EMPREENDEDORISMO Á LUZ DA BÍBLIA

INTRODUÇÃO

O atual cenário globalizado colocou as pequenas empresas brasileiras sob pressão de novas forças competitivas. O grande desafio dos administradores das pequenas empresas é o de buscar a sensibilidade no mercado para sua empresa, a inovação e a tecnologia do produto e sua adequação a novos modelos de gestão. Podemos sim considerar que o planejamento é a base de sustentação de um negócio ou empresa.

No novo cenário do século XXI o empreendedorismo desponta na criatividade e inovação e atualmente a figura do empreendedor vem sendo fonte de muitos estudos e pesquisas voltadas para sua definição e citação de características e comportamentos que identifiquem o seu perfil e como sua atuação vem influenciando em seus empreendimentos diante um mercado globalizado e altamente competitivo

Talvez você não saiba, mas a Bíblia é o melhor manual sobre o sucesso na vida profissional e empresarial já escrito até hoje. Sua sabedoria milenar continua extremamente atual, indicando os caminhos para que qualquer pessoa, religiosa ou não, possa se sair bem no mercado de trabalho e na gestão de empresas.

Eclesiastes 5.19

“E quando Deus concede riquezas e bens a alguém e o capacita a desfrutá-los, a aceitar a sua sorte e a ser feliz em seu trabalho, isso é um presente de Deus”.

O objetivo desse estudo é despertar o Espirito Empreendedor na vida de quem deseja sucesso na carreira e nos negócios utilizando os imutáveis princípios da Bíblia.

EMPREENDEDORISMO

CONCEITO - Empreendedorismo designa os estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo de atuação.

Consiste em um termo utilizado para qualificar ou especificar o indivíduo que detém uma forma especial, inovadora, de se dedicar às atividades de organização, administração, execução, principalmente na geração de riqueza, na transformação de conhecimentos e bens em novos produtos, mercadorias ou serviços, gerando um novo método com o seu próprio conhecimento.

Empreendedor

É o profissional inovador que modifica, com sua forma de agir, qualquer área do conhecimento humano. O termo empreendedor também é utilizado – no cenário econômico – para designar o fundador de uma empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda não existia.

Não somente no trabalho, mas em todos os negócios, devemos ser absolutamente honestos (Provérbios 10:2; 16:8; 20:17; 22:28).

EVOLUÇÃO HISTORICA DO EMPREENDEDORISMO

A palavra empreendedor surgiu na França por volta dos séculos XVII e XVIII, com o objetivo de designar aquelas pessoas ousadas que estimulavam o progresso econômico, mediante novas e melhores formas de agir.

Séculos XIX e XX

No final do século XIX e início do século XX, os empreendedores foram frequentemente confundidos com os administradores (o que ocorre até os dias atuais), sendo analisados meramente de um ponto de vista econômico, como aqueles que organizam a empresa, pagam empregados, planejam, dirigem e controlam as ações desenvolvidas na organização, mas sempre a serviço do capitalista.

Entretanto, foi o economista francês Jean-Baptiste Say que, no início do século XIX, conceituou o empreendedor como o indivíduo capaz de mover recursos econômicos de uma área de baixa para outra de maior produtividade e retorno.

Mais tarde, o conceito “Empreendedorismo” foi popularizado pelo austríaco Joseph Schumpeter, um dos mais importantes economistas do século XX, que definiria esse indivíduo como o que reforma ou revoluciona o processo “criativo-destrutivo” do capitalismo, por meio do desenvolvimento de nova tecnologia ou do aprimoramento de uma antiga, o real papel da inovação. Esses indivíduos são os agentes de mudança na economia.

Posteriormente, Peter Drucker, considerado “o pai da administração moderna”, é que amplia a definição proposta por Jean-Baptiste Say, descrevendo os empreendedores como aqueles que aproveitam as oportunidades para criar as mudanças, introduzindo o conceito de risco, ou seja, a proposição de que uma pessoa empreendedora precisa arriscar em algum negócio. Em 1985, com Gifford Pinchot foi introduzido o conceito de intraempereendedor, um administrador empreendedor dentro de uma organização.

Segundo Peter Drucker o papel do administrador, em ser um empreendedor bate à porta quando as necessidades são vistas como fator de oportunidade, saber ouvir e o olhar crítico tornam-se essenciais para a formação deste novo profissional.

