"COLUNA OPINIÃO-DESABAFO: MUITO CUIDADO AO      ESCOLHER SEU MÉDICO".
ARMANDO LEMES.

Trabalho jornalístico que faço semanalmente no Jornal Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí-MG.
Em primeira mão no Recanto das Letras, será publicado amanhã no jornal. Obrigado por sua visita.

“Com o tema sugerido pela CNBB para a Campanha da Fraternidade deste ano, começo a coluna de hoje, mais uma vez falando sobre saúde, com o tema: “Fraternidade e Saúde Pública”. O lema é: “Que a saúde se difunda sobre a terra”! Essa semana passei por um dos piores momentos de minha vida. Minha mulher sofre de uma doença grave, artrite reumatoide deformante há mais de vinte e cinco anos. Seu estado de saúde chegou a tal situação que o único remédio para amenizar suas dores é uma cirurgia, para colocar uma prótese no quadril. Depois de várias tentativas com a Unimed para operá-la, a única saída foi readaptar seu plano de saúde a novas taxas de mensalidades. Mesmo assim não conseguimos na região um especialista capaz de operá-la. Se tivéssemos conseguido viria à fatídica pergunta: onde? Como sua família reside em Florianópolis e sendo esta capital um grande centro médico do país, optamos por ela ser operada lá. Conseguimos marcar com um especialista em reumatologia uma consulta para a quarta-feira de cinzas. Saímos de Santa Rita às sete horas da manhã de terça feira de carnaval e depois de quatorze horas e meia de viagem de carro, chegamos a Florianópolis. Uma aventura que só mesmo a necessidade me obrigará a repeti-la. Esta doença, artrite reumatóide, é uma terrível doença que dificilmente mata, segundo informações médicas, mas que pode chegar a aleijar, como já é o caso de minha mulher. Provoca dores terríveis porque a doença em estado avançado deforma, definhando as articulações.  Dr. Paulo Roberto Zeni, especialista em artrite reumatoide da Clínica Médica Nuclear de Florianópolis, foi quem contatamos para consultar minha mulher. Fomos atendidos pelo médico, rigorosamente no horário marcado as 16:15 h. Pragmático e aparentando, a princípio, ser uma pessoa de mal com a vida, foi logo ao assunto mesmo antes de nos cumprimentar. “O estado da saúde da senhora é deplorável”. Fiquei chocado e minha mulher, não sei nomear o que ela deve ter sentido naquele momento. Continuou falando muitas coisas nesse sentido, sem qualquer sensibilidade com a nossa reação, cheguei a pensar que estava sentado à frente de qualquer coisa que não fosse humana. Pegou uma folha de papel e uma caneta e começou uma verdadeira aula sobre artrite reumatoide, demonstrando vasto conhecimento do assunto. O médico chegou a questionar se minha mulher nunca havia feito um tratamento de sua doença. Questionou sobre os remédios que minha mulher tomava. Quando disse que tomava Humira desde 2009, interrompeu-a dizendo que seu médico iniciou seu tratamento com 10 anos de atraso, que ele ministra esse medicamento para seus pacientes desde 1999. Quando minha mulher lhe disse que o seu atual médico cortou o uso do Metrotexate, demonstrou surpresa, dizendo que ele não podia fazer isso, Metrotexate é o único remédio que uma doente com artrite reumatoide não pode parar de tomar. Perguntou que remédio tomava para as dores reumáticas e mais uma vez rebateu o tratamento dado pelo médico dela, dizendo que tal remédio era para curar dores de cabeça e dores no corpo, mas nada tinha a ver com as dores reumáticas. Terminou a consulta. Indicou um ortopedista. E uma nova novela se inicia, com uma nova decepção. Se fôssemos marcar uma consulta através da Unimed, só conseguiríamos para outubro, então conseguimos, particular, uma consulta para 15 de março, pagando duzentos e cinquenta reais, dinheiro este que obviamente não me será reembolsado pelo plano de saúde. Eu não quero entrar em pormenores como nome do médico que vinha tratando minha mulher, do seu descaso com os pacientes, enfim, isso vou fazer devidamente perante o CRM. Creio que nossa trajetória terá um final feliz, pois já começaram as mudanças. Minha mulher começou a usar os novos medicamentos ministrados pelo médico de Santa Catarina e já sentiu suas dores se amenizarem consideravelmente. Acho importante expor essa história particular da minha vida para realçar ainda mais a importância do assunto tratado pela Campanha da Fraternidade. Se a “saúde particular” se encontra tão descuidada, o que podemos dizer da saúde pública no nosso país? O que mais existe na área médica são maus profissionais, que formam em escolas despreparadas, e acabam praticando a medicina com o único objetivo de ganhar dinheiro sacrificando vidas humanas indefesas. Que Deus tenha compaixão daqueles que precisam de atendimento médico, seja ele público ou particular e que os homens comecem a se preocupar mais com seus semelhantes, que comecem a reconhecer a importância da vida do ser humano. Um 0 aos maus profissionais médicos que envergonham a classe que representam. Está na hora do Conselho de Medicina ir atrás desses maus profissionais que deveriam ser extirpados da sagrada profissão de salvar vidas. Até a próxima semana se Deus quiser e Ele há de querer porque aqui estarei falando sério em defesa da comunidade.
