Opinar sobre a nossa política sempre me chateou bastante.
Confesso que evito o tema.
 
Percebo as mesmas promessas, a imundície deles que nunca diminui, o fanatismo que acompanha alguns eleitores, o desânimo da maioria e o enorme desinteresse o qual tanto boa parte da população revela.
Eu seria um desanimado.
 
Por exemplo, refletindo sobre a polarização PT e PSDB, peço licença para declarar que os dois principais partidos, os donos da bola nos últimos tempos, merecem meu total desdém e desprezo.
Indago como esses ótimos picaretas, bandidos, sacanas ambiciosos, conseguem motivar animados debates.
Sinto vontade de vomitar!
 
Mas quero, não menos desanimado, não menos aborrecido, comentar algo sobre as nossas pesquisas eleitorais.
 
No Brasil, ratificando o quanto nós estamos atrasados e o tamanho da estupidez no qual o nosso desastroso ensino vem mergulhando o povo, as pesquisas costumam definir o pleito eleitoral.
 
Somos obrigados a conferir a divulgação de informações que despertam grande indignação e o desejo de sair correndo, ao lado da mulher mais gostosa, adentrando uma cidade bem distante, não sem antes oferecer uma banana para tudo isso.
 
A última pesquisa, incluindo a Marina, que entrou na "jogada" após a morte de Eduardo Campos, cita, por exemplo, que jovens até 24 anos tendem a votar em Marina.
Os eleitores até 24 anos surgem em qualquer pesquisa.
Que bobagem é essa?
O que eleitores até 24 anos podem opinar?
Que importância possui a opinião de um adolescente com 16 anos?
 
Com tão pouca idade, eu só recomendaria uma coisa:
Cresça e apareça!
 
Vendo tantos adultos idiotas, o que posso esperar das crianças?
Não interessa se preferem Marina, Dilma, Aécio, o capeta, o que eles dizem não deve ser levado em consideração.
 
Não quero ofender os jovens e adolescentes, mas é a verdade. Caso algum deles se sinta rejeitado, me procure na primeira esquina.
 
Depois, analisando os dados que sempre divulgam, citam os estudantes do fundamental, do ensino médio, enfim, separam uma coisa da outra como se não soubessem, que, misturando nossos alunos, prevalecerão os analfabetos.
Não sabem somar, ler ou interpretar um texto...
Não gostam de refletir, evitam Química e detestam Física.
Eles não aprenderam porcaria nenhuma.
 
Se quisermos pensar nos universitários, a situação não melhora.
Eles apenas são habilidosos usando drogas e executando trotes.
 
Observando os locais subdesenvolvidos, não poucas vezes, eles decidem o quadro geral, explorados pelos oportunistas que adoram manipular os matutos.
As denominadas áreas avançadas não agem melhor. A imbecilidade reina aqui, lá, acolá, não livra instruídos, ricos, famosos, metidos nem os Zés Ninguém.
É tão democrática quanto a morte.
Na hora do voto, as palavras eleitor e estúpido viram sinônimos.
 
Eu poderia continuar, mas vou parar (acho que soltei o verbo).
 
Essas pesquisas me deixam P da vida!
Aliás, dizem que escutaram determinado número de eleitores (nunca o número é superior a três mil pessoas)!
Ouviram quem?
Quando?
 
Nunca fui entrevistado, você provavelmente também não, ninguém foi...
As pesquisas, entretanto, seguem influenciando.
 
Triste Brasil, tristes pesquisas!
 
Espero um dia sairmos da barbárie política!
 
Um abraço!
Ilmar
Enviado por Ilmar em 19/08/2014
Reeditado em 19/08/2014
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