NIUÊ

Hipley, um dos meus personagens favoritos da literatura, tem uma frase que tem muito a ver com as pessoas no momento atual:

"É melhor ser alguém de mentira do que ser ninguém de verdade".

Com todo respeito e nenhum demérito, digo que há uma profícua escritora nesse recanto, que usa um codinome estranho e alega residir em "Niuê".

Niuê é uma ilha no mar da Nova Zelândia que é um perfeito "lugar de verdade, mas que parece ser um lugar de mentira".

As fotos na internet mostram um lugar lindo, que seria imaginário não fosse o fato de ser verdadeiro.

Repito sempre que "a beleza é a promessa da esperança".

Niuê devolve-nos, (ou alimenta), a esperança de que de fato podemos fazer deste mundo um lugar maravilhoso; basta a vontade.

Associei este lugar ao livro "O principe dos lugares perdidos", surpreendentemente bom, de autoria da escritora Katy Hepinstall.

Conta a historia de uma mãe, de um lar feliz, que parte com o filho pequeno para um lugar longínquo e isolado, fugindo da violência e da dura realidade da nossa sociedade.

Nesse lugar, (uma caverna), ela se encontra com um homem misterioso que foge do passado.

O texto, delicado e quase poético, narra o equilibrio precário que existe entre a razão e a loucura.

E como, muitas vezes, é preferível optar pelo imaginário.

Fica aqui a indicação de um bom livro.

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RIPLEY

Thomas 'Tom' Ripley é personagem (1955) da talentosa escritora de romances Patricia Highsmith, (19.01.1921/04.02.1995 -uma mulher linda na juventude). Trata-se de um vigarista vadio e de ocasião que faz reflexões incríveis sobre a alma humana e a sociedade onde vive. A história rendeu vários filmes, a saber: “Plein Soleil” ou “O sol por testemunha” de 1960, com Alain Delon; “O amigo americano”- 1977, com Dennis Hopper – direção do lendário diretor Wim Wender; “O talentoso Ripley”, 1999, de Matt Damon; “Jogos de Ripley”, 2.002, com John Malkovich; “Ripley Under Group, de 2005, com Barry Pepper, inédito no Brasil.

Patricia Highsmith escreveu vários romances de cunho psicológico e humor negro.

Indico leitura para quem nunca a leu.

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Obrigado pela leitura.

Sajob, abril de 2015 + 3