ESPIRITUALIDADE, FÉ E ESPERANÇA POR DIAS MELHORES...

Quando estamos passando por situações de muito sofrimento, de dor intensa , podem surgir vários questionamentos do porquê de tudo isto estar acontecendo conosco; parece que a nossa fé é questionada e se não conseguirmos atribuir sentidos para esse sofrimento podemos sucumbir.

Viver é um eterno refletir diante das nossas angústias e expectativas que projetamos para nós, e quando percebemos que não temos controle e nem respostas para as situações inesperadas e angustiantes que possam vir a ocorrer, faz com que procuremos nos amparar em algo além da matéria. O nosso lado racional não consegue nos confortar nesse momento.

Esse sentimento em um poder superior não consegue ser explicado, mas é sentido do nosso jeito e da nossa própria maneira.

Então digamos que esse sentimento seja a fé e ela é vivida e sentida de formas diferentes dentro de cada um de nós.

Isso deve ser olhado de forma natural pois temos formas e perspectivas diferentes de olhar o mundo; cada um de nós carrega as suas crenças, seus valores, seus credos, religião e isso sempre deve ser respeitado.

A nossa fé pode ser baseada nas nossas próprias percepções e convicções, então é importante que ela seja reflexiva; o crer em Deus também pode bastar para uma pessoa que já possui a sua fé religiosa ou que já tenha vivido uma experiência mística com o sagrado.

Penso que é importante acreditar em algo superior a nós, fortalecer a nossa fé e não importa de que forma ela é vivida, até para encontrarmos um sentido de vida e razões para viver; se tudo acaba com a matéria qual o sentido de estarmos aqui?

E diante do nosso sofrimento existencial sem fé sucumbimos, pois perdemos a esperança de acreditar em dias melhores e na capacidade de recuperação e regeneração.

Somos feitos para transcender, para criar, para realizar e é isso que nos motiva a seguir mesmo sabendo que as coisas são finitas e a morte uma real possibilidade.

Sem a fé e a esperança caímos no vazio existencial, podemos entender como uma enfermidade de que nada mais faz sentido e isso pode se tornar muito perigoso, a pessoa tende a não dar mais valor para a própria vida e pode até desistir dela.

A busca desse sentido é individual, cada um vai buscar dentro de si o que é realmente importante para cada um de nós. E o ideal é viver a vida "alinhado" a esse sentido pessoal, assim a nossa vida ganha um significado próprio e se enriquece.

Conseguir atribuir sentidos e significados também diante do sofrimento faz com que trilhemos a vida com mais leveza, nos libertamos de muitas angústias, doenças e dores, e isso nos motiva sempre a seguir em frente, independente do tempo que ela possa durar, do tempo da nossa jornada e da nossa caminhada existencial aqui nesse plano.

Visto dessa maneira, a espiritualidade, a fé , a esperança e os sentidos de vida são recursos muito importantes para amenizar o nosso sofrimento, as nossas perdas e podemos até ressignificá-las com mais aceitação, nunca negando-as.

Se cultivarmos essa dimensão espiritual dentro de cada um de nós, podemos caminhar mais serenos e ir tentando superar os sentimentos de impotência e de limitação próprios de nós, seres humanos.

"O homem, à medida que medita sobre o sentido da vida e sobre os valores que deve buscar para que possa se tornar cada vez mais humano, encontra a unidade. A vivência desses aspectos é a vivência da espiritualidade. Esta têm a ver com a busca, por meio da reflexão, do que é mais profundo e realizador na vida humana.

Dessa forma, o termo espiritualidade designa toda a vivência que pode produzir mudança profunda no interior do homem e que o leva à integração pessoal e à integração com outros homens."

Do livro: "Vanguarda em

Psicoterapia Fenomenológico -

Existencial.

Cap.1 - O Sagrado na

Psicoterapia.

(José Paulo Giovanetti).

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Ouçam :Padre Fábio de Melo

(No Poder da Fé).

https://youtu.be/oS_-9nejiHM

https://youtu.be/tFWI3MQGg5c

( Aleluia)

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https://youtu.be/p-QBQ1x2PLk

(A Montanha)

Roberto Carlos.

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Caetano Veloso

( Cajuína)

https://youtu.be/nmd7Nw9KqaE

Marise Castro, obrigada pela dica

da música!

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