A vida de um homem não consiste na abundância de bens.
".....a vida de um homem não consiste na abundância de bens” Palavras de Jesus Cristo em (Lc 12:15)
A felicidade do homem é baseada em sua atitude interna e não, como muitos pensam, nos fatores externos da vida. As circunstâncias possuem valor neutro. O que determinará se será positiva ou negativa é a maneira com a qual nós a interpretamos, ou seja, nossa subjetividade perante o objeto. A morte, por exemplo, fato inevitável da vida, possui valor neutro. O que atribui valor positivo ou negativo é a crença que tem-se dela. Existem aqueles que a interpretam como oportunidade de irem à um lugar melhor ou de ficar mais perto de Deus. Dessa forma, atribuem, pela sua subjetividade, um valor positivo às circunstâncias/objetos cujo valor é neutro.
Tal premissa explica o por quê de tanta pessoas, possuindo riquezas exteriores e bens materiais em demasia, sentirem-se vazias por dentro. Esqueceram-se que o fundamental para conquistar-se felicidade e paz interior impertubárveis não é o obtenção de riqueza exterior, efêmera por natureza; é, antes, a conquista de riquezas interiores, a saber: paciência, para lidar com os percalços; resiliência, para adaptar-se a qualquer circunstância; autocontrole, para dominar as paixões; sabedoria, para evitar sofrimentos desnecessários e amor, para dar sentido à vida. O homem sábio, portanto, considera a riqueza exterior um meio para se manter a fim de alcançar um bem maior e incorruptível: riqueza interior, a qual atribui como finalidade de vida. Uma vez que aquela é efêmera; esta, eterna.
“Não atentando nós nas coisas que se vêem, mas nas que se não vêem; porque as que se vêem são temporais, e as que se não vêem são eternas” (II Corintios.4:18)