VOCÊ SE PREOCUPA COM NOSSA SITUAÇÃO POLÍTICA, COM A ÉTICA NA POLÍTICA, COM A ECONOMIA, COM OS PROBLEMAS SOCIAIS NO BRASIL?: LEIA ESSE DIÁLOGO TIRADO DO FACEBOOK E DEIXE SUA OPINIÃO, POR FAVOR

-Cátia Moraes:

E pau puro nesse (des)Governo Carioca, Fluminense (só podia ser Fluminense) pelo (des)conjunto da obra!!! Estou iradaaaa!!!!!!!!!!!!!!!

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-Cátia Moraes: Os caras fazem tudo errado e ainda querem cortar as belas, imensas, centenárias figueiras da N Sra da Paz??? Esses (des)Governos são a sucursal do inferno!!!

-Patricia Cabral Santos: Não concordo com o corte das árvores de jeito nenhum, passei minha infância naquela praça... o negócio é fazer o movimento crescer...

-Cátia Moraes: tem horas que é preciso "pegar em armas", entende? Coisa que, infelizmente, somos pouco afeitos. E quando digo pegar em armas, falo em protestar, ir às ruas, fazer um -

fuzuê, como fizemos em algumas (poucas) ocasiões.Cátia Moraes: Tô cansada de tanto desrespeito e da nossa apatia!!!

-Paulo Santiago Catita: agüenta mais alguns anos, o fruto já está podre, cairá sozinho. Bjs

-Cátia Moraes: Enquanto a gente espera, eles destroem, Paulo Santiago. Não dá. Viu o número do Paes "apresentando" o Seedorf? Ele queria se vestir de Pereira Passos e foi impedido do ridículo pelos assessores. Eles chegam ao poder, perdem a cabeça, e quando se reelegem, perdem os neurônios de vez. :(

-Telmo Antonio Dinelli Estevinho: Aqui em SP tem Serra, Kassab, Haddad & Maluf. Pelo menos no Rio vcs tem Marcelo Freixo

-Cátia Moraes: Saturnino, o velhinho??? O bem-intencionado que nos levou à falência????? Nãoooo, essa eu ainda não vi. E custo a crer. Bjus

-Cátia Moraes: acredito nas boas intenções do Freixo, mas sabe aquela frase, né... Além do mais, o fato de ser "de esquerda" não dá maior crédito a ninguém, hoje em dia, na minha opinião. Vide o que se transformou o PT e o Lumaluf. Mas não voto na "direita". Sou uma sem legenda, sem candidato, sem ideologia partidária. Acredito em valores: justiça, transparência, honestidade. Tô ferrada.............................

-Pedro Cordeiro: Como podem constatar, estou careca! Isso é de pensar no Brasil, essa colcha de retalhos, sem um projeto unificado e global de desenvolvimento de médio e longo prazos. Cada parlamentar do Congresso Nacional tenta fazer uma passarela, uma ponte, uma praça, uma....lá no seu reduto eleitoral, sem considerar o país in totum, numa perspectiva nacional. Por sua vez, tais obras é a "mina de ouro" das verbas para financiamento das campanhas daqueles parlamentares em épocas de eleição. E Assim Falava Zaratustra...

-Cátia Moraes: E assim fala Malulustra!

-Pedro Cordeiro A solução: PIB

-Pedro Cordeiro: fala e FAZ Malulustra!

-Cátia Moraes: PIB???

-Pedro Cordeiro: Enquanto formos governados por larápios; enquanto perdurar esse SISTEMA de só poderem se eleger os milionários, e em campanhas corruptas, pessoas decentes não chegarão ao poder, e, se eventualmente chegarem, não permanecerão. Sistema podre! E não é por falta de PESSOAS HONESTAS E DESPRENDIDAS QUE O PODER FICA NAS MÃO DOS COBIÇOSOS! Temos que fazer uma revolução: Defenestrar os que governam como negócio e substituí-los por quem o queira fazer por sacerdócio. Crie-se o PIB (Partido Idealista Brasileiro), cujos membros eleitos não recebam nada pelos serviços prestados, e também fiquem proibidos de autorizar gastos que não passem por conselhos (deliberativos) criados em cada setor administrativo. Transformar a corrupção em crime hediondo... Sem erradicar a corrupção, os Poderes jamais funcionarão conforme Montesquieu propugnou: De forma equilibrada, autônoma e harmoniosa. Eles, no Brasil, funcionam na base da troca de (grandes) "favores". Sem extirpar a raiz principal de nossas mazelas, nossas instituições serão eternamente fracas e, portanto,...

Visionário? Não! Visão realista...

A alusão a Nietzsche decorre deste fato: Temos que repensar tudo e propor e brigar e lutar por mudanças radicais, que comecem pela mudança na mentalidade e nas práticas políticas.

-Cátia Moraes: Não acredito em utopias nem em salvadores. Hoje, só acredito na força das innstituições - os Três Poderes, não confundir com os três Patetas, sociedade civil organizada etc. Como nos países realmente democráticos. O resto é republiqueta, yet. Aff...

