Breve Separação
Uma das maiores dores na existência é a separação de entes queridos pela ocorrência da morte.
O essencial da questão é entender como trabalhamos os sentimentos em tais circunstâncias dolorosas.
O amor efetivamente, liga as criaturas e estabelece entre elas laços fortes que a morte não desata e nem consome, prosseguindo resguardados no coração de ambos, incentivados por lembranças e recordações.
Portanto, o sentimento de amor não será motivo perturbador, mas confortador.
O amor liberta! Não encarcera, nem atormenta. Quem ama verdadeiramente já satisfaz a grandeza do sentimento, mesmo antes de se saber amado ou retribuído.
A consciência da bondade, misericórdia, justiça e do amor de Deus para com suas criaturas, conquanto não courace o afeto e o sentimento contra a ausência do ente querido, da fé e confiança nas promessas futuras.
Einstein e Newton, após a maturidade dos anos declararam ser a sabedoria e a organização da vida no Universo atestados da presença de Deus. Mesmo os que fogem à interpretação teológica da continuidade da individualidade após a vida orgânica, no fundo se rendem às evidências de um mecanismo superior agindo na continuidade da vida.
Deus é amor! É misericórdia!
Portanto o amor é um sentimento privilegiado e que nos garante méritos morais e espirituais. Amar os parentes e amigos desencarnados é manter a confiança e a fé na vida futura, característica de todas as doutrinas espiritualistas, cristãs ou orientais. Por isso eu suplico a todos que conseguiram ler até aqui que não chorem com sentimentos de mágoa, tristeza pelos amigos e parentes que já partiram. Chore, mas que seja um choro de saudade uma saudade de lembrar sempre das coisas boas que vivenciaram. Depois disso faça uma prece. Envie para aqueles que você ama os seus melhores sentimentos de amor. Assim você terá certeza que eles estão bem. Você irá sentir que você também está bem. Até mesmo com um sentimento de leveza na alma.