MEDIDA EXTRA DE DEUS E A NUMEROLOGIA DE MORRIS: descubram o segredo do número 11

A INSANIDADE RELIGIOSA DE UM PASTOR

Atém aonde vai a insanidade religiosa de um pastor? Até onde chega a insensatez religiosa daquele que se diz representante e postulador de uma mensagem divina entre homens e mulheres ignorantes e culturalmente desprovidos de outros conhecimentos?

Os templos estão lotados de pessoas carentes em todos os sentidos, pessoas com autoestima destruída, e que um dia, sentindo-se “perdidas”, psicologicamente desajustadas e desesperadas resolveram arrumar uma “uma muleta” para poder se escorar. Usa-se aqui o termo muleta como metáfora para aquele que não mais consegue andar sozinho, no caso a religião. É por isso que a religião é o ópio do povo”, ela torna as pessoas alienadas restringindo assim a sua visão das coisas, assim a religiosidade cumpre o seu papel limitando ainda mais aqueles que já se encontram limitados pela própria cultura e aprisionando pelos dogmas e paradigmas aqueles que poderiam de alguma maneira ir além dos próprios sonhos.

Jamais um pastor ou líder religioso irá dizer isso a um fiel, visto que a arte de iludir e fazer pessoas acreditarem utilizando-se de todas as táticas e controle psíquico das mentes é o meio de sobrevivência dos senhores boas-vidas da fé. Usam o nome de Deus e manipulam trechos das Sagradas Escrituras para justificar seus ganhos, seus privilégios e manterem seus status. Estes ‘Sacerdotes’ estão longe dos ensinamentos do Mestre que nem tinha onde reclinar a cabeça, estes, com certeza, são ricos e bem sucedidos, com dinheiro que roubam das multidões induzidas e iludidas que a acreditarem na teoria de São Francisco de Assis: “É dando que se recebe”. Adotada no meio protestante, com exceção de algumas, hoje a maioria das igrejas evangélicas, principalmente as neopentecostais abraçaram o “é dando que se recebe” para fazerem os “irmãos” doarem até o que não têm, estes, pensando que irão receber em dobro, sacrificam o leite dos filhos para encher os bolsos de seus líderes bons-de-lábia.

Vivemos numa época louca onde o anseio de ter ultrapassa todos os limites da boa ética, inclusive da ética protestante. Se a coisa está feia na política onde os líderes fazem de tudo para saquear os cofres públicos em Brasília, nos Estados e nos pequenos municípios, o CORRUPTÔMETRO acusa: nas igrejas isso não é diferente, só muda o discurso. O orgulho, a prepotência e a falta de humildade dos “senhores da verdade” que julgam iluminados por uma força divina que os tornam capazes de oferecer uma resposta para tudo e para todos -com exceção dos mais críticos- faz que esses pastores se pareçam cada vez mais com aqueles que vendiam coisas no templo. Se Jesus estivesse hoje entre nós, seriam chicoteados!

O perfil dos que lotam os templos

Grande parte dos que lotam os templos é de pessoas acometidas pelos males gerados no seio do capitalismo selvagem, mas na sua ignorância, ao invés de se despertarem criticamente para descobrirem as verdadeiras origens dos seus males que os afetam cujas raízes encontram-se no modelo econômico e social vigente no país estruturado desde a época do jesuitismo. Vivemos numa nação onde a fé religiosa serviu para pacificar os índios e justificar a escravidão dos negros obrigados a se converterem a força ao cristianismo católico, o que não foi diferente na América do Norte, esse passado tem seus reflexos na fé que se apregoa no presente. A mesma fé que garantiu na figura ilustre dos padres a consolidação da dominação de milhões de nativos cumpre o mesmo papel ainda hoje. Os que foram alijados de seus próprios ritos, forçados a trabalhar sob regime de escambo, não fizeram isso porque queriam, foram obrigadas. De um lado o jesuíta apontava-lhe a Bíblia e do outro colonizador apontava-lhe um bacamarte, de um lado havia uma cruz e d outro uma espada: o pobre nativo ficou literalmente entre a cruz e a espada, por isso submeteu-se, curvou-se e obedeceu, quem ousou resistir..., morreu”!

