Homilia Pe. Ângelo Busnardo (I-II-III Dom. Advento- Grande Tribulação/ Destruição Reino do Homem e Novos Céus)

O advento se divide em duas etapas. Durante as três primeiras semanas devemos refletir sobre as futuras vindas de Jesus de forma visível para todos os sobreviventes. Durante a quarta semana deveremos nos preparar para celebrar a primeira vinda de Jesus, o Natal.

Por isto, envio as homilias dos três primeiros domingos do advento num único bloco:

1. No primeiro domingo do advento, refletimos sobre os sinais indicados pela Bíblia que precederão a destruição do reino do homem que é incompatível com os novos céus e a nova terra (a grande tribulação).

2. No segundo domingo do advento, refletimos sobre a grande tribulação, ou seja, os procedimentos que Deus usará para destruir o reino do homem.

3. No terceiro domingo do advento, refletimos sobre a presença de Jesus na terra de forma visível durante o tempo em que durarem os céus novos e a terra nova.

I DOMINGO DO ADVENTO

03 / 12 / 2012

Jr.33,14-16 / 1Ts,3,12-4,2 /Lc.21,25-28;34-36

O advento é um tempo de reflexão sobre as futuras vindas de Jesus de forma visível (primeiros três domingos) e de preparação para celebrar a primeira vinda de Jesus (quarto domingo). Até 16/12, a Igreja nos pede que reflitamos sobre as futuras vindas de Jesus anunciadas nas profecias bíblicas ainda não realizadas e a partir de 17/12 devemos nos preparar espiritualmente para celebrar o nascimento de Jesus em Belém.

Em sua primeira visita ao mundo, Jesus com a sua vida, morte e ressurreição produziu méritos infinitos que colocou a disposição de toda a humanidade para a salvação. Os méritos infinitos de Jesus estão à disposição de todos, mas se salva somente aquele que adere à pessoa de Jesus e se apodera dos seus méritos através dos sacramentos instituídos por Ele e confiados exclusivamente à Igreja Católica por Ele fundada.

Há profecias no Antigo e Novo testamento que Jesus não cumpriu na sua primeira vinda. Jeremias anunciou que Deus enviaria um descendente de Davi que colocaria em prática o direito e a justiça; 14 Eis que virão dias – oráculo do Senhor –em que cumprirei a promessa que fiz à casa de Israel e à casa de Judá. 15 Naqueles dias, naquele tempo, farei germinar para Davi um germe justo, que exercerá o direito e a justiça na terra (Jr.33,14-15). O descendente anunciado é Jesus. Portanto, a primeira parte da profecia foi cumprida. Mas durante a sua primeira visita a esta terra, Jesus não colocou o povo de Deus, na época restrito aos judeus, em segurança: 16 Naqueles dias Judá será salvo e Jerusalém habitará em segurança. E este é o nome com que a chamarão: “Senhor , nossa justiça” (Jr.33,16). Aproximadamente quarenta anos após a morte de Jesus, Jerusalém foi destruída e os sobreviventes de Israel foram deportados. Hoje o povo de Deus são os católicos que vivem em estado de graça. O povo de Deus hoje não vive em segurança, porque é forçado a conviver com um volume muito maior de pessoas que não são povo de Deus. Jesus afirmou que todas as profecias deverão se cumprir. Portanto, o Pai deverá, através de Jesus, cumprir também esta parte da profecia de Jeremias.

Aquele que hoje é povo de Deus deve perseverar até à morte ou até à volta de Jesus, porque, para estabelecer seu reino na terra, Deus precisará eliminar todos aqueles que não fazem parte do povo dele. Para permanecer no povo de Deus, é necessário cumprir com fidelidade os ensinamentos de Jesus: 2 Pois conheceis que preceitos vos demos da parte do Senhor Jesus (1Ts.4,2).

