CONVERSANDO COM DEUS
CONVERSANDO COM DEUS
Por Eldes Ivan de Souza
O texto deste artigo é uma adaptação que fiz da obra Conversando com Deus, de autoria de Neale Donald Walsch, publicado pela editora Ediouro, 28ª ed., que começa assim :
Na primavera de 1992 decidi escrever uma carta para Deus. Minha vida não dava certo. Eu não conseguia ser feliz nos relacionamentos. Continuava sempre tendo problemas financeiros, e ,por fim, eu perguntava o que eu tinha feito para merecer ter uma vida tão difícil.
Quando escrevia a ultima das perguntas, uma surpresa: como se mantida por uma força invisível, minha mão não conseguia largar a caneta e permanecia fixa sobre o papel. De repente, a caneta começou a mover-se sozinha; e, sem perceber, tinha começado uma conversa e era com Deus, e Ele me dizia :
- Eu falo com todo mundo. O tempo todo, e a minha forma mais comum de comunicação é através do sentimento, que vem a ser a linguagem da alma. E toda vez que você quiser falar comigo, o grande truque é faze-lo por meio do seu sentimento. Ninguém jamais me viu ou será capaz de me ver; mas será capaz de sentir.
Outra coisa, me disse Deus: Eu também me comunico através do pensamento. Pensamento e sentimentos não são a mesma coisa, embora possam ocorrer ao mesmo tempo. Para saber se sou Eu que converso com você, a regra é o bom uso do discernimento. O que vem de Mim é sempre seu pensamento mais elevado, sua palavra mais clara, seu sentimento mais nobre. Todo o restante vem de outra fonte.
Veja que o pensamento mais elevado é sempre aquele que é alegre. A Palavra mais clara é sempre aquela que é verdadeira. O sentimento mais nobre é sempre aquele a que chamam de amor. Alegria, verdade, amor . Um sempre leva ao outro. Não importa em que ordem isso ocorre. Com essa orientação é possível determinar quais mensagens são minhas, e quais vêm de outras fontes.
Mas, então perguntei a Deus : - quem sou eu ? E Ele me respondeu : você é uma alma vivente, experimentando na Terra uma forma e uma qualidade de vida que você precisa ainda por ela passar .
Mas, Deus, me diga uma coisa, perguntei : por que estamos aqui ?
- Você está aqui para experimentar. Na realidade, a sua alma procura experimentar, vez que somente o saber não é o suficiente. Saber algo e experimentá-lo são duas situações diferentes. Você pode saber ser generoso, mas a menos que o faça, você não o saberá. Pode saber ser bondoso, mas a menos que seja bondoso com alguém, só terá uma ideia do que seja bondoso. Para ser verdadeiramente bondoso, você tem de experimentar a bondade, praticando-a. É só fazendo que você experimenta o que é uma coisa e demonstra o que aprendeu. Em verdade, ao invés de ficar repetindo a lição que diz ter aprendido, seria bem melhor que você a repetisse em suas ações.
Mas, o que é o bem ou o mal?
E, Deus respondeu: muitas vezes esquecemos o que é um ou que é o outro. Então é preciso que você os experimente novamente para relembrar e saber bem distingui-los. Nesse caso, a materialidade é o único modo de saber experimentalmente o que se sabe conceitualmente. Assim, vivendo e praticando o bem ou o mal, você experimentará o bem vivendo em alegria; experimentará o mal, vivendo no sofrimento. Cada experiência serve para marcar uma etapa da sua vida, fazendo você recordar do que mais vale a pena fazer. Se fizer o bem, você vai colher o bem; se fizer o mal, vai colher o mal.
E então voltei a Lhe perguntar : ? Se realmente existe um Deus, e o Senhor é Ele, por que não se revela de um modo que todos nós possamos compreender?
E Ele respondeu : eu tenho feito isso, repetidamente .Mas, ninguém Me sente.
Mas, como é a sua forma, e quem é Você e qual é o seu nome ?
E Deus respondeu : Eu não tenho uma forma que vocês conheçam. Eu sou o Grande Invisível. Em certo sentido, Eu sou aquilo que não sou, e o meu nome é EU SOU .
Por inspiração divina fiquei então sabendo que Deus recusa dar a conhecer seu nome, que é impenetrável; e por isso o seu nome foi comumente traduzido por o Senhor .
Mas, então, Você é o Eu Sou ?
Sim, respondeu Deus. Eu sou a sua alegria, a sua verdade, o amor que você sente !
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