa visão moderna e contemporânea a tradição medieval.

Como é notável, as figuras dos animais ocupam grande destaque na ficção de Scliar. O homem animaliza-se e desumaniza-se. Por vezes, os animais são os próprios personagens da narrativa, como no conto “A vaca”, em que é mostrado um naufrágio ao largo da costa da África, em que se salvaram um marinheiro e uma vaca, Carola. Durante a madrugada com o raiar do sol, o rapaz, agarrado aos chifres da vaca deixou-se conduzir a uma ilhota arenosa, deserta, com “poucas árvores raquíticas” (SCLIAR, 2004, p. 31).

Sentiu fome. Chamou a vaca Carola, ordenhou-a “e bebeu leite bom, quente e espumante”. Naquela noite dormiu abraçado à vaca e teve “sonhos reconfortantes”. Sentia mais fome. Gradativamente foi comendo as partes tenras de Carola. A vaca contentava-se em lamber os ferimentos sem dar um mugido. Teve cuidado para não ferir os órgãos vitais. Depois, com pedaços do couro de Carola fez roupas, sapatos e um toldo para abrigar-se do sol e da chuva. Atrelou a vaca num velho arado e lavrou um pouco de terra. Usou o excremento dela como adubo e ossos como fertilizante. Plantou alguns dentes de milho que tinham ficado nas cáries da dentadura de Carola. “Na festa de São João, comeu canjica” (SCLIAR, 2004, p. 32).

Na primavera, arrancou um dos olhos da vaca e bebeu-o com a água do mar. Teve visões voluptuosas. Transportado de desejos, aproximou-se dela. “E ainda desta vez, foi Carola quem lhe valeu”. Um dia avistou um navio no horizonte. Arrancou um dos chifres de Carola e soprou-o como berrante, “mas não obteve resposta”. Pôs fogo no ventre da vaca. Ela incendiou-se, o rapaz “julgou ter visto uma lágrima. Mas foi só impressão”. O navio voltou à ilha. Recolheram-no. Ele “apanhou um montículo de cinzas fumegantes”, e deu adeus à Carola. Julgaram-no louco (SCLIAR, 2004, p. 33).

Em seu país natal, enriqueceu. Tornou-se granjeiro “dono de um tambo com centenas de vacas”. Tinha pesadelos todas as noites. Aos quarenta anos viajou para a Europa de navio. No “tombadilho iluminado pelo luar”, ficou olhando o mar, viu uma ilhota no horizonte. Alguém lhe diz - alô “Voltou-se. Era uma bela loira, de olhos castanhos e busto opulento. – Meu nome é Carola disse ela” (SCLIAR, 2004, p. 33).

2. O GROTESCO PRESENTE NO CONTO “A VACA”

Aqui foi colocado um breve resumo do conto para um melhor entendimento do assunto por parte dos leitores. O grotesco no conto se faz presente nas partes mais repugnantes para o leitor, onde um certo estranhamento se torna claro observar e questionar o narrador o porquê de tantos maus tratos com a vaca “Carola”:

Os dias foram se passando e o rapaz cada vez mais se apegava à vaca. ―Vem, Carola! Ela vinha, obediente. Ele cortava um pedaço de carne tenra – gostava muito de língua – e devorava-o cru, ainda quente, o sangue escorrendo pelo queixo. A vaca nem mugia. Lambia as feriadas, apenas. O marinheiro tinha sempre o cuidado de não ferir os órgãos vitais; se tirava um pulmão, deixava o outro; comeu o baço, mas não o coração, etc (SCLIAR, 2004, p. 32).

Aqui, pode-se perceber a ironia presente na narrativa de Scliar e a atitude extremamente grotesca por parte do marinheiro. Uma vez que o sarcasmo está atrelado ao comportamento do mesmo, pois, se observava os órgãos vitais da vaca, era, unicamente, com a intenção de não por fim à sua fonte de alimento, ou seja, a única preocupação da personagem refere-se ao seu próprio bem-estar.

A fraqueza e covardia do animal em não sair do estado de submissão à seu dono, não obstante, foram associadas, metaforicamente, a uma total falta de iniciativa, que carregaria, então, a imagem que, desde a Idade Média até os dias atuais, se tem deste animal dócil, porém estúpido.