Ninguém sabe exatamente quando Deus purificará a terra com o extermínio de todos aqueles que não fazem parte do povo dele. Mas Jesus avisou que a intervenção de Deus será precedida por sinais constatáveis por todos, bons e maus:

Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas: 25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas (Lc.21,25a). Não sabemos com certeza quais serão tais sinais, mas Deus poderá colocar em erupção diversos vulcões espalhados pelo planeta que lançarão no ar uma quantidade enorme de cinza vulcânica que em poucos dias cobrirá toda a terra impedindo a luz do sol da lua e das estrelas de chegar até à superfície da terra. Deus poderá enviar um meteoro para colidir com a terra. Ao ser detectado, tal meteoro colocará em pânico todos os habitantes da terra.

Haverá sinais no mar: Na terra a angústia tomará conta das nações, perturbadas pelo estrondo do mar e das ondas (Lc.21,25b). Não sabemos quais sinais Deus usará nos mares para avisar a humanidade que a intervenção dele está para começar. Mas Deus pode suscitar terremotos submarinos de intensidade tal que gerem ondas marítimas de até cem metros de altura.

Sabemos que antes de estabelecer na terra os “novos céus e a nova terra” para que Jesus recomece a aparecer de forma visível como apareceu aos discípulos durante quarenta dias após a ressurreição, Deus exterminará todos aqueles que não fazem parte do povo dele. Para dar uma última oportunidade de conversão a aqueles que não fazem parte do povo dele, Deus fará sinais no sol, na lua, nas estrelas e no mar. Aconselha-se a não esperar os sinais para colocar a vida espiritual em ordem. Provavelmente, quando os sinais começarem a acontecer não haverá tempo para todos procurarem ajuda para acertar as contas com Deus: 34 Estai atentos, para que o vosso coração não fique insensível por causa da gula, da embriaguez e das preocupações da vida, e aquele dia não vos pegue de surpresa. 35 Pois ele cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. 36 Vigiai sempre e orai para escapardes a tudo que há de vir e ficardes de pé diante do Filho do homem” (Lc.21.24-26).

Código : domin817

Ângelo José Busnardo

e-mail : ajbusnardo@gmail.com

II DOMINGO DO ADVENTO

09 / 12 / 2012

Br.5,1-9 / Fl.1,4-6.8-11 / Lc.3,1-6

Jesus votará de forma visível para todos somente quando Deus Pai estabelecer na terra “os novos céus e a nova terra”, isto é quando Deus restaurar o paraíso terrestre. O reino de Deus é incompatível com o reino do homem. Para estabelecer na terra o reino que pedimos na oração do Pai nosso, Deus precisará destruir o reino do homem. Neste segundo domingo do advento concentraremos a nossa reflexão sobre os procedimentos que Deus usará para destruir o reino do homem, que a Bíblia chama de grande tribulação.

Antes da criação da vida vegetal, animal e humana a terra era informe: 1 No princípio Deus criou o céu e a terra. 2 A terra estava deserta e vazia, as trevas cobriam o Oceano e um vento impetuoso soprava sobre as águas (Gn.1,1-2). Antes de criar as plantas, os animais e os homens Deus colocou em ordem a superfície da terra: Posicionou a terra em relação ao sol de maneira que houvesse luz de dia e escuridão durante a noite. Reuniu as águas dos diversos mares num único lugar. Nivelou a superfície emersa da terra. Distribuiu a água potável em pequenos córregos por toda a superfície da terra para que houvesse ar, água e comida produzida espontaneamente pelas plantas para os animais e os homens em toda a superfície da terra. Estabeleceu que os animais comeriam as folhas e os homens as sementes e frutas.

Após criar o primeiro casal, Deus lhe deu duas ordens:

Não comer o fruto da árvore da ciência do bem e do mal: 16 O Senhor Deus deu ao homem uma ordem, dizendo: “Podes comer de todas as árvores do jardim. 17 Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não deves comer, porque no dia em que o fizeres serás condenado a morrer” (Gn.2,16-18).

Multiplicai-vos e enchei a terra: 27 Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea ele os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei e subjugai a terra! Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre tudo que vive e se move sobre a terra” (Gn.1,27-28).

