Corrupção e mentira! Estão no DNA
SETE DE SETEMBRO. VIVA A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL.
Viva a festa da Independência. Qual Independência e
qual festa? Como festa de independência gostaria de ver
era o povo na rua, alegre, gritando sua liberdade,
fazendo-se um povo realmente livre. Foguetes, um show
de pirotecnia. Crianças com suas bandeiras, casas
enfeitadas de verde e amarelo. O Hino da Independência
tocando, pelo menos, nas emissoras de rádio.E o que vejo
este dia? Um aparato militar com toda aquela soberba,
aquela austeridade, com as "autoridades" passando em
vista as forças armadas,isso numa festa que quer mostrar
a liberdade de um povo. Exatamente nesse dia mostram a
potencialidade das forças de repressão, logo agora nessa
ditadura branca do PT!
Sete de Setembro. O que seria um dia de festa passa a
ser um dia de luta pela conquista da dignidade de um povo
preso em uma perversa teia de corrupção, bem na
frente dos olhos passivos das autoridades... autoridades.
Assim é a luta pela Independência, uma passeata contra
a corrupção.
Mas vamos falar da nossa independência. Dos símbolos
representativos de nossa história. Por exemplo, do nosso
quadro da Independência, aquela beleza de tela
(aparentemente sem emendas) de 7,60m x 4,15m
representando o grito da independência dado em 1.822.
Aquele quadro pintado por Pedro Américo, artista que
nasceu em 1.843,isto é, vinte e um anos depois do evento
e que começou a pintura da tela em 1.865 (sessenta e
três anos depois da independência). Atendendo um pedido
de D.Pedro II, veio da Itália visitar e ver a topografia da
região. Finalmente em 1.888 (sessenta e seis anos depois
da proclamação), finalmente entregou o quadro pronto.
Depois de tanto tempo qual a necessidade desse registro?
Eternizar esses momentos e dar a elite e aos intelectuais
uma consolidação de nacionalidade (elite e intelectuais e
o carro de boi?). Era comum na época o registro de
eventos históricos através da pintura, independente
de data. A primeira missa no Brasil, não aconteceu em
l.500? E não se tornou quadro apenas em 1.860? (360
anos depois). O Grito da Independência ou o Grito do
Ipiranga, como queiram. Dizem alguns historiadores, que
foi um "grito escrito". Aconteceu em uma correspondência
de D. Pedro à província de São Paulo, de quem precisava
de apoio sem o qual não teria êxito, dizia: "Prezados
paulistas Independência ou Morte é o nosso lema mas
estamos longe de coquista-lo".
Façamos algumas considerações sobre a tela que
registra nossa independência. Alguns historiadores divergem
em alguns aspectos, por exemplo: O número de pessoas
que acompanharam esse evento, seria em muito menor
número que o mostrado no quadro de Pedro Américo. A casa
de pau a pique, o carro de boi. Como se não bastassem
essas divergências ainda acusam o artista de ter plagiado
um quadro de Ernest Meissonier que retrata a vitória de
Napoleão Bonaparte na batalha de Friedland, em 1.807, que
originou o quadro com o mesmo nome. Isto nos leva a
perguntar:O quadro do Grito do Ipiranga é apenas um quadro
simbólico? Aqui estão as imagens dos dois quadros.
Tirem suas conclusões. Mas não pensem bobagem.
José João
03/09/2.012
macabreza.blogspot.com.br
Twitter: @jjcruzfilho