Para Hugo, o contraste entre o sublime e o grotesco é o que dá à literatura o seu élan. É como se com isso o escritor desse um toque mais especial a sua obra, fazendo assim com que os leitores apreciem seus textos com mais afinidade. O grotesco talvez tenha surgido na obras literárias para mostrar que nem tão somente do idealismo e daquilo que é sublime ganha a atração dos leitores.

“(...) como objetivo junto do sublime, como meio de contraste, o grotesco é, segundo nossa opinião, a mais rica fonte que a natureza pode abrir à arte. O sublime sobre o sublime dificilmente produz um contraste, e tem-se necessidade de descansar de tudo, até do belo. Parece, ao contrário, que o grotesco é um tempo de parada, um termo de comparação, um ponto de partida, de onde nos elevamos para o belo com uma percepção mais fresca e mais excitada.” (2007,p.33).

A partir dessa ideia percebe-se o quanto o conto aqui analisado faz referência aos conceitos de grotesco elaborados por Victor Hugo. “A vaca” por retratar essa falta de sensibilidade pelo outro, nos remete nesse sentido uma atitude grotesca por parte do “Marinheiro” em relação à “Carola”.

Hugo (2004) mostra que na Idade Média, além do grotesco permear a literatura, ele invade a arquitetura. As fachadas das catedrais emolduram figuras monstruosas, disformes e assustadoras, como um misto de resquícios da era pagã e de ensinamentos sobre o que poderia acontecer aos desviantes da verdadeira fé. A mistura de sagrado e profano é uma constante na vida medieval. Bakhtin (1993) explica que esses dois aspectos coexistiam na consciência dos homens e se refletiam nas páginas de manuscritos dos séculos XIII e XIV:

Na mesma página, encontram-se lado a lado iluminuras piedosas e austeras, ilustrando o texto, e toda uma série de desenhos quiméricos (mistura fantástica de formas humanas, animais e vegetais) de inspiração livre, isto é, sem relação com o texto, diabretes cômicos, jograis executando acrobacias, figuras mascaradas, sainetes paródicos, etc., isto é, imagens puramente grotescas. E tudo isso, repetimos, numa única e mesma página. (BAKHTIN, 1993, p.83).

No conto em questão temos um dos animais de enorme valia e utilidade para o homem, a vaca, que contribui, significativamente, para a economia humana em todas as épocas da história, especialmente na Idade Média. Nesse caso a presença do animal “vaca” como o principal meio de sobrevivência dentro do conto, evidencia cada vez mais a presença do grotesco.

Outro trecho que evidencia o grotesco está na atitude do marinheiro em observar que nas cáries da vaca ainda existem restos de milho e que podem ser aproveitados para plantação, onde essa atitude ao ato da plantação para o marinheiro seria representada pela esperança de dias melhores.

Quando a carne começou a escassear, atrelou a vaca a um tosco arado, feito de galhos, e lavrou um pedaço de terra mais fértil, entre as árvores. Usou o excremento do animal como adubo. Como fosse escasso, triturou alguns ossos, para usá-los como fertilizante.Semeou alguns grãos de milho, que tinham ficado nas cáries da dentadura de Carola. Logo, as plantinhas começaram a brotar e o rapaz sentiu renascer a esperança. (SCLIAR, 2004, p. 33).

Encontra-se ainda na narrativa um trecho onde o grotesco se evidencia fortemente. Pois como se sabe a relação sexual entre homem e mulher na sociedade em que vivemos tornou-se algo muito comum ao longo dos tempos. Mas quando se trata de uma relação sexual entre homem e animal, no caso aqui exposto, a relação sexual entre o “marinheiro e a vaca Carola” já se percebe o quão grotesco é este ato.

A primavera chegou. Durante a noite uma brisa suave soprava de lugares remotos, trazendo sutis aromas.Olhando as estrelas, o marinheiro suspirava. Uma noite, arrancou um dos olhos de Carola, misturou-o com água do mar e engoliu esta leve massa. Teve visões voluptuosas, como nenhum mortal jamais experimentou... Transportado de desejo, aproximou-se da vaca... E ainda desta vez, foi Carola quem lhe valeu. (SCLIAR, 2004, p. 33).

