Nunca antes na história desse país

Desde o inicio desse governo PeTista-PeTralhas, caracteriza na caricatura perfeita da fábula de George Orwell, A Revolução dos Bichos. No final da fábula, já não se podem distinguir os PORCOS (isto é, os bolcheviques na alegoria de Orwell) dos exploradores de animais que os precederam, os humanos (ou seja, os capitalistas e o Capitalismo selvagem tão combatido pelo PT. com os velhos discursos da ignorância de realidades econômicas básicas, chorumelas contra o "neoliberalismo" e jargões decorados do tipo: delinqüentes de luxo; elite dominante capitalistas e outros).

Pois é, trocamos Militares por militantes, onde os artigos do AI-5 foram substituídos pelos projeteis dos AR-15 nas mãos de traficantes e outros bandidos que "alistam" crianças e jovens para o front.

Nestes últimos 25 anos vimos o crescimento da prostituição infantil, a miséria, o menor abandonado, o assaltante, o traficante e o pior de todos os bandidos, o político corrupto, vigarista e demagogo.

Nestes últimos 25 anos aceitamos passivamente o aparelhamento do Estado e a corrupção no governo como coisas naturais. Nunca antes na história desse país houve tantos roubos e desvios do dinheiro público. Foram mensalões, dossiês e mansões suspeitas, dólares e euros transportados em lugares indevidos, mafia dos sanguessugas, máfia dos vampiros, CPI dos Correios e tantos outros...

O fato é que estamos vivendo uma época recessiva. Votamos e Aceitamos que políticos processados por interesses escusos façam ainda parte do Congresso com a conivência de seus pares.

Aqueles supostamente que viviam a tal realidade brasileira, os letrados, os intelectuais, os esquerdistas, todos adoradores de Stalin e Fidel-paredón, que tanto estavam no grupo de FHC e do Lulla, que lutaram contra opressão militar e plantavam para a sociedade a "real" necessidade de "mudanças", são os mesmo que estão aí neste palco de guerra de interesses, colocando a sociedade sob tortura da opressão civil.

Rotinizou-se a propina, a picaretagem, a pilhagem do erário, o nepotismo, o compadrio, a quadrilhagem impune, a desfaçatez irônica e arrogante, os pugilatos eleitorais enfadonhos, a culpabilização dos antecessores, o exaltar dos próprios egos, o desprezo pela ética na gestão pública.

Nunca antes na história deste país se comprou tanto a dignidade da justiça, nunca houve tantos acordos corporativistas para aqueles que são mais iguais que outros, e aí, um presidente metido a escritor virou imortal na ABL pela total falta de um inseticida literário a um certo "Marimbondos de Fogo"; um presidente metido a doutor pediu para que esquecessem o que (ele) havia escrito ou prometido no instante em que (ele) alçou o Poder; um sindicalista-presidente que viveu de 1977 até 1987 (ano em que tomou posse como deputado constituinte) e de 1990 até 2002, sem trabalhar, sem ter emprego e conseguindo a proeza de aumentar seu patrimônio em pelo menos 1200%, declarados, nada soube, sabe e nada enxerga; uma deputada dança "rebolativamente" em comemoração a absolvição de um comparsa, uma ministra-turismo aconselha a relaxar e gozar; um senador presidente do senado disse que se ele caísse, levaria muitos com ele e um seu colega disse em plenário que hoje era ele (o senador presidente ) amanhã podia ser qualquer um de nós; um ministrozinho bebedor de chimarrão concede asilo politico para um terrorista italiano, assassino, condenado pela justiça italiana e pelo tribunal europeu.

Vivenciamos agora um período em que a história dos perdedores é contada como verdadeira, são os fugitivos, são os assassinos, são os sequestradores, os assaltantes e hoje são tratados como mártires recebendo gordas milionárias indenizações e milionárias aposentadorias. São bandidos de ontem e que hoje, apenas mudaram o “modus operandi, José Dirceu, Franklyn Martins, José Genoíno, Dilma Roussef, e outros tantos tais mais... Pobre o país que idolatra assassinos e esquece das vítimas.

O certo é que somos vítimas/pacientes das reuniões de canalhas e bandidos no congresso nacional e senado, nas esquinas das roças e nos alqueires urbanos, como: nas cadeiras do senado e congresso, nos sinais de trânsito; nos arrastões das praias e nas portas das escolas; infiltrados em partidos político, imprensa, sindicatos, bancos, igrejas; nas armas, nas togas, na mídia, nos movimentos. Mortes e torturas não estão mais nos porões, estão nas ruas, nas esquinas, nos campos, nos sinais das avenidas, nas filas dos hospitais e da previdência.

Nos últimos 25 democráticos anos houve o crescimento assustador da impunidade para os crimes desses “facínoras”. São tantos atos criminosos que esses pós-ditadura fizeram e estão fazendo com a Educação, Saúde, Segurança e com a Previdência.... Isso sim que é crime de lesa-Pátria. E, o pior é que se construiu um sistema de esquemas dos mais perversos, o CORPORATIVISMO, utilizado nas organizações que defendem e protegem os interesses das categorias e de uns que são mais iguais que outros.

Confundiram autoridade com autoritarismo, substituíram o civismo pelo cinismo, E aí, vivemos nesse Estado diante da DESORDEM.

Estamos agora sob a ditadura “civil”. Os ares de liberdade que respiramos trazem névoas estranhas. Currais eleitorais, Congresso omisso, instituições totalmente desacreditadas, o corporativismo fascista dos sindicatos abrigados nos partidos repartidos e partidos, indenizações milionárias e também, a mais completa ausência de justiça, em que o direito é privilégio de quem detém o poder econômico (políticos, sonegadores, máfias, tráfico e etc.) e daqueles que são mais iguais que outros.

É possível haver democracia onde os crimes cometidos ficam impunes porque a “inocência” é comprada e negociada?

É possível falar de liberdade sem a existência de um padrão ético mínimo?

_Plínio Sgarbi

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“Quando na solidão do meu gabinete contemplo o Brasil que agoniza no leito das torturas que lhe armaram os desmandos do regime que nos rege. Quando escuto as investidas indecorosas que mutuamente se assacam os bandos políticos que, como lobos famintos, disputam entre si as migalhas de um poder degenerado; quando constato o estado de apatia coletiva que mais parece uma saliência do caráter nacional – enquanto o povo estorce-se nas garras aduncas da miséria, da ignorância e do vilipêndio; quando vejo a honra e o talento abatidos pela exaltação da mediocridade bem sucedida dos charlatães e pusilânimes da causa pública; e quando descortino o horizonte da impunidade e da desesperança – eu me pergunto: não haverá um único homem que, purificando o trato das instituições, sustenta a pátria que resvala para o abismo do qual irá encontrar seu esfacelamento? Como aterradora resposta, recolho o silêncio e o desânimo” – 1.879 – Clóvis Bevilacqua – jurista.

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“Um povo que cultua um governante medíocre, é porque não sabe conceber um superior. As pretensas democracias, de todos os tempos, foram confabulações de profissionais, para se aproveitarem das massas e excluírem os homens eminentes. Foram sempre mediocracias. A premissa da sua mentira foi a existência de um “povo” capaz de assumir a soberania do Estado. Não existe tal povo, as massas de pobres e ignorantes não tiveram, até hoje, capacidade para governar, apenas trocaram de pastores... o “culto da incompetência”, não depende do regime político, mas do clima moral das épocas decadentes... como a atual” – 1.913 – José Ingenieros – “O Homem Medíocre”.