Hoje milhares de pessoas continuam sendo alijadas, nos bancos das igrejas o seu único sonho é o de um paraíso distante, já seus líderes estão com seus interesses bem fixos nas riquezas aqui da terra. Eles usam argumentos espirituais para arrecadarem fundos materiais.

Alijadas de uma consciência crítica sobre o mundo, suas crenças e sobre si mesmas, raramente se encontra numa sala de aula, principalmente no EJA pessoas capazes de discutir sobre questões que fogem ao tema sagrado, vivencio isso a cada aula, principalmente quando coloco na pauta das discussões assuntos referentes ao evolucionismo, logo descubro que a mente das “ovelhas” está completamente fechada para qualquer assunto que divirja da sua fé. A cada aula descubro que a religião possui VERDADES FECHADAS EM SI MESMAS e ABSOLUTAS, sem espaço para o questionamento, já as verdades científicas são relativas, por isso, a ciência torna-se cada vez mais bela e atraente para aqueles que abrem suas mentes para descobrir novas visões, novos conceitos e novas experiências. A religião torna as pessoas fundamentalistas por conta de possuir verdades absolutas, por se acharem capazes de responder a tudo e a todos, as pessoas religiosas se escondem por trás do manto sagrado do conhecimento respaldado apenas na fé sem comprovação, apesar de jamais saberem da real existência de Adão, vão continuar afirmando ser a Criação a única verdade a ser aceita pelos homens, a partir desses fundamentos, são iludidos a pensar que são capazes de responder a tudo. Alijadas e com seus cérebros acometidos por uma paralisia espiritual, tais pessoas tornam-se incapazes de repensar ou de rever seus conceitos e preconceitos, nutridos pelas crenças e dogmas religiosos que lhes foram impostos no momento da sua suposta “conversão”, alguns, desde o berço.

Se no passado os nativos tiveram que entregar seu ouro àqueles assaltantes portugueses travestidos de guardiões da fé e portadores da “salvação”, hoje isso não é muito diferente. Conscientes da maldade a ser praticada pelos bandeirantes, os missionários não hesitaram em trocar espelhos, apitos, terços, chocalhos e outras bugigangas por uma riqueza da qual os nativos nem faziam ideia. O ouro era muito valioso para os europeus que já estavam acostumados com o capitalismo. Os lusíadas, cuja cultura se já havia sido incorporado o lucro sabiam muito bem o valor real do ouro e o pau-brasil.

Os conquistadores dos séculos XVI e XVII pilharam, mataram e escravizaram em nome da fé, a mesma hoje usada para manipular as multidões nas igrejas. Só havia uma diferença entre o missionário de ontem e o de hoje: o escambo não é praticado pelos pastores, mas eles sabem bem o valor que tem cada moedinha que retino ao fundo do cofre, além das ofertas, tem-se o dízimo e as milionárias campanhas de arrecadações. Qual o grande teor das mensagens dentro e fora das igrejas?

O teor hoje é dinheiro... Não é Deus, nem salvação coisíssima nenhuma. Antes haverá sempre uma perguntinha básica: o que você pode oferecer para que possa receber? O dinheiro virou a principal pregação em quase todas as igrejas por onde já passei. Coitado de quem vai pensando que irá ouvir uma mensagem de CONFORTO e que vá lhe atrair de verdade para Deus. Se o “pecador” ouve uma mensagem que de fato lhe toque profundamente e lhe faça acreditar que chegou mais próximo de Deus, logo verá que haverá uma cobrança de algo mais que ele possa oferecer: o envelope da extorsão estará no banco assim que se sentar. Acredito que o conceito de crime de extorsão até deveria ser mudado. O artigo 158 define como extorsão: “constranger alguém mediante violência ou grave ameaça, e com o intuito de obter para si ou para outrem indevida vantagem econômica, a fazer, tolerar, que se faça ou deixa de fazer alguma coisa: pena de reclusão, de 4 a 10 anos e multa. Ocorre o crime, portanto quando o agente obriga o sujeito passivo a entregar-lhe dinheiro...”.

