TERREMORO: A destruição de um país

Mal intencionado, egoísta, arrogante e egocêntrico, fala mansa, mas letal. Que qualidades poderia usar para dar nome a um ser asqueroso que quis se passar como herói de um país inteiro, foi tratado como o "Super Mam" brasileiro. Trata-se do ex-juiz parcial que aparelhou uma parte da Justiça brasileira, alienando-a e tornando sua função num trampolim para se acender e se promover politicamente no cenário político brasileiro, em nível nacional. Nunca havia antes ouvido falar de Sérgio Moro, e assim como Collor, ele apareceu, projetado como um herói nacional, um novo Super Mam desbravando os céus do maior país da América Latina. Sob o lema de combater uma suposta corrupção na Petrobras, corrigir os desvios, o "Superman curitibano" com sua capa azul, apareceu e ganhou notoriedade entre os desavisados, que foram ludibriados pela força da tendenciosa, imparcial e comprometida mídia com um unico lado ideológico: a direita. A mídia nunca precisou dizer isso, mas só quem é cego não percebe que seu comprometimento não era republicano e muito menos com os interesses da nação, era sim, um compromisso e um pacto fechado entre quem sempre mandou e aqueles que sempre obedeceram os antigos senhores de engenho em um país que ainda tem seus laços no passado colonial e suas raízes se encontram finanças no patriarcado. Os antigos capitães hereditários ainda comandam o Brasil hoje, através de herdeiros, e seus nomes estão na economia, na política, viram nomes de ruas, praças, estabelecimentos e instituições onde nunca entraram: eles continuam mandando. Só praxe ter uma desses fantasmas nldo passado que assombram o cenário político com suas maldições, basta lembrar de nomes como Roneu Tuma e Romeu Tuma filho, Mario Covas e Mario Covas filho, Sarney pai e Sarney filho e assim por diante. Na cultura brasileira costuma-se acrescentar o sobrenome Junior no filho para dizer que leva o mesmo nome do pai, bom, só faltou acrescentar Junior nos filhos de deputados, senadores e ex+presidente e de presidentes na politica. Apenas Lula não tem seus filhos projetados no poder, mas até o Ratinho da televisão já tem seu filho comandando o governo de um importante Estado: o Ratinho Junior. Na politica percebem os herdeiros das capitanias, e o poder ainda é repassado de pai para filhos. Quer ver um exemplo recente e atualíssimo? Bolsonaro.

Bolsonaro tentou construir uma Bolsonacracia, como? Ele conseguiu projetar todos os filhos, familiares, parentes e amigos nas cúpulas do governo. O Zero 1, Flavio Bolsonaro é Vereador, opositor nos embates contra a vereadora assassinada Mariele Franco do Rio de Janeiro; o Zero 2, Eduardo Bolsonaro é Deputado Federal, e o Zero 3 é Eduardo Bolsonaro, Sendor. O Zero 4, Renan Bolsonaro, o mais novo já é empresário, dono de negócios com menos de 27 anos de idade. Jamais teria trabalhado o suficiente para acumular a riqueza e o título que ostenta.

O Zero um, projetou como vereador, o zero dois, projetou-se como deputado e o zero 3 como senador, o pai já exercia há 27 anos o cargo de deputado sem nunca ter apresentado um projeto de significância. Com um único projeto, Bolsonaro só fez barulho e acumulou contradições no parlamento. Se fosse numa empresa, seria dispensado o improdutividade e incpmpetencia e na sua ficha constariam três carimbos: Inepto, inapto, ineficiente!

Apesar disso, os interesses políticos e econômicos alinhados as elites brasileiras que sempre foram defendidos pelas mídias eletrônicas, escritas e faladas, com excessão dos jornais independentes, a maior parte das mídias patrocinadas por forças conservadoras, e acabam fazendo a propaganda que mais se alinha aos interesses dessas elites mais abastadas do país, e se o governo tiver um discurso, programa e proposta politica mais afinado com os interesses populares, por melhor que seja, esse governo pode esperar retaliações, boicotes e reações que colocarão a democracia sempre em perigo. Foi isso que aconteceu com Dilma, permitindo que com Temer se aprovasse a Reforma Trabalhista e a Pec da Maldade, a precarização do trabalho e dos direitos trabalhistas ganhou as discussões no cenário político e a terceirização ganhou força total: tudo que o empresariado queria. Abrindo a porteira para a projeção de Bolsonaro veio a Lava-jato e a prisão de Lula. O herói da destruição entrou em cena e devastou o patrimônio industrial brasileiro: Sérgio Moro fez a devassa. Ele abriu a clareira e projetou Bolsonaro como Presidente do Brasil, e logo na sequência, tornou-se Ministro da Justiça. Eta juiz imparcial não é mesmo minha gente!

Imparcial? Primeiro, basta ler a biografia do ex-juiz, e irá ver que seu pai já era fundador de um, logo, Moro também já estava filiado ap.Unoap Brasil, partido que apoiou e fez a campanha de Bolsonaro.

Então o "idolatrado, salve, salve", que apetece como "Superman" não era isento politicamente quando ocupação o cargo de juiz federal? Claro que nao. O Superman tinha lado, desde juiz já atuava como cabo eleitoral, já tinha suas pretensões de chegar onde chegou: agora ele está Senador da República. O idolatrado por muitos e se tornou referência para uma juventude desesperada por um novo salvador da patria, entretanto a força que o projetou tinha uma verdadeira quadrilha, um grupo organizado que extrapolava as esferas da justiça: havia um polvo com muitos tentáculos, pegando justiça, política, milícias armadas e digitais, forças armadas, polícias federais, militares e civis, setores econômicos fortíssimos, grandes empresários etc. Eram muitos tentáculos, e o objetivo: destruir a democracia e estabelecer acima do caos para governar para os interesses de uma minoria. Chegou a vias perigosas, beiramos a retomada de uma ditadura, corremos o risco de revivermos os tempos da ditadura e vimos ressuscitar ideias assustadoras de caráter nazifascistas, até símbolos foram retomados, gestos, e manifestações semelhantes ao da Klu klux Klan marchando como se fosse mesmo algo democrático, pessoas encapussadas e com tochas acesas gritando.palavras de ordem contra o STF. Vimos isso, e ainda outros diversos movimentos espalharam pelo país, todos pediam a volta dos militares ao governo. O incendiários eram vários, mas o "homem tocha", o "Superman" estavam juntos, Bolsonaro queria o poder de qualquer jeito e Moro morava o Senado. Chegou, mas Bolsonaro foi derrotado pela maioria, hoje inelegível, continua latindo por aí, gritando e esbravejando, o Moro está rico, e de depois de ter feito a devassa, lucrou horrores com o que fez. Quem mais se lascou mesmo nisso tudo? Os trabalhadores, todos os cidadãos com direitos sucateados. O Moro está rico, sua família muito bem abastada, e o que resta dos escombros do "Terremoro" precisa ser reconstruído no governo Lula. Do "homem-tocha" só resta pra fumaça, e o "Superman" terá suas forças esgotadas pela "Kryptonita" que o aguarda para a hora exata de ser apresentada ao "herói as avessas". Moro foi responsável por projetar gênio do mal no poder. Há muito ainda que se apurar. E o Brasil é um país em reconstrução...

Antes de qualquer coisa, assista o documento https://youtu.be/uhSDhvNcx8w?si=tWq9Y3DQvRHyD63c.