HORA DIFÍCIL
Existe crise em todos os segmentos sociais: moral, político, social, econômico, financeiro, profissional, familiar, etc.
Havemos de considerar que, hoje, toda atitude é válida, desde que renda uns "cobres". Há carência moral, falta vergonha e decência.
As Instituições Públicas estão desmoralizadas perante à sociedade, mas convém ressaltar que algumas pessoas já cometeram algum ato ilícito, como sonegar impostos, adquirir produtos piratas, até mesmo tentar subornar guardas para evitar autuação, etc.
Os jovens, desorientados, mergulham nas drogas provocando um caos social.
A produção de gêneros alimentícios diminui ano a ano e a economia que trata dos fenômenos relativos à produção, distribuição e consumo de bens está em bancarrota.
A inflação cresce, os juros altíssimos e não existe um "real forte", constata-se um "forte real", enquanto a interação entre compradores e vendedores torna-se pífia, por faltar poder de compra. Em contrapartida crescem as atividades econômicas informais.
As profissões já não são exercidas pelo critério da meritocracia. Há o apadrinhamento político.
Os casais, quando não se divorciam, sofrem as consequências de uma Administração Pública que não se ocupa do bem comum, sem solução para os problemas que são de clareza solar, como o desemprego, a desorientação familiar, a escola em debacle, a falta de segurança, habitação, miséria, etc. E a saúde com o reaparecimento de doenças já extintas.
Mister se faz que se dê mais valor à vida, dispensando a ambição, a prepotência, a ganância e tudo que se sobrepõe ao bem-estar de cada indivíduo. Amealhar fortuna assacando o Erário Público, em benefício de poucos e desgraçando a vida de milhões de pessoas não é nada republicano.
Portanto, chegou o momento de não mais se permitir o populismo, a corrupção institucionalizada, o cinismo, a compra de consciências, a mentira e tudo que degrada os bons costumes e a ética.
Que a democracia seja verdadeira e os nossos atos, efetivamente, republicanos.
Zilmar Pires