O humano, o político

"O ser humano, é um ser essencialmente político"... é o que dizia Aristóteles na Grécia Antiga. E dizia mais, dizia que "a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana". Pois bem, onde está essa felicidade? Onde está a paz, a união, o respeito pela vida. Onde está o olhar gentil, a ação que fortalece, o aperto de mão selando um compromisso. Já não há mais harmonia, já não há mais sensibilidade, não existe mais respeito.

Um outro filósofo, chamado Renné Descartes, séculos mais tarde, defendia o conformismo social, a moderação e a tradição política. Aconselhava um modo de ser resoluto nas ações, pois a inconstância, derivada da instabilidade das opiniões, provoca a intranqüilidade da alma, e afirmava que devemos procurar vencer mais a nós mesmos e aos próprios pensamentos, que às circunstâncias ou à ordem do mundo.

Diante disso, deveríamos pensar nossas ações não como apenas um simbolismo ou mesmo como um patriotismo, devemos pensar que o erro em que tudo isso se transformou sai mesmo é de dentro de nós.