No mais, dear Pedro Cordeiro, vc tem uma tremenda vocação política, caramba... Um utópico. :)))

-Pedro Cordeiro: Cat, o que você disse eu concordo. Mas, como chegar a esse estágio sem extinguir a corrupção? Nossos Poderes e instituições são frágeis precisamente por causa da praga da corrupção. E esta não vai desaparecer por iniciativa dos políticos profissionais. São dezenas e dezenas de políticos brasileiros que se apresentaram e se arvoraram como "salvadores da pátria". Alguns até bem intencionados, mas a maioria demagogos. No poder, têm que se adaptar ao sistema podre "do dando que se recebe" e das "trocas de favores" (money), enfim, da corrupção, sem falar na falta de espírito cívico que caracteriza nossos homens públicos, digo, moleques públicos.

Carecemos de ESTADISTAS, aqueles homens (ou mulheres) que, uma vez no poder, dizem: "Já que estou aqui, o que devo fazer pela nação, pelo povo, pela coletividade, pelo bem comum". Em vez disso, dizem: "O que farei para ME fazer aqui"? Foram muitos os que assomaram na política brasileira como "salvadores": Getúlio, JK, Jânio (com sua vassourinha), Collor, a própria República, são apenas alguns exemplos. Minha última utopia foi o PT. Não espero mais nada que venha de cima! O povão é que tem que se organizar, dá um não a esse regime imundo. Temos, hoje, uma ferramenta poderosa, que é a INTERNETE. Mister se faz que surja um líder comprometido com a ética e o civismo necessários para comandar um movimento da massa. Porém, nada através da violência, que não raro substitui uns corruptos por outros no poder. Um movimento pacífico de conscientização, todos organizados num partido (temos que jogar obedecendo às regras!) cujos membros não recebam em troca pelos serviços prestados à nação. Posso garantir-lhe: Não vão faltar pessoas de bem que desejem dar uma contribuição para ver extintas a pobreza, a miséria e a ignorância que imperam no país por causa da péssima condução dele. Penso sobre o Brasil há pelo menos 30 anos, sempre preocupado em encontrar um meio de tirar-lhe das mãos dos gananciosos e dos egoístas e ver-lhe nas mãos líderes idôneos, altruístas e comprometidos com o coletivo e com a nação. Sempre procurei encontrar um antídoto que possa gerar anticorpos para escorraçar os vigaristas que vêm governando a nação. Um possível inseticida contra a praga da corrupção é o PIB, que adote a ideia de não remuneração em cargos políticos, lidere um movimento para criação de penas duríssimas contra corruptos, que considere o Brasil como um todo e não como um território feudalizado (uma colcha de retalhos), que priorize políticas econômicas de médio e longo prazos para evitar os gargalos e os riscos de colapsos (energéticos, por exemplo). No sistema podre em que vivemos, só se pensa em políticas que traga resultados imediatos (votos).

Cátia Moraes: Bom, acho que alguns políticos são importantes em determinados momentos, pq encabeçam transformações importantes, mas enquanto a sociedade civil não se organiza e cobra seus direitos, nada avança, realmente. Pra isso, é preciso educação, saúde, um povo mais consciente, como acontece nos países realmente democráticos e desenvolvidos (ainda que em crise). Avançamos em algumas coisas, mas acho que ainda estamos longe do razoável (e nem estou falando do ideal).

-Pedro Cordeiro: O que proponho, Cat, inclui a mobilização da sociedade civil e o povo de um modo geral. Penso que, no momento em que começar a se mostrar o quanto o atual modelo político, o quanto o sistema vigente custam à sociedade, e o quanto o dinheiro economizado dá para fazer em obras sociais ou em infraestrutura (que também são obras sociais, pelos reflexos que trazem na criação de empregos e pelos efeitos benéficos delas depois de prontas), raciocino que isso pode levar o povo a pensar. Pergunto-lhe, você mesma não cooperaria, em um CONSELHO de seu bairro, por exemplo, durante duas horas por semana? Você não teria um tempinho para isso, visando a ser o erário aplicado no que é realmente prioritário?. O que sugiro é algo tão inusitado, que parece não crível, lunático, visionário, utópico e inatingível. Mas, ele resulta de muita "ruminação". Tal qual você, penso que partidos que querem se justificar por posições ideológicas (esquerda, direita, de centro, e suas variantes) não passam de rótulos, sem conteúdos. A prática política deve se pautar na ética, nos objetivos sociais, no amor à causa da nação em sua totalidade, no bem estar do povo, e não deve ser tida como uma fonte de rendas para os detentores de cargos públicos. Se não gera "lucros", a política deixa de ser negócio, e não interessa aos "empresários" do setor, abrindo caminho para que os estadistas e pessoas bem intencionadas e probas possam assumir cargos eletivos. Isso levaria ao fim da compra de votos e de uma série de práticas daninhas ao povo e à nação. Conheço vários movimentos exitosos que começaram como uma semente jogada em terra infértil e sem umidade.

Pedro Cordeiro
Enviado por Pedro Cordeiro em 14/07/2012
Reeditado em 15/07/2012
Código do texto: T3777631
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