Pela leitura desse trecho podemos perceber implicitamente que outras vezes essa relação entre ambos existia, quando o narrador diz: “E ainda desta vez, foi Carola quem lhe valeu”

Seno assim o erotismo nesse conto, é exemplificada pela relação entre o marinheiro e a vaca, onde se mostra que a vaca vive, simbolicamente, a opressão e a exploração machista por intermédio do marinheiro. O rapaz come literal e metaforicamente a vaca. Aproveita-se dos diversos modos, utiliza-a em benefício próprio e por fim, sacrifica-a, sem receio, para salvar-se.

Muito tempo se passou, e um dia o marinheiro avistou um navio no horizonte. Doido de alegria, berrou com todas as forças, mas não lhe respondiam: o navio estava muito longe.[..] O rapaz desesperava-se: a noite caía e o navio afastava-se da ilha. Finalmente, o rapaz deitou Carola no chão e jogou um fósforo aceso no ventre ulcerado de Carola, onde um pouco de gordura ainda aparecia. Rapidamente, a vaca incendiou-se. Em meio à fumaça negra, fitava o marinheiro com seu único olho bom [..] O clarão chamou a atenção do comandante do navio; uma lancha veio recolher o marinheiro [..] (SCLIAR, 2004, p. 34).

Nesse trecho pode-se perceber a falta de sensibilidade afetiva demonstrada pelo marinheiro, pois depois de tudo que aproveitou da pobre vaca, ainda sacrificou-a para que sua salvação fosse realizada com sucesso. Essa falta de sensibilidade é tematizada de maneira mais aguda pela aceitação de um estado de dependência e corrosão de diálogo, pois a vaca é submissa à ação do marinheiro, e isso é uma forma de violência gerada pela sociedade moderna.

Para finalizar a observação do grotesco no conto analisado temos no final desse uma retratação muito eficaz do grotesco pela representação da mulher em relação à vaca Carola. Percebe-se no trecho em questão, certa reencarnação da vaca. Uma mulher surge na vida do marinheiro em um momento onde o mesmo se encontra em grande solidão. Ela com as mesmas características da vaca mostra essa representação grotesca de uma mulher muito gorda, com seios fartos, seria Carola em forma de gente?

Uma noite, insone, deixou o luxuoso camarote e subiu ao tombadilho iluminado pelo luar. Acendeu um cigarro, apoiou-se na amurada e ficou olhando o mar. De repente estirou o pescoço, ansioso. Avistara uma ilhota no horizonte. - Alô – disse alguém, perto dele. Voltou-se. Era uma bela loira, de olhos castanhos e busto opulento. - Meu nome é Carola – disse ela. (SCLIAR, 2004, p. 34).

Agora deve partir de cada leitor a interpretação sobre o que há de acontecer com a “bela loira Carola”. Será que vai ter o mesmo destino da vaca Carola, ou surge agora uma nova vida para o marinheiro com direito à felicidade com a pessoa amada? A interpretação dos leitores é que darão conta desse questionamento. O fato é que a presença do grotesco nesse conto não será de suma importância e entendimento por aqueles que se deterem nessa leitura.

CONCLUSÃO

Conclui-se, portanto, que o conto em estudo apresenta diversas temáticas, mas foi melhor destacado a presença do elemento “Grotesco” presente em todo o conto. Pôde-se perceber que tanto a vaca “carola” quanto o “marinheiro” forma a peça importante para o diagnóstico desse elemento em toda narrativa, pois ambos são apresentados de forma estranha em relação às atitudes consideradas como algo correto e normal no dia-a-dia das pessoas.

A vaca é transfigurada em fonte de alimento, pois o marinheiro come as partes cruas de Carola para satisfazer a sua fome, fonte de desejo, pois o marinheiro tem relações sexuais com Carola. E por fim fonte de sonho, pois o marinheiro usa de todas as maneiras a vaca para alcançar o seu sonho de voltar à civilização e ter sua vida normal de volta. E são essas fontes, onde Carola foi transfigurada que se percebe a constante presença do grotesco nesse conto.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento – O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

HUGO, Victor-Marie. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, 2004.

SCLIAR, Moacyr. Os melhores contos de Moacyr Scliar. Sel. Regina Zilbermann. 5. ed. São Paulo: Global, 2000.

Heliomar Clarindo e Francisco Edivaldo Eufrásio da Silva
Enviado por Heliomar Clarindo em 21/07/2012
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