Antes de 1990 o ambiente político e econômico do país não era nada propício ao empreendedorismo. O termo empreendedor era praticamente desconhecido e a criação de pequenas empresas era limitada. No entanto, isto não significa que não existiram empreendedores nesta época.

Muitos visionários atuaram em um cenário obscuro, deram tudo de si, mesmo sem conhecer formalmente finanças, marketing, organização e outros conteúdos da área empresarial, abaixo segue a relação de alguns empreendedores de sucesso no brasil:

-Barão de Mauá (fundição de cobre, primeiro navio a vapor do Brasil.

-Francesco Matarazzo (Metalúrgica Matarazzo)

-Jorge Paulo Lemann (Imbev)

-Jorge Gerdau (Gerdau)

- Diniz (Grupo pão de Açúcar)

-Antônio Ermírio de Morais (Votorantin)

-Amador Aguiar (Bradesco)

-Assis Chateaubriand (Diários associados e pioneiro da TV no Brasil)

O empreendedorismo ganhou força no Brasil a partir da década 1990, graças à abertura da economia. Entre os fatores que contribuíram para a expansão do empreendedorismo no país pode-se destacar

1) A entrada de produtos importados, que ajudou a controlar os preços, colaborou com o crescimento, mas trouxe também problemas para alguns setores que não conseguiam competir com os importados (brinquedos, confecções);

2) Para ajustar o passo com o resto do mundo, o país precisou mudar;

3) Empresas de todos os tamanhos e setores tiveram que se modernizar para poder competir e voltar a crescer;

4) O governo deu início a uma série de reformas, controlando a inflação e ajustando a economia;

5) Criação de entidades SOFTEX e SEBRAE.

PERFIL DOS EMPRENEDEDORES NO BRASIL/GEM:

-45% são mulheres

-42% estão em idade entre 25 a 34 anos

-56% estudaram de 5 a 11 anos

-51% possuem renda de menos 3 salários mínimos

-70% encontram-se empregados.

Mais recentemente, houve nova expansão do empreendedorismo no Brasil, uma vez que o país ganhou estabilidade, planejamento e respeito, a economia voltou a crescer e investidores de outros países voltaram a aplicar seu dinheiro no Brasil, além do aumento das exportações.

Antes de seguir adiante vamos apresentar abaixo uma relação dos primeiros empreendedores.

PRIMEIROS EMPREENDEDORES

Genesis 4:17 – 22

Conheceu Caim a sua mulher, a qual concebeu, e deu à luz a Enoque. Caim edificou uma cidade, e lhe deu o nome do filho, Enoque.

A Enoque nasceu Irade, e Irade gerou a Meujael, e Meujael gerou a Metusael, e Metusael gerou a Lameque. Lameque tomou para si duas mulheres: o nome duma era Ada, e o nome da outra Zila. E Ada deu à luz a Jabal; este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado. O nome do seu irmão era Jubal; este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta. A Zila também nasceu um filho, Tubal-Caim, fabricante de todo instrumento cortante de cobre e de ferro; e a irmã de Tubal-Caim foi Naamá..

SIMÃO (CHAMADO PEDRO) E ANDRÉ

Mateus 4. 18-22

E Jesus, andando junto ao mar da Galiléia, viu a dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e André, os quais lançavam as redes ao mar, porque eram pescadores;

E disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no.

TIAGO E JOÃO

E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no. Então eles, deixando logo as redes, seguiram-no. E, adiantando-se dali, viu outros dois irmãos, Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, num barco com seu pai, Zebedeu, consertando as redes; E chamou-os; eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no

APOSTOLO PAULO

ATOS 18: 1 – 3

Depois disto Paulo partiu de Atenas e chegou a Corinto.

E encontrando um judeu por nome Áquila, natural do Ponto, que pouco antes viera da Itália, e Priscila, sua mulher (porque Cláudio tinha decretado que todos os judeus saíssem de Roma), foi ter com eles, e, por ser do mesmo ofício, com eles morava, e juntos trabalhavam; pois eram, por ofício, fabricantes de tendas.

