Deus existe? Parte 1: O que é Deus para você?

O fato de termos pessoas que acreditam em Deus em formas diferentes, já podemos contestar sua existência. Com isso também podemos analisar que Deus não é uma forma concreta, não é algo exato e que pode não existir.

Indo para outro caminho, temos a religião. Algo claramente criado pelo homem e nada mais. Religião e Deus não são a mesma coisa. Religião, crença e fé também não são a mesma coisa. Porque para simplesmente acreditar, você não precisa seguir a regras de uma religião. A explicação é simples. Nos primórdios da vida humana, o ser acreditava no divino sem uma doutrina religiosa. Esta veio com o tempo, para “facilitar” o caminho do homem a Deus. No futuro, a religião viria a ter outros fins: Movimentação de civilizações, depois subordinação e por fim interesse político financeiro. Hoje esses três tópicos andam juntos com outros pequenos fatores. Por esses motivos podemos ver farsas, roubos, contradições, mudanças e alto crescimento econômico da religião e dos seus comandantes.

Hoje nós temos textos, gravuras e relatos para facilitar as coisas para a religião e a crença. O único erro é seguir como regra fundamental a esses fatores. Comprovação de que isso é um erro, é só olharmos para a história da hu-manidade. Até pouquíssimo tempo, todas as guerras e conflitos eram por motivos religiosos. Hoje não mais todas são por motivos religiosos, mas ainda existem. Os livros “Sagrados” foram criados pelo homem. Aqueles que leem e veneram, acreditam que são palavras de um “Deus”. Isso é fácil de desmentir sendo o mais simples possível. Pelo fato desses livros constantemente terem sido alterados. Ou seja, Deus deu sua palavra, depois se arrependeu e mudou? Alguns livros de hoje mostram o que as pessoas chamam de “Deus do passado”. O que elas entendem com isso? As pessoas falam que elas acreditavam num tipo diferente de como se acredita hoje pela maioria. Dizem que a crença passou de um Deus sanguinário e vingativo, para um Deus de amor e paz. Mas se você ler algumas obras ou passagens literais imortalizadas, esse Deus de antes, ainda existe.

Tanto a crença quanto a religião, são fatores sócio/culturais. Por quê? A resposta é também e como sempre, simples. Se você tivesse nascido em Israel, provavelmente seria judeu. Se tivesse nascido na Arábia Saudita, provavelmente seria muçulmano. Se nascido na Índia, seria hindu. Ou seja, sua crença é apenas um aspecto de sua cultura, e não uma verdade universal. Essa cultura varia, junto com a crença, com o passar dos longos anos.

Vamos analisar tudo desde o inicio supremo. Há muitos e muitos anos atrás, o ser humano foi “obrigado” a acreditar em forças divinas. Como as-sim? Eles precisavam obter respostas para aquilo tudo que fugia dos seus conhecimentos. Naquela época, eram os acontecimentos da natureza. Como eles não tinham tecnologia, ciência e o poder da razão evoluída, não tinham como estudar a fundo esses eventos. Quando olhavam para o céu e viam a chuva cair, quando viam o raio se propagar, quando as tempestades aconteciam seja no mar ou no ar, eles precisavam de uma resposta. Diziam que era a força e ação dos deuses. Sim, deuses. Mas antes mesmo disso tudo, a civilização terrestre possuía um único Deus e o mesmo era possível de se enxergar. Depois, passaram a adotar dois deuses e ainda possíveis ao olho nu. Estes eram o Sol e a Lua. No inicio, o Sol era o Deus bom e a Lua o Deus mal. Um trazia a luz e o outro a escuridão total. Este era o fator mais temido, já que não tinham tecnologia para vencer as trevas. Eles acreditam nisto porque naquela época a única coisa extremamente bela e diferente que se podia ver era o Sol. Com o tempo, muitas civilizações tiraram o posto de Deus do Sol. Como o ser foi evoluindo na sua capacidade de raciocinar e questionar, passou-se a dizer que o belo Sol era a obra de algo maior. Que um Deus tomava conta do Sol, mas não só isso, vários deuses tomavam conta de tudo que existia. Ainda não se acreditava num único Deus responsável por tudo. A partir daí começamos a dividir a crença por todo o mundo. Povos colonizadores e dominantes começaram a vagar pelo planeta e junto modificando, destruindo a crença dos nativos de respectivos lugares. Assim foi acontecendo até chegarmos às religiões que hoje obtemos.

Voltando a falar da crença, deixando de lado as religiões, a ideia de deuses ou deus, concordamos que foi modificando com base em estudos e descobertas. Não dotamos o Sol como deus porque sabemos que é uma Estrela. Sabemos que a chuva cai não porque um deus naquele momento a mandou, mas porque o peso da água nas nuvens cedeu. Com isso nos resta hoje poucas coisas, para muitos, sem explicação e assim colocam isto nas mãos de Deus. Mas não quero entrar em detalhes científicos. Hoje encontramos pessoas que acreditam que Deus é sentimento, que você o sente, mesmo não o vendo. Outros acreditam que Deus é algo concreto que comanda. E ainda temos os que acreditam nas duas coisas. Realmente Deus é um sentimento. Nós temos Deus dentro de nós e isso o torna não concreto. Cada um cria o seu Deus. Nós o criamos e não ele nos cria. Nós escolhemos a o que acreditar e a seguir, e não ele nos diz. Nesse contexto podemos dizer que, se no momento nós não o sentimos, ele passa a não existir. Fazendo uma analogia. O amor e a raiva não existem se não sentimos. E na verdade não existem nem mesmo quando sentimos. Amor e raiva são apenas palavras para simbolizar atos e sentimentos inexplicáveis ou não. Como exemplo, dizemos que todas as coisas boas que uma mãe faz são porque ela sente amor. Que os atos mais que bondosos são o amor. Quando alguém tem a temperatura do corpo se elevando perante a algo que ele não aprova, chamamos de raiva. Ou seja, amor, raiva e Deus não existem de forma concreta no momento que sabemos que são sentimentos.

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Parte 2: Acreditar é uma necessidade.

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RENAN MOTTA
Enviado por RENAN MOTTA em 24/09/2012
Reeditado em 02/10/2012
Código do texto: T3899500
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