PLANO DE CARREIRA POLITICA... POR QUÊ NÃO?

Hoje eu quero apresentar uma proposta.

Uma proposta coerente, semelhante ao que é exigido de qualquer cidadão que se candidate a um emprego...

todos nós.

Eu proponho que seja criado o PLANO DE CARREIRA POLÍTICA.

Isso mesmo, um plano de carreira política igual ao que toda empresa idônea institui para motivar seus funcionários a investir na carreira.

Um plano de carreira que motive os políticos a investir no conhecimento.

Um plano de ascensão política.

O fato é que, tal qual nos é exigido e exigido com razão, todo político deveria ter que, além de exibir certificados de conclusão de cursos, comprovar através de testes vocacionais, de raciocínio lógico, de conhecimento, se está habilitado a ocupar cargos.

A sim, teste psicológico também, para evitar insanidades como a proposta da tal "cura gay", por exemplo.

Desta forma, as exigências de formação teriam uma escala de complexidade, proporcional ao nível do cargo pretendido. Nada demais. Como eu disse, exatamente como é exigido para nos candidatarmos a qualquer cargo profissional, igual ao que nos é exigido em concursos públicos.

A escala de exigências seria algo como:

VEREADORES: 2º grau completo

DEPUTADO ESTADUAL: Graduação universitário ou cursando faculdade

DEPUTADO FEDERAL: Graduado

SENADORES e PREFEITOS: Pós graduados ou mestrados

PRESIDENTE DA REPÚBLICA: Doutorados

E mais, todos com defesas de teses que tivessem afinidade com os cargos pretendidos.

Notem que o tempo de ascensão do cargo de vereador ao de deputado, por exemplo, é exatamente o necessário para a conquista do nivel de escolaridade seguinte. Tudo lógico e racional. Sem nenhuma insanidade.

Afinal... como podem defender o ensino, valorizar professores, saúde, ... sem sequer saberem o valor disso?

Como podemos contar com gente que ascendeu a cargos milionários sem nenhum sacrifício, sem saber o quão sacrificante é trabalhar o dia inteiro e ter que frequentar uma escola a noite porque, senão, nem lixeiros poderiam ser?

Afinal, não são cargos públicos? Não são funcionários públicos e, mais ainda, os mais privilegiados, pois nem exigem 30, 35 anos de comprovação em carteira para terem direito a aposentadoria?

Não são nossos funcionários e funcionários com esta ridícula inversão de valores; que nos exigem mais que diplomas, concursos que beiram a loucura pela profundidade de conhecimentos inseridos em suas questões?

Como assim exigir de um representante à câmara federal que apenas saiba a diferença entre um C de cebola e um Ç cedilha?

Não! Quem não se sacrifica para conquista do conhecimento jamais saberá o valor do conhecimento. Jamais vai se preocupar se um professor ganha ou não o merecido pelo conhecimento que é obrigatório ter para nos ensinar.

Por quê acabei colocando o professor no foco do plano de carreira política?

Simples. Porque falei em conhecimento, em certificação, em plano de carreira...

Falei em cultura e cultura de fato.

Sem professores formados adequadamente, nada disso é possível e, para se formar adequadamente, é imprescindível que recebam salários à altura da competência que lhes é exigida.

Por isso... meninos, estudem! Esta é a principal manifestação contra o estado de ignorância instituído em nosso país.