Deus colocou em ordem a superfície da terra antes de criar a vida vegetal, animal e humana. Portanto, enquanto as águas dos diversos mares passavam por cima dos continentes para reunir-se num único lugar não houve morte e nem sofrimento. Os montes foram baixados e os vales enchidos sem matar nenhum animal ou homem. Como não havia vida sobre a terra, a superfície da mesma foi colocada em ordem sem nenhuma tribulação.

Antes de estabelecer na terra “os novos céus e a nova terra”, ou seja, antes de restaurar o paraíso terrestre, Deus colocará novamente em ordem a superfície da terra agora habitada por plantas, animais e homens: 1 Eis que o Senhor devasta a terra e a desola, transtorna sua superfície e dispersa os habitantes. 2 E acontecerá o mesmo ao povo como ao sacerdote, ao escravo como ao senhor, à escrava como à patroa, ao vendedor como ao comprador, ao que empresta como ao que toma emprestado, ao credor como ao devedor. 3 A terra será totalmente devastada e inteiramente saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra (Is.24,1-3).

Quando Deus reunirá as águas dos diversos mares num único lugar, bilhões de plantas, animais e homens morrerão.

Quando Deus baixar os montes e encher os vales, as plantas, os animais e homens que estiverem nas encostas das montanhas morrerão: 4 Todo vale seja entulhado e todo monte e colina sejam abaixados. O espinhaço se torne planície e as escarpas se transformem em amplo vale! (Is.40,4).

Quando Deus espalhar as águas dos rios grandes para distribuí-las em pequenos córregos por toda a superfície da terra para que haja ar, água e comida em toda a terra, as plantas, animais e homens que estiverem no caminho morrerão: 15 O Senhor secará o golfo do mar do Egito, agitará sua mão contra o rio, com a força de seu sopro. Ele o ferirá nos seus sete canais, que será possível atravessar com sandálias (Is;11,15).

Na expressão “céus novos e terra nova”, as palavras “céus novos” indicam o conjunto dos antros. A configuração dos antros não mudará. Mas para que a temperatura da terra permaneça a mesma durante todo o ano, evitando assim que haja frio e calor, Deus precisará re-posicionar o planeta em relação ao sol. Hoje a terra gira em torno do sol inclinada. Se ela for colocada em posição vertical os raios solares incidirão sobre a sua superfície, formando sempre o mesmo ângulo o que manterá a temperatura inalterada durante todo o ano. Havendo alteração da temperatura somente do dia para a noite, as plantas poderão produzir frutos durante todo o ano para fornecer comida espontaneamente para animais e homens.

Isaías profetiza que sobrarão poucos sobreviventes: 6 Por isso a maldição devorou a terra e são culpados os que nela habitam. Por isso os habitantes da terra foram consumidos e restaram poucos homens (Is.24,6). Segundo a Bíblia esta será a grande tribulação que precederá a volta do paraíso terrestre. Para destruir o paraíso terrestre e criar o sofrimento e a morte Deus amaldiçoou a terra: 17 Para o homem ele disse: “Porque ouviste a voz da mulher e comeste da árvore, cujo fruto te proibi comer, amaldiçoada será a terra por tua causa. Com fadiga tirarás dela o alimento durante toda a vida. 18 Produzirá para ti espinhos e abrolhos e tu comerás das ervas do campo. 19 Comerás o pão com o suor do rosto, até voltares à terra, donde foste tirado. Pois tu és pó e ao pó hás de voltar” (Gn.3,17-19). Entre os sobreviventes da grande tribulação haverá pessoas em estado de graça e pessoas em pecado mortal. Para restaurar o paraíso terrestre, eliminando o sofrimento e a morte, Deus deverá retirar a maldição da terra: 7 Ele fará desaparecer nesta montanha o véu (maldição) estendido sobre todos os povos, o pano (maldição) que cobre todas as nações. 8 Fará desaparecer a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas (sofrimento) de todas as faces e removerá de toda a terra o opróbrio (maldição) de seu povo, porque o Senhor falou (Is.25,7-8).