JOSÉ DE ARIMATÉIA

Era um homem dedicado ao comércio que tinha sido iniciado por seu pai que veio morar em Jerusalém. Possuía muitos bens sendo considerada uma pessoa rica. Seu prestigio o elegeu ocupar um lugar entre os 71 membros do Sinédrio de Jerusalém. O Sinédrio era o colégio dos mais altos magistrados do povo Judeu. José de Arimatéia era muito amigo de Nicodemos e segundo a narrativa dos evangelhos pediram a Pôncio Pilato a retirada do corpo de Jesus da cruz para o sepultamento porque estava chegando o sábado judaico. Pilatos deixou que o sepultassem. José de Arimatéia era o dono do sepulcro novo. Jesus foi embalsamado, conforme o ritual judaico e o sepultaram cerca de 30 metros do local da crucificação e de onde ressuscitou três dias depois da morte.

O lençol de linho em que Jesus foi envolvido, conforme o costume judaico, foi fornecido por José de Arimatéia, hoje é conhecido como Santo Sudário.

NOSSA VIDA E NOSSOS NEGOCIOS ALICERÇARDOS SOBRE A ROCHA.

Diz a palavra de Jesus em Lucas 6: 46-49 (Mt 7:24-27 )

46 E por que me chamais, SENHOR, Senhor, e não fazeis o que eu digo?

47 Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:

48 É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha.

49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.

Nesta passagem bíblica, Ele dá uma lição magistral de edificação e planejamento. Quando Ele fala de edificação, Ele fala que a nossa vida e os nossos negócios precisam ser estruturados e sólidos, e para isso é necessário que estejam alicerçados sobre a rocha.

Não importa qual sua atividade empresarial ou profissional, Deus o desafia a viver os propósitos d’Ele para a sua vida. A tornar-se um empreendedor de Cristo.

Portanto a escolha é sua: você pode tornar-se um empreendedor com os pés firmado na rocha que é Jesus, vivendo uma vida plena na presença de Deus ou continuar sendo somente um empresário ou profissional cristão que cultiva valores materiais do mundo secular.

Jesus, na sua vida pessoal, foi também um carpinteiro. Ele era filho de um carpinteiro e trabalhou com seu pai José. Portanto podemos considerar tanto Jesus e o seu pai José como empreendedores.

A seguir vamos apresentar as seis características e competências que moldam um empreendedor cristão de acordo com os princípios bíblico.

SEIS PRINCIPIOS PARA SER UM EMPREENDEDOR DE SUCESSO

OBTENDO A DIREÇÃO

1º Principio - Autoconfiança/Assumir riscos:

A chave para uma acurada avaliação da autoconfiança é conhecer nossa identidade em Cristo. Romanos 12:3 “Pois pela graça que me foi dada digo a todos vocês: ninguém tenha de si mesmo um conceito mais elevado do que deve ter; mas, pelo contrário, tenha um conceito equilibrado, de acordo com a medida da fé que Deus lhe concedeu.”

Em 1 João 4:18 “No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor.” Nos ensina que a nossa capacidade de correr risco deve vir da segurança em Jesus.

Ter uma imagem positiva de si próprio, bem como o desejo de exercer e confiar na sua capacidade de julgamento e na sua capacidade para resolver as dificuldades.

É capaz de arriscar sem medo de fracassar, uma vez que confia que é capaz de resolver os problemas que possam surgir.

Existe três escolhas em nossa vida pessoal e profissional.

1º Podemos fazer a escolha de não fazer nada ou ficar a onde estamos.

2º Podemos fazer a escolha de ir em frente ou voltar atrás.

3º Podemos fazer a escolha de ir em frente e avançar.

2º Principio - Planejar, Agir e Pensar Estrategicamente

[...] “Pois qual de vós, querendo edificar uma torre, não se assenta primeiro a fazer as contas dos gastos, para ver se tem com que a acabar?

Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, todos os que a virem comecem a escarnecer dele,

Dizendo: Este homem começou a edificar e não pôde acabar.”

Ou qual é o rei que, indo à guerra a pelejar contra outro rei, não se assenta primeiro a tomar conselho sobre se com dez mil pode sair ao encontro do que vem contra ele com vinte mil?

De outra maneira, estando o outro ainda longe, manda embaixadores, e pede condições de paz.

Assim, pois, qualquer de vós, que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.” Lucas 14:28-33

Por trás da nossa vida e dos nossos negócios existe um grande projetista e nada em nossa vida não é um resultado, fortuito, destino ou sorte. Cremos em um Deus que planeja tudo “nos mínimos detalhes”, antes de colocar seus projetos em execução. E é esse Deus a que servimos.