A palavra VIOLÊNCIA dever-se-ia aplicar também à coação psicológica, ao suposto medo do inferno, à ameaça da maldição espiritual geralmente reforçados nas pregações, principalmente a que se baseia no “gafanhoto devorador”, “cortador” e “migrador” de Joel. 1:3,4, geralmente usada como mensagem intimidadora que fazem os membros tremerem. Neste caso o conceito jurídico de extorsão que consta no artigo 158 deveria sim ser aplicado nos casos de ameaças espirituais para forçar pessoas a doarem sob a mentirosa alegação de que são ofertas voluntárias, se são voluntárias, então não é preciso forçar tanto encima de trechos do Velho Testamento como é de praxe hoje. Malaquias que o diga!

Não se prega uma mensagem sem falar de Mamon, invertem até a pauta das pregações e colocam Mamon na frente de Deus nas pregações . Hoje o escambo (serviços prestado em troca de objetos sem valor) os “desesperados” entregam, além dos 10% do dízimo até a roupa do corpo na esperança de um “milagre” que lhes tire da vida miserável que levam. Mal sabem eles que o capitalismo que é o gerador dessa miséria, também precisa dos “sacerdotes”, mercadores da fé, para manter-se funcionando sem questionamento. É melhor ter um fiel religioso no capitalismo que uma pessoa rebelde pra derrubar o sistema. O padre cumpre bem o papel de manipulador, o pastor idem, todos farinha do mesmo saco, tornam a vida suportável, mas jamais melhoram a vida das multidões que lotam as igrejas, e assim, recebem dos desesperados grana suficiente para levar uma vida que só os privilegiados do capitalismo podem levar. À maioria da população só resta apelar para a fé!

Oferta voluntária de R$911,00, “você não está comprando uma Bíblia, está fazendo uma oferta especial”.

Sobe a égide de padres jesuítas os assaltantes e estupradores portugueses saquearam o ouro dos índios. E o que fazem estas pessoas? Induzem aos desesperados fiéis a “negociarem com Deus”. Muitos recorrem às pregações extraordinárias de homens que sabem muito bem o que estão fazendo pensando que seus problemas serão solucionados num passe de mágica. Os mercadores da fé, os ‘sacerdotes’ que passam de longe da parábola do Bom Samaritano são os mesmo que gritam e esperneiam para tentar cativar aqueles que estão do outro lado da TV.

Sem nenhuma opção da TV aberta, o cidadão é subestimado em sua inteligência POR SILAS MALAFAIA que passa horas pedindo dinheiro e falando mal dos gays em seu programa. Como não bastasse, todos os sábados um gringo conhecido como Morris Cerulo fala em inglês de forma exaltada, e é interessante, que depois de falar até salivar, Morris vira e desfere o seu último golpe: Contribua com 911reais para este programa e leve essa Bíblia de Oração, logo Silas complementa: “Você não está comprando uma Bíblia, está dando uma oferta voluntária”. Que mentira!

Imagine um pobre coitado que ganha 600 por mês e frequenta a igreja de Silas. Deve fazer das tripas ao coração para doar tal quantia, ainda assim, não está comprando uma Bíblia, e sim, dando uma oferta voluntária. É de amargar!

Quanto custa uma Bíblia? De 68 a 144 reais. Estes são os valores de uma Bíblia simples. Então quantas Bíblias de 68 reais se compraria com 911 reais? Dá para comprar 13 Bíblias e ainda sobram uns troquinhos para tomar um lanche! Que oferta! ?

Silas está respondendo ao Conselho de Psicologia por suas declarações exacerbadas que podem incentivar o ódio contra os homossexuais, não vai demorar muito, e logo a Igreja Assembleia de Deus terá novos adeptos: os Skinheads. Junto com Silas, o deputado Bossonaro e Marcos Feliciano já se tornaram conhecidos por serem os grandes incentivadores de práticas de homofóbicas, claro, isso está implícito nas suas mensagens, e eles usam as Escrituras para se esquivarem da justiça. Até quando?

Silas deixou de receber o título de Cidadão pela Câmara Municipal de São Luis por conta de suas agressões ao movimento gay. Vereadores do PDT liderados por Ivaldo Rodrigues pediram vistas do projeto. Para Ivaldo Rodrigues tal homenagem a Silas Malafaia seria um total desrespeito à dignidade humana, uma ofensa já que Silas usa seus programas na Bandeirantes para atacar os gays. Para Rodrigues Silas Malafaia é persona non grata à comunidade gay.