Quando Deus retirar a maldição da terra aqueles que estiveram em pecado mortal morrerão, porque o corpo que é feito de terra ficará livre da maldição e a alma continuará amaldiçoada pelos pecados cometidos e não perdoados. Assim o corpo se torna incompatível com a alma e se separam. A morte consiste na separação da alma em relação ao corpo.

Código : domin818

Ângelo José Busnardo - e-mail : ajbusnardo@gmail.com

III DOMINGO DO ADVENTO

16 / 12 / 2012

Sf.3,14-18ª / Fl.4,4-7 / Lc.3,10-18

1. No primeiro domingo do advento, refletimos sobre os sinais que precederão a destruição do reino do homem pela ação direta de Deus: 25 Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a angústia tomará conta das nações, perturbadas pelo estrondo do mar e das ondas. 26 As pessoas desmaiarão de medo e ansiedade pelo que virá sobre toda a terra, pois os poderes do céu serão abalados (Lc;21,25-26).

No segundo domingo do advento, refletimos sobre a grande tribulação, ou seja, sobre os procedimentos que, segundo a Bíblia, Deus usará para destruir o reino do homem e estabelecer na terra o novo para paraíso terrestre – “céus novos e terra nova”: 1 Eis que o Senhor devasta a terra e a desola, transtorna sua superfície e dispersa os habitantes. 2 E acontecerá o mesmo ao povo como ao sacerdote, ao escravo como ao senhor, à escrava como à patroa, ao vendedor como ao comprador, ao que empresta como ao que toma emprestado, ao credor como ao devedor. 3 A terra será totalmente devastada e inteiramente saqueada, porque o Senhor pronunciou esta palavra (Iss.24,1-3).

Neste terceiro domingo do advento, refletiremos sobre aquilo que a Bíblia fala a respeito da presença visível de Jesus sobre a terra durante o tempo que durarem os céus novos e a terra nova: 27 Aí verão o Filho do homem vir numa nuvem com grande poder e glória (Lc.21,27).

No paraíso terrestre, antes do pecado, Deus aparecia a Adão e Eva, dava-lhes as instruções necessárias e voltava para céu. Após a ressurreição, durante quarenta dias, Jesus apareceu aos discípulos com freqüência, deu-lhes as instruções que eles precisavam e voltou para o céu. Na última aparição, em vez de desaparecer instantaneamente, elevou-se no ar até ser ocultado por uma nuvem: 9 Dizendo isto, elevou-se à vista deles e uma nuvem o ocultou a seus olhos (At.1,9). Em seguida, apareceram anjos afirmando que Ele voltará para visitar a humanidade da mesma forma que visitou os discípulos após a ressurreição durante quarenta dias: 10 Estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele partia, eis que dois homens vestidos de branco puseram-se diante deles. 11 Eles também disseram: “Galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que foi elevado ao céu de vosso meio, voltará assim como o vistes subir para o céu” (At.1,10-11).

Como Deus Pai aparecia a Adão e Eva no paraíso terrestre antes do pecado, Jesus aparecerá de forma visível para todos quando Deus estabelecer na terra “os novos céus e a nova terra”. No paraíso terrestre o Pai reinava sobre Adão e Eva, mas não governava a terra. O governo da terra foi confiado a Adão e Eva: 27 Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea ele os criou. 28 E Deus os abençoou e lhes disse: “Sede fecundos e multiplicai-vos, enchei e subjugai a terra! Dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre tudo que vive e se move sobre a terra” (Gn.1,27-28).