Será correto, então, agirmos frequentemente por impulso, sem planejarmos e sem consultarmos a Deus?

Quando Deus deu as orientações para Moisés construir o tabernáculo, Ele o fez com riqueza de detalhes.

Também no projeto do templo que Salomão construiu para Ele, Deus especificou todas as medidas, materiais e detalhes de acabamento.

Quando criou o homem, Ele o fez à sua imagem e semelhança. O Deus trino, “Pai, Filho e Espírito Santo”, planejou minuciosamente a obra prima da criação, e somente depois colocou o projeto em execução.

Cremos em um Deus que planeja tudo “nos mínimos detalhes”, antes de colocar seus projetos em execução. E é a esse Deus que servimos.

Quando uma oportunidade de negócio é identificada por qualquer empreendedor seja formal ou informal, antes mesmo de uma empresa existir o planejamento ou plano de ação deverá ser elaborado. Porém é comum no mundo corporativo deparar-se com micro e pequenas empresas iniciarem seu negócio sem antes pararem para planejar o caminho a seguir, sem saber aonde se quer chegar, utilizando os meios disponíveis para alcançar seus objetivos, as ameaças e as oportunidades advindas do mercado competitivo. Geralmente se tem a ideia de abrir a empresa e esperar o cliente entrar, visando somente o lucro, o que nesse caso pela falta de planejamento chega-se a falência e por vezes o seu fechamento.

O brasileiro está entre os povos mais empreendedores do mundo.

Mas será que de fato somos bons empreendedores, ou somente “fazedores”?

Dados do SEBRAE referentes às micro e pequenas empresas indicam:

30% fecham no primeiro ano de funcionamento.

56% fecham com até 5 (cinco) anos de funcionamento.

Quanto tempo é desperdiçado, quanto dinheiro é perdido, quantos relacionamentos são rompidos, por falta de planejamento! E o pior de tudo é que, no final das contas, comumente culpamos a Deus pelo nosso fracasso.

Definir a Visão da Empresa

A visão anuncia, com base o planejamento estratégico, a onde a empresa pretende chegar, ou seja, que posição exclusiva e valiosa deverá alcançar no futuro, caso consiga compatibilizar as atividades internas com o posicionamento desejado e planejado. A visão se sustenta por um determinado número de anos (três, cinco ou mais) e é o primeiro elemento estratégico a ser desenvolvido.

Definir a Missão da Empresa

A missão identifica o motivo da existência da empresa, que soluções ela apresenta ao mercado e qual é esse mercado-alvo. É a razão ser da organização, dá orientações e significado para sua criação e permanência no mercado.

DEZ OBSTACULOS QUE LEVAM UMA EMPRESA A FALENCIA.

[..] 49 Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa. Lucas 6.49

1. Falta de vocação administrativa: Mesmo que tenha um grande talento para algumas atividades pode ser um péssimo empreendedor se faltar a capacidade administrativa.

2. Escolha do(s) sócio(s) errado(s): Na hora de escolher o sócio deve-se avaliar se ele tem o mesmo objetivo, se você conviveria bem com ele e se ambos chegariam a um entendimento durante uma discussão. Nunca faça alianças sem a direção de Deus.

Jeremias 17.5 - Assim diz o Senhor. Maldito o homem que confia no outro homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o coração do Senhor.

3. Plano de negócios: Começar uma empresa sem um plano de negócios, na opinião de muitos especialistas, pode ser o primeiro passo para o fracasso.

4. Falta de conhecimento do mercado e/ou dos clientes: Se você ou seu sócio até não conhece a área que pretende atuar é melhor protelar o início da empresa até você descobrir todas as características daquele mercado. Conhecimento é peça chave para o sucesso.

5. Falta de valorização do “ser humano” – colaboradores: É preciso motivar os colaboradores criando um ambiente de participação, de integração com superiores, colegas de trabalho, partindo sempre da compreensão das necessidades dos colaboradores. A gerencia ou líder tem a responsabilidade de criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem. Isso é possível quando a gestão é participativa, onde os colaboradores podem opinar e participar da formulação do contexto e do ambiente organizacional.