PRO QUE DEVMOS REVER S NOSSOS CONCEITOS, CRENÇAS E OPINIÕES?

Silas Malafaia disse num programa do Ratino, SBT, que não tem preconceito nem ódio, o que tem é OPINIÃO FORMADA. Mas o que é opinião formada? Opinião formada são aquelas verdades que foram encrustadas em nossa cabeça e que não abrimos mão delas, mesmo que não tenha fundamento científico algum, basta ter fé. Toda opinião formada só foi formada encima de alguma cultura imposta, e tal como todo brasileiro, Silas foi aculturado a partir de ideias, crenças e paradigmas importados, do mesmo modo que os índios e os negros, com um diferencial, estes últimos foram forçados, hoje somos aculturados porque aceitamos sem questionar de onde veio tudo o que cremos, somos e acreditamos. Hoje sabemos que fomos ocidentalizados. A partir do momento que dividiram o mundo e colocaram nos mapas Ocidente e Oriente, e a partir das convenções europeias que determinaram que o Norte fica encima e o Sul em baixo separado pela linha do Equador, ai os próprios europeus já se auto definiram raça superior, civilizados. Assim, o cristianismo derivado da cultura judaica propagou-se a partir da Europa para o mundo dos não-civilizados.

Ora, se todos os nossos conceitos são importados, como é que podemos ter opinião formada? Formada onde, no interior de uma igreja? No interior de um seminário? Quais as bases dessas opiniões formadas e quais são os seus pressupostos?

Nossas ideias não nasceram conosco, nem o nosso nome fomos nós que escolhemos, nem nossa religião. Medsmo os que decidem por outro batismo além do católico, pensa-se que se está decidindo sozinho por ser adulto aquele que se batiza numa igreja protestante, mas é um equívoco, não se está decidindo sozinho, pois susa bases e crenças continuam sendo semelhantes e baseadas nos mesmos fundamentos, só se muda de rótulo: católico para protestante.

Os princípios que norteiam toda a nossa vida e jeito de pensar já haviam sido determinadas pela cultura, o modelo econômico e o modo de pensar vigente. Não há nada de novo naqueles que se julgam pensar diferente. Tudo é mera reprodução do sistema, e aceitar isso sem nenhum questionamento é a pior burrice.

Ter opinião formada nada mais é que dizer que o sujeito não está aberto ao debate, não está disposto a mudar. Enfim, é mais um burro conformado!

Ter opinião formada sobre tudo e sobre todos é reduzir a inteligência humana à condição de um asno.

E a tal medida extra de Deus? Essa é para quem der mais? Onde há

O pastor Morris Cerullo e juntos fizeram um desafio. O pastor estadunidaense diz que o número 11 representa “nada faltando” – e pedirão um ato de fé aos telespectadores do programa, para que cada um deles entregasse como oferta uma quantia de R$911. Agora eles parecem aceitar a NUMEROLOGIA tão condenada por eles em seus estudos. O pastor americano diz que o ano de 2011 é o ano onde haverá uma unção de “medida extra”. Veja que ele fixou o número 11 em suas mensagem, como se fosse o número da sorte para aqueles que caírem em seu engodo. Se eu fosse um religioso obsecado iria dzer na língua dos gringo:

May God, what heresy! Veja essa: Cerullo explica que o número 11 tem uma significância profética, pois o ele significa “nada faltando”. O homem é um baú divino. Pode ser mais que o próprio Cristo, sacar bênçãos e dons extraordinários e distribuí-los via satélite. Acho que nem nas narrações do Apóstolo Paulo nem de Atos vemos um homem tão cheio de poder! Na verdade, um herege que usa o nome de Deus junto com outros hereges, cujas mentes norte-americanizadas não lhes

permite o questionamento.

“Hoje eu vou liberar o dom a medida extra”, disse o pastor que acrescentou. “Nosso Deus é um Deus excelente, extravagante, extra.”

Que medida extra?

Deus não é exagerado coisa nenhuma, Deus é sábio e tem a medida certa para todas as coisas. Exagerados são esses mercadores da fé que enganam multidões!

Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=4V1hz68SXDI&feature=player_embedded