EMPREGADA DOMÉSTICA

EMPREGADA DOMÉSTICA

Jonathan (pseudônimo)

Prefiro a qualificação de “Auxiliar do Lar” e com o título a Previdência oficializar para o recolhimento das contribuições legais.

Nossos legisladores são ciosos em editar leis muito mais de aparência demagógica do que para o bem social. Não há dúvidas da necessidade do amparo legal da profissão de Auxiliar do Lar, todavia não se deve de maneira alguma desconsiderar a Dona do Lar e por outro lado as condições financeiras de milhões delas que são obrigadas a fazer “bicos” ou mesmo exercer outra profissão para manter o lar e quase sempre os filhos. Num outro artigo, defendi a absoluta necessidade de amparo legal da Dona do Lar, obrigando ao marido a pagar-lhe uma mesada e esta se obrigar ao recolhimento da contribuição à Previdência. Pela longa experiência e observação do comportamento social, conclui que muitos casamentos são mais com o objetivo de proteção pessoal, de ambos os lados, do que o Amor, sentimento frágil do ego (egoísmo) humano.

Atualmente, devido às condições físicas da “prima companheira” não estar mais capacitada para cuidar de todas as obrigações de um lar, assumi uma boa parte delas. Pudera! Pudera! O marido que não compreende a extensão da responsabilidade em geral que recai sobre os ombros de uma Dona do Lar, é, senão insensível, é um incompressível e demonstra a fragilidade do seu amor.

À minha primeira esposa, falecida a 16ª que contribuía para o INSS obrigação que na época assumi, se aposentou. Cabia a ela o controle das finanças, salvo a parte que eu reservava dos meus ganhos para minha despesa social. Minha prima e companheira atual, viúva, sem filhos, recebe um pecúlio do falecido marido. Como ambos somos idosos e nossas rendas estão bastante defasadas pela desastrada política de governos, nos ajudamos mutuamente, seja no controle das rendas e bem com as obrigações do lar.

Não nego que sempre fui machão. Sou o comandante do lar, porém jamais fui truculento capitão de recrutas.

Finalizando afirmo: A missão de Dona do Lar é árdua. As casadoiras que se cuidem!

Como Jonathan atuo como futurista: Pressagio que, com a conquista da mulher no campo profissional e independência, no futuro ela, para dar vazão ao sentimento nato de mãe, não mais se casará e sim colherá em Bancos de Espermatozóides um espécime de gameta, mesmo desconhecido, para geração do filho. Quanto sua relação pessoal com o homem se baseará somente em “Amor por Sexo”. Casamento implica em sérias obrigações legais e que sempre causa problemas numa possível dissolução do vínculo conjugal para ambos, mormente se houver herdeiros.

Iran Di Valencia
Enviado por Iran Di Valencia em 10/05/2013
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