Um pastor pode, financeiramente, viver do Ministério?

Isso é algo não só justo, mas na verdade uma obrigação da Congregação para com aquele que zela por ela todos os dias, como podemos ver explicitamente na palavra de Deus, conforme registro do Apóstolo Paulo: “Assim ordenou também o Senhor aos que pregam o evangelho, que vivam do evangelho”. (ICo 9.14). “Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa no grão. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (ITm 5.17,18).

No Pentateuco, temos também uma noção ética e moral em relação a este tópico. Deus quis que os sacerdotes e levitas se dedicassem integralmente ao seu serviço (Dt 18.5), por isso tomou a providência de suprir suas necessidades de sustento (Nm 18.8,12,13; Dt 18.1,3,4).

Em conformidade com isso, nas passagens do Novo testamento, vemos claramente que o Senhor é o mesmo (Hb 13.8), e, nesta nova etapa do “Povo de Deus” (a Igreja), tem chamado homens para serem seus ministros (Ef 4.11; At 13.2,4), e promete cuidar deles (Fp 4.19). Assim como na Antiga Aliança, quando o Senhor determinou ao povo de Israel que entregasse seus dízimos e ofertas para sustento dos sacerdotes e levitas e manutenção do tabernáculo, na Nova Aliança, o povo de Deus é convocado a entregar seus dízimos e ofertas para manutenção do Ministério e expansão do Reino de Deus. Portanto, podemos afirmar que o sustento pastoral visa levar o ministro a se dedicar em tempo integral ao ministério, para cumprir fielmente a missão para a qual foi chamado.

ICCV
Enviado por ICCV em 10/03/2012
Código do texto: T3545792
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