José e a Divina Missão da Paternidade Terrena de Jesus

JOSÉ, filho de Jacó, nasceu em Belém da Judeia (Lucas 2,3-4) e apesar de sua humildade e perceptível pobreza em bens materiais, é originário de uma linhagem real, por sua clara descendência do Rei Davi, o maior rei de Israel (Mateus 1:1-16 e Lucas 3:23-38).

A José de Nazaré Deus atribuiu uma relevante missão no Plano da Redenção; a mais importante incumbência confiada a um homem - Ser o esposo da Mãe de Jesus e o pai nutrício, guardião e educador do Salvador.

Homem justo, profissional competente, fiel, humilde e temente a Deus, compreendeu o desígnio do Pai para com a humanidade e colaborou para que ele fosse realizado. De coração aberto e grandiosidade fé José atende ao chamamento de Deus; entende que a concepção de Jesus não teve participação masculina, não houve sêmen para a sua fecundação, mas que ocorrera de forma sobrenatural, pela atuação do Espírito Santo. Assim, acolhe Maria – A Virgem de Nazaré, contratando com ela um verdadeiro casamento aos olhos da sociedade, porém absolutamente santo.

A conclusão da fé, no contexto das Sagradas Escrituras, se verifica sobretudo em Mateus (1;20) – “José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo”. Pelo lado de Maria, a concepção pura é retratada em Lucas (1:35) – “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com a sua sombra. Assim, aquele que há de nascer será chamado Santo, Filho de Deus”.

Portanto, José guardou o triplo depósito que lhe fora confiado: a virgindade de Maria, a pessoa de Jesus Cristo e o segredo do Pai eterno - o da Encarnação de seu Filho, segredo para ser guardado até que chegasse a hora da manifestação desse mistério.

A sua vida foi caracterizada por muito trabalho e oração, buscando em tudo cumprir a vontade de Deus, pois desde cedo entendeu que essa é a melhor maneira de um pai abençoar a sua família, enquanto “Sacerdote do Lar”. Enfim, ele foi um homem santo. Mas, assim como Maria, nunca reivindicou para si honras e louvores, que só pertencem a Deus.

Aquino Pereira

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Aquino Pereira
Enviado por Aquino Pereira em 19/03/2018
Reeditado em 16/09/2023
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