Perante Pilatos, Jesus afirmou que Ele é rei e que se encarnou e veio ao mundo para reinar, mas que não tinha vindo para reinar sobre a humanidade mergulhada no pecado: 36 Jesus respondeu: “Meu reino não é deste mundo. Se fosse deste mundo, os meus ministros teriam lutado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu reino não é daqui”. 37 Pilatos disse-lhe então: “Logo, tu és rei?” Jesus respondeu: “Tu o dizes: eu sou rei. Para isso nasci e para isso vim ao mundo: para dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz” (Jo.18,36-37). No Novo Testamento, a palavra “mundo” tem dois sentidos: pode indicar o planeta terra ou o conjunto das pessoas que vivem em pecado mortal. Jesus não veio para reinar sobre uma humanidade mergulhada no pecado, mas virá para reinar quando Deus estabelecer aqui “os novos céus e a nova terra”.

Para destruir o paraíso terrestre, Deus amaldiçoou a terra: 17 Para o homem ele disse: “Porque ouviste a voz da mulher e comeste da árvore, cujo fruto te proibi comer, amaldiçoada será a terra por tua causa. Com fadiga tirarás dela o alimento durante toda a vida. 18 Produzirá para ti espinhos e abrolhos e tu comerás das ervas do campo. 19 Comerás o pão com o suor do rosto, até voltares à terra, donde foste tirado. Pois tu és pó e ao pó hás de voltar” (Gn.3,17-19). Para restaurar o paraíso terrestre, Deus retirará a maldição da terra: 7 Ele fará desaparecer nesta montanha o véu (maldição) estendido sobre todos os povos, o pano (maldição) que cobre todas as nações. 8 Fará desaparecer a morte para sempre. O Senhor Deus enxugará as lágrimas de todas as faces (fim do sofrimento) e removerá de toda a terra o opróbrio (maldição) de seu povo, porque o Senhor falou (Is.25,7-8). Assim que Deus retirar a maldição da terra, todos aqueles que estiverem em pecado mortal morrerão, porque o corpo que é feito de terra ficará livre da maldição mas alma continuará amaldiçoada pelo pecado mortal da pessoa em questão. O corpo livre da maldição se tornará incompatível com a alma sujeita à maldição e se separarão. A morte consiste na separação da alma do seu respectivo corpo.

Quando Deus estabelecer aqui o novo paraíso terrestre – céus novos e terra nova - subsistirão na terra somente pessoas em estado de graça e Jesus reinará sobre todos. Jesus será rei na terra, mas como o Pai não governava o paraíso terrestre, também Jesus não governará a terra livre do pecado. O governo na terra será sempre confiado aos homens. Na parábola das minas, o Senhor que viajou para ser coroado rei é Jesus. Ao voltar revestido da realeza, o Senhor confiou o governo de dez cidades ao servo que multiplicou por dez a mina que recebeu e confiou o governo de cinco cidades ao servo que multiplicou a mina por cinco: 12 Disse ele: “Um homem nobre partiu para um país distante a fim de receber a dignidade de rei e voltar. 13 Chamando dez de seus escravos, entregou a cada um mil moedas de prata e recomendou-lhes: ‘Negociai enquanto estou de viagem’. 14 Os seus concidadãos, porém, o odiavam e enviaram uma comissão atrás dele, dizendo: ‘Não queremos que este homem venha a reinar sobre nós’. 15 Aconteceu que, depois de receber o reino, o homem voltou e mandou chamar os escravos, a quem tinha confiado o dinheiro, para saber o que cada um havia lucrado. 16 Apresentou-se o primeiro, dizendo: ‘Senhor, as mil moedas renderam dez vezes mais!’17 Disse-lhe ele: ‘Muito bem, escravo bom, já que foste fiel no pouco, recebe o governo de dez cidades’. 18 Chegou o segundo e disse: ‘Senhor, as mil moedas renderam cinco vezes mais!’ 19 Disse também a este: ‘Recebe também tu o governo de cinco cidades’ (Lc.19,12-19). Isto indica que, quando Jesus voltar para reinar aqui na terra, confiará o governo da mesma aos homens.

Código : domin819

Ângelo José Busnardo

e-mail : ajbusnardo@gmail.com

Pe. Ângelo Busnardo.
Enviado por Joanne em 29/11/2012
Código do texto: T4011301
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