Contra-argumento à uma argumentação ateísta

Um dos argumentos ateístas mais largamente difundido, e que muitas vezes põem contra a parede muitos cristãos, é a dita “incompatibilidade” de Deus com a existência do mal, freqüentemente adotando a seguinte linha de raciocínio:

(a) Se Deus fosse Todo-Poderoso, poderia destruir o mal.

(b) Se Deus fosse todo-Bondoso, destruiria o mal.

(c) Mas o mal existe.

(d) Logo, não há semelhante Deus.

No entanto, o presente argumento carece de embasamento por dois motivos óbvios: O fato do mal existir não comprova que Deus não é “todo-poderoso” ou “todo-bondoso”, ou seja, que não consegue ou simplesmente não quer aniquilar este mal. Isto apenas significa que uma mente finita como a humana não consegue alcançar as razões motivadoras para o mal AINDA não ter sido derrotado, visto que o será no futuro, como nos descreve Apocalipse, do capítulo 20 ao 22. O mal que hoje existe, segundo a onisciência de Deus, faz parte de um mundo chamado “necessário”, que caminha para aquele que podemos chamar de o mundo “ideal”, uma vez que, por sua origem INDIRETA em Deus (pois veio pelo pecado do homem, que foi criado por Deus), o mal é tolerado em observância de um bem maior: o livre arbítrio do ser humano.