6. Falta de colaboradores eficientes: Contratar pessoas certas para os lugares certos.

7. Falta de atualização profissional: O empresário precisa buscar capacitação constante.

A riqueza é menos valiosa que a sabedoria, os relacionamentos e a consciência limpa.

Pv 3.13, 14 – Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque melhor é o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino.

8. Má gestão financeira do negócio: O empreendedor não faz o controle de custos e também ignora qual é o volume de compra, de vendas, quais são os níveis do estoque ou a situação das finanças do negócio. Outro agravante é confundir os gastos pessoais com os gastos da empresa, quase sempre, levam o negócio para o buraco.

Pv 19.2 – Não é bom proceder sem refletir, e peca quem é precipitado.

9. Falta de comunicação eficaz no ambiente empresarial: A comunicação interna é uma ferramenta fundamental para as organizações no que se refere à obtenção de excelentes resultados como: aumento de produtividade e ganho financeiro. Porém, quando há falhas ou barreiras na comunicação interna, gera vários transtornos que podem levar a organização ao descrédito, ou até mesmo ao fracasso. A comunicação quando mal feita ou feita de forma insatisfatória gera ruído, insegurança, desmotivação e falta de comprometimento dos colaboradores.

10. Autossuficiência: Achar que não precisa de bons conselheiros, nem da orientação de Deus na gestão do seu negócio.

3º Principio - Iniciativa

Avaliar, selecionar e atuar com vários métodos e estratégias para resolver problemas e atingir objetivos, antes de lhe perguntarem ou pedirem para o fazer. Atuar de forma proativa e enérgica, em vez de esperar, passivamente, por ordens ou instruções.

4º Principio - Criatividade/Inovação

OUSE SER CRIATIVO

Gera ideias novas e abordagens originais e utiliza-as para melhorar ou desenvolver novos processos, métodos, sistemas, etc. Pensamento aberto e fora dos esquemas habituais para resolver problemas, apesar dos obstáculos e/ou resistências.

“Toda boa dádiva e todo dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes.” Tiago 1.17

A criatividade é, sem dúvida, um presente de Deus a nós. É uma das mais fantásticas semelhanças que carregamos de Deus. O primeiro a demonstrar o poder da criatividade foi o próprio Deus, através da sua fantástica criação que podemos até hoje contemplar. O segundo a demonstrar criatividade foi a mais criativa criação de Deus, o homem. O homem começa a exercer sua criatividade quando dá nome aos animais.

“Havendo, pois, o SENHOR Deus formado a terra e todos os animais do campo e todas as aves dos céus, trouxe-os ao homem, para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a todos os seres viventes, esse seria o nome deles.” Gn 2. 19

5º Principio - Relações Interpessoais

Estabelecer facilmente relações com os outros, desenvolvendo e promovendo uma rede de relacionamentos que podem ajudar a concretizar objetivos. Cooperar com os outros para atingir os seus próprios objetivos e/ou os do grupo. Colaborar com os outros no trabalho e na procura de soluções que possam ser positivas para todas as partes envolvidas.

6ºPrincipio - Resistência à Frustração/Resiliência:

Capacidade para manter um comportamento equilibrado, bem como a sua autoestima, quando confrontado com a oposição dos outros ou quando as coisas não correm de acordo com as suas expectativas, capaz de resistir, de perseverar.

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Isaias 43.16-19

16 Assim diz o SENHOR, o que preparou no mar um caminho, e nas águas impetuosas uma vereda;

17 O que fez sair o carro e o cavalo, o exército e a força; eles juntamente se deitaram, e nunca se levantarão; estão extintos; como um pavio se apagaram.

18 Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas.

19 Eis que faço uma coisa nova, agora sairá à luz; porventura não a percebeis?

Eis que porei um caminho no deserto, e rios no ermo.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

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SCHMIDT. A.C.M. Gestão de Negócios. São Paulo: Editora DCL 2014.

SERTEK.P., GUINDANI.R.A., MARTINS.T.S. Administração e Planejamento Estratégico. Curitiba: Editora IBPEX 2009.

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DECOURT.D., NEVES.H.R., BALDENER.P.R. Planejamento Estratégico. Editora: FVG 2014.

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www.fiap.com.br/Empreendedorismo‎

www.endeavor.org.br/empreendedorismo

Miguel Braga
Enviado por Miguel Braga em 30/06/2015
Reeditado em 30/06/2015
Código do texto: T5295029
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