Considerações gerais&informações educativas(?)

Considerações gerais&informações educativas(?)






Se você testemunha atrocidades, você vira cúmplice.

Agora vem a pergunta crucial para todo aquele que bate panela, vai pra rua pedir para liberarem a canabis ou para eximir de responsabilidade os doentes mentais que esfolam os que tentam levar a vida, e segue incontáveis eteceteras dignos ou indignos de nota.

Eis a pergunta: quem é o responsável pelo atual cenário?

Seja lá quem, não foi um sujeito de ar esquizofrênico que mora numa edícula com 6 gatos. Quem fez isso não integra um parlamento fajuto composto de três caras armados e um quarto segurando uma bola de cristal. Quem fez isso? Um ser que sofreu um Walk Inn? Esse tipo de coisa acontece... Ou outro ser, cujo corpo ficou avariado em virtude dos intensos ChemTrails na sua região? Os governos negam, mas também existe. Quem fez isso? Um forasteiro com cavanhaque, rabo de cavalo, e um sonho?

Ah, tenha dó....

Uma democracia prescinde, impreterivelmente, de um eleitorado bem informado. A ausência de informações ou a deliberada confecção de informações erradas pode induzir a decisões lamentáveis e minar tentativas de debate.

Tudo o que o cenário necessita no presente instante é de um debate honesto e penso mesmo que chegou a hora de parar de usar a pseudo política para dividir o país.

Por que um bom noticiário, com isso pretende-se dizer dotado de conteúdo e realizando perguntas pertinentes, não pode ser popular? Aventa-se que uma curiosa pesquisa realizada por cientistas sociais concluiu que neste século as pessoas escolhem as notícias, os fatos que
querem ver. Uai? Será que estamos falando de uma espécie de atestado de que a grande maioria é naturalmente estúpida?

Até quando política será mais importante do que princípios?

Seriam temas educadores a obesidade, câncer de mama, furacões, enchentes, crimes passionais, mulheres mais velhas tendo bebês, IPhones....? Já foi dito que notícias não são nem para a esquerda nem para a direita, são para o centro. "Fatos são o centro". É impossível pretender que determinadas agendas estão em discussão
para dar a impressão de justiça a pessoas que no fundo sequer acreditam seja na discussão, seja no cumprimento da lei. O famigerado equilíbrio, nesse caso, está dissociado do que chamamos de verdade, lógica ou realidade. Agências de notícias teriam de ser de confiança pública com capacidade de informar e por conseguinte influenciar o debate nacional.

Sabe quantas crianças de 9 anos estão trabalhando no tráfico do RJ? Vinte mil.

Olhando para qualquer lado tem gente fantasiada e reclamando
sem saber do que estão reclamando.

O atual cenário, de crise galopante afetando vários setores, tanto oficiais quanto do submundo, ao invés de deflagrar uma onda solidária capaz de gerar sabedoria para nos unir como nação, instiga posições de guerra. São várias forças falando de tudo, menos de soluções harmoniosas. O tipo de enredo cujo desfecho tende a ser matematicamente desastroso. Um pouco de ponderação não faria mal a ninguém.

"A guerra presente é uma luta pela paz justa e segura ou por um novo equilíbrio de poder? Não deve haver um equilíbrio de poder, e sim uma comunidade de poder. Não deve haver rivalidades organizadas e sim uma paz comum organizada". (Woodrow Wilson)


(Imagem: Anjos do teto, Igreja de Debre Berhan Selassie,
Gondar, Etiópia)
Bernard Gontier
Enviado por Bernard Gontier em 09/07/2015
Reeditado em 13/07/2020
Código do texto: T5305044
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