Dilma prometeu fazer o diabo...

Não sei o que está acontecendo com este nosso brasilzão. Num repente, parece que as pessoas tiveram reduzidas as suas percepções pessoais acerca de tudo que as circunda. Com isso, aquilo que era reconhecido como absolutamente lógico e justo perde a sua essência e o absurdo adquire ares doutorescos, numa incompreensível inversão de valores.

De fato. O que era para ser louvado, é execrado. E o que era para ser banido passou a ser festejado como um bem social a ser conquistado a qualquer preço. Claro, isso na ótica de pessoas pessimamente intencionadas, desprovidas de qualquer senso crítico, de ética e moral.

Desde os dias que antecederam as eleições de 2018 até o momento assistiu-se ao recrudescimento dos embates. Estamos nos aproximando perigosamente de uma situação realmente caótica, com riscos graves às estabilidades social e democrática, tudo em razão do clima de ódio em que mergulharam a nação brasileira. Um clima fomentado e difundido sobretudo pela grande mídia, intencionalmente desinformadora, mentirosa e por isso mesmo irresponsável.

Sim, produzimos a nossa própria babel.

Essa celeuma toda provocada por ideologias de ações políticas duvidosas, inconfessáveis por vezes, traz-nos à mente o antigo adágio popular português, segundo o qual “em casa onde falta o pão, todos brigam e ninguém tem razão”.

Isso mesmo: bastou fecharem as torneiras que permitiam a sangria dos cofres públicos, emparedando corruptos e corruptores, políticos ou não, para que vozes poderosas, inclusive dos meios de comunicação e jurídicos, se levantassem das sombras para protestar contra a nova política de austeridade, revelando insanidade que poderia até ser diagnosticada como “crise de abstinência pós-pilhagem”.

A ex-presidente, ao que parece inconformada com o resultado das urnas, falou que ela e os seus conluiados iriam “fazer o diabo” para inviabilizar a nova administração. De fato, ela e os seus conluiados dão mostras de estar cumprindo à risca o compromisso que teriam assumido com as forças do mal.

Sim, de contrato assinado e tudo...

Zé Mário
Enviado por Zé Mário em 27/08/2019
Reeditado em 27/08/2019
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