Ontem distribui no facebook um péssimo texto, escrito pelo pastor Silvio Luiz Azevedo, a respeito do dízimo. Esse pastor pertence uma denominação religiosa intitulada “Assembléia de Deus Internacional”. Dessas igrejas que se abrem, diariamente, em cada esquina ao gosto das confusões mentais de pessoas que não sabem interpretar a Bíblia ou não tem condições mínimas para isto. Quem leu o texto percebeu os problemas que o tal pastor tem com a escrita, os erros graves de gramática, resultado de péssima escolaridade, formação fraca e analfabetismo funcional, isto é, um cidadão que sequer lê a própria Bíblia, pois alguns termos nela se encontram, devidamente revisados pelas Editoras. O texto dele é longo e pura encheção de linguiça. Responder ponto por ponto, seria repetitivo. O assunto do dízimo é, na Teologia Sistemática, assunto controvérso. Os estudiosos estão longe de alcançar algum acordo. O problema reside nos motivos que levam, favoráreis ou contrários, aos motivos verdadeiros de seus argumentos. Digo, que alguns por espírito de avareza combatem o dízimo, enquanto outros, por esperteza, defendem sua vigência. Na Bíblia a maioria das citações sobre o dízimo, mandamentos e exemplos, inclusive, a passagem mais evocada pelos defensores, Malaquias 3.8-10, se refere ao Templo Judaico de Jerusalém, antes do ano 70 da nossa Era. Era uma prática judaica e visava manter a classe religiosa dos sacerdores judeus, sem trabalhar, para que cuidassem da instrução do povo israelita. O Novo Testamento não fala em dízimo, embora estabeleça um princípio maior e mais rigoroso. Paulo, fundador da Igreja Cristã, afirma que devemos dar o que nosso coração atribui como gratidão a Deus (1 Coríntios 8). Atribuiremos mais ou menos que 10%? Eis o problema. Nesse segundo testamento é, igualmente, assinalado que tudo é de Deus, sendo o cristão, mero mordomo. Pessoalmente, questiono aquilo que chamamos de igrejas nos dias atuais. No começo do Cristianismo, quando as passagens bíblicas foram escritas, o que se entendia por igreja era outra coisa. Hoje, temos empresas de fé, cujos pastores recebem altos salários, dedicando mínimo de tempo e esforço para um ensino de qualidade e para o desenvolvimento intelectual dos membros das comunidades. A ponto de pagarmos pastores analfabetos para proferirem asneiras em Nome de Deus. Portanto, o dízimo parece ser uma coisa a se repensar, pelo menos seu destino. (http://pregadoresesermoes.blogspot.com.br/2012/10/o-dizimo-no-novo-testamento.html)