Além dos limites do bom senso

O artigo publicado na Revista IstoÉ entitulado de “Lula deve morrer” passa dos limites do bom senso e demonstra literalmente que vivemos um dos piores momentos político de nosso história recente. Mostra que a intolerância ganhou proporções sem nexo, ganhou uma magnitude que alcança a bestialidade.

Sim, nos podemos não gostar do Lula? Sim, nada impede que as pessoas não goste do Lula, ou do PT, como há também pessoas que não gostam do Aécio e do PSDB, mas isso é da democracia, e isso tem que ser respeitado, não podemos é perder a lógica do sistema democrático e defender explicitamente algo que rompe esse princípio.

Quando uma publicação como a IstoÉ vincula um artigo que deixa claramente a opinião do autor de que para o bem do país Lula deveria morrer é amostra mais clara que de que perdemos o curso da história, perdemos sentido democrático e estamos a beira de caos. Não gostar de alguém é algo que se presente nos sentimentos de nos humanos, mas incitar a violência e defender a morte de uma pessoa rompe literalmente com esta ideia é coloca tudo aquilo que imaginamos da humanidade a sua margem.

Mario Vitor Rodrigues, autor do devido artigo tem todo o direito de questionar o Lula, o seu partido, a política e etc, mas não tem o direito de incitar a morte, de defender a morte e assim de maneira bem clara em um veiculo de comunicação de circulação nacional e deve ser contido, a justiça mesmo andando mais suja que “pau de galinheiro” deveria agir imediatamente para garantir a estabilidade do Estado de Direito.

O que Mário Vitor Rodrigues fez é crime e cabível de punições severas. Não podemos independente da posição política que temos aceitar isso, ficarmos calados diante desse absurdo, não é pelo Lula, não pelo PT é pelo próprio país.