 “Com o tema sugerido pela CNBB para a Campanha da Fraternidade deste ano, começo a coluna de hoje, mais uma vez falando sobre saúde, com o tema: “Fraternidade e Saúde Pública”. O lema é: “Que a saúde se difunda sobre a terra”! Essa semana passei por um dos piores momentos de minha vida. Minha mulher sofre de uma doença grave, artrite reumatoide deformante há mais de vinte e cinco anos. Seu estado de saúde chegou a tal situação que o único remédio para amenizar suas dores é uma cirurgia, para colocar uma prótese no quadril. Depois de várias tentativas com a Unimed para operá-la, a única saída foi readaptar seu plano de saúde a novas taxas de mensalidades. Mesmo assim não conseguimos na região um especialista capaz de operá-la. Se tivéssemos conseguido viria à fatídica pergunta: onde? Como sua família reside em Florianópolis e sendo esta capital um grande centro médico do país, optamos por ela ser operada lá. Conseguimos marcar com um especialista em reumatologia uma consulta para a quarta-feira de cinzas. Saímos de Santa Rita às sete horas da manhã de terça feira de carnaval e depois de quatorze horas e meia de viagem de carro, chegamos a Florianópolis. Uma aventura que só mesmo a necessidade me obrigará a repeti-la. Esta doença, artrite reumatóide, é uma terrível doença que dificilmente mata, segundo informações médicas, mas que pode chegar a aleijar, como já é o caso de minha mulher. Provoca dores terríveis porque a doença em estado avançado deforma, definhando as articulações.  Dr. Paulo Roberto Zeni, especialista em artrite reumatoide da Clínica Médica Nuclear de Florianópolis, foi quem contatamos para consultar minha mulher. Fomos atendidos pelo médico, rigorosamente no horário marcado as 16:15 h. Pragmático e aparentando, a princípio, ser uma pessoa de mal com a vida, foi logo ao assunto mesmo antes de nos cumprimentar. “O estado da saúde da senhora é deplorável”. Fiquei chocado e minha mulher, não sei nomear o que ela deve ter sentido naquele momento. Continuou falando muitas coisas nesse sentido, sem qualquer sensibilidade com a nossa reação, cheguei a pensar que estava sentado à frente de qualquer coisa que não fosse humana. Pegou uma folha de papel e uma caneta e começou uma verdadeira aula sobre artrite reumatoide, demonstrando vasto conhecimento do assunto. O médico chegou a questionar se minha mulher nunca havia feito um tratamento de sua doença. Questionou sobre os remédios que minha mulher tomava. Quando disse que tomava Humira desde 2009, interrompeu-a dizendo que seu médico iniciou seu tratamento com 10 anos de atraso, que ele ministra esse medicamento para seus pacientes desde 1999. Quando minha mulher lhe disse que o seu atual médico cortou o uso do Metrotexate, demonstrou surpresa, dizendo que ele não podia fazer isso, Metrotexate é o único remédio que uma doente com artrite reumatoide não pode parar de tomar. Perguntou que remédio tomava para as dores reumáticas e mais uma vez rebateu o tratamento dado pelo médico dela, dizendo que tal remédio era para curar dores de cabeça e dores no corpo, mas nada tinha a ver com as dores reumáticas. Terminou a consulta. Indicou um ortopedista. E uma nova novela se inicia, com uma nova decepção. Se fôssemos marcar uma consulta através da Unimed, só conseguiríamos para outubro, então conseguimos, particular, uma consulta para 15 de março, pagando duzentos e cinquenta reais, dinheiro este que obviamente não me será reembolsado pelo plano de saúde. Eu não quero entrar em pormenores como nome do médico que vinha tratando minha mulher, do seu descaso com os pacientes, enfim, isso vou fazer devidamente perante o CRM. Creio que nossa trajetória terá um final feliz, pois já começaram as mudanças. Minha mulher começou a usar os novos medicamentos ministrados pelo médico de Santa Catarina e já sentiu suas dores se amenizarem consideravelmente. Acho importante expor essa história particular da minha vida para realçar ainda mais a importância do assunto tratado pela Campanha da Fraternidade. Se a “saúde particular” se encontra tão descuidada, o que podemos dizer da saúde pública no nosso país? O que mais existe na área médica são maus profissionais, que formam em escolas despreparadas, e acabam praticando a medicina com o único objetivo de ganhar dinheiro sacrificando vidas humanas indefesas. Que Deus tenha compaixão daqueles que precisam de atendimento médico, seja ele público ou particular e que os homens comecem a se preocupar mais com seus semelhantes, que comecem a reconhecer a importância da vida do ser humano. Um 0 aos maus profissionais médicos que envergonham a classe que representam. Está na hora do Conselho de Medicina ir atrás desses maus profissionais que deveriam ser extirpados da sagrada profissão de salvar vidas. Até a próxima semana se Deus quiser e Ele há de querer porque aqui estarei falando sério em defesa da comunidade.