A novelinha da campanha política de 2010.

Eu era um filho predileto, o marido querido, o irmão cismado que se

Fechava de propósito para defender-se das flechadas dos ataques fúteis, sem propósito, com o único objetivo de ofender.

Conseguir desviar e sair ileso das pontarias certeiras é coisa para se pensar.

O saldo aparecerá adiante, através dos labirintos tenebrosos e olhar-se-á à frente com altivez.

Piadas, olhares desviados a esconder intenções, são fatos do cotidiano e inesperadamente surgem no caminho.

Por fim, no contexto dos fatos pode-se terminar em festas, risadas ou até mesmo em tragédia, igual as novelas das oito.

E por falar em novelas, como são ruins.Desprovidas de conteúdo, perversas e cruéis para com seus telespectadores.São incrustadas, feitas ostras nas pedras; carreadas de mágoas e frustrações de seus autores.

Suas cenas são levadas ao estremo do vulgar pelas interpretações de atores que perseguem altos salários e breve momento de glória.

Coitado do público alvo sem perspectiva de um entretenimento de qualidade, não percebe que suas vidas vão sendo deixadas à margem da mediocridade, refletida através das mensagens vazias desses programas que expressam muita raiva com sabor de vitória.

A novelinha política também transcorre sob a égide da mediocridade, candidatos literalmente na moita, escondidinhos de trás de uma árvore frondosa, onde somente se vê os olhinhos sorrateiros com sorrisos de monalisa no canto da boca ao lado de seus cães fieis; os marqueteiros.

marcio rosa
Enviado por marcio rosa em 27/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
Código do texto: T2401657