Minha Mãe esta com Alzheimer
Por que ela meu Deus?
Era tão ativa e trabalhou tanto para criar seus nove filhos ao lado de seu grande e primeiro amor com tanta dedicação...
Não sei... Essa doença chegou de mansinho e de repente tomou conta de nossa guerreira, não mais permitindo que compartilhássemos com ela uma melhor convivência na sua velhice. Hoje a demência afetou tanto a sua existência que ela não consegue mais andar nem falar, vive em cima de uma cama e depende totalmente de cuidadoras sempre ao seu lado.
Segundo o pesquisador Roberto Goldkron, que também passou por este mesmo problema com seu pai, questionou em seu texto:
O que está acontecendo? Estamos diante de um surto de Alzheimer? Finalmente nossos hábitos de vida "moderna" estão enviando a conta? O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença? Qual é o lado oculto dessa manifestação tão dolorosa?
Lendo o material disponível, chega-se a uma conclusão: Essa é uma doença extremamente complexa, camaleônica, de muitas faces e ainda carregada de mistérios.
Estamos vivendo nossos dias expostos aos fatores de risco apontados como vilões. A má alimentação, pressão alta, contaminação ambiental, stress, a genética, etc.
As pessoas que sofrem de Alzheimer precisam de carinho, de atenção, de companhia, de mais contato e de mais tato com seus parentes. Será que fazemos a nossa parte?
As vezes quando visito Mamãe canto pra ela uma música que ela adorava cantar:
“Meu primeiro Amor”.
Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor,
Na estrada longa da vida Eu vou chorando a minha dor.
Igual uma borboleta vagando triste por sobre a flor,
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for.
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor,
Que implora por seu carinho só um pouquinho do seu amor.
Meu primeiro amor,
Tão cedo acabou só a dor deixou nesse peito meu.
Meu primeiro amor,
Foi como uma flor que desabrochou e logo morreu.
Nesta solidão,
Sem ter alegria o que me alivia são meus tristes ais.
São prantos de dor, que dos olhos caem,
é porque bem sei, quem eu tanto amei, não verei jamais.
Verás sim, mamãe, ...no tempo certo da cronologia de Deus, ele estará te esperando. (Ele é meu pai que já partiu)
E nós, o que podemos fazer para retardar em nós mesmos esta possível ameaça, uma possível Alzheimer?
Colocar o nosso cérebro para trabalhar, ler mais, escrever, buscar a clareza das idéias, criar novos caminhos de vida que possa te tirar do cotidiano, use o relógio de pulso no braço direito, escove os dentes com a mão contrária da de costume, ande pela casa de trás para frente, vista-se de olhos fechados, estimule o paladar, coma coisas diferentes, veja fotos de cabeça para baixo, veja as horas num espelho, faça um novo caminho para ir ao trabalho.
Este é meu conselho, baseado em pesquisas e leituras. Tenho um exemplo em casa, deveremos nós precaver, coloquemos a palavra “FELICIDADE” no topo da nossa lista de prioridades, e se tivermos alguma doença que não possamos de imediato reverter esta luta, se alie a ela, seja amigo dela, respeite ela e seja feliz com ela.
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade, por um amor de verdade.
Jam de Oliveira
Baseado no texto de: Roberto Goldkron
Escrito em mai/2007
Por que ela meu Deus?
Era tão ativa e trabalhou tanto para criar seus nove filhos ao lado de seu grande e primeiro amor com tanta dedicação...
Não sei... Essa doença chegou de mansinho e de repente tomou conta de nossa guerreira, não mais permitindo que compartilhássemos com ela uma melhor convivência na sua velhice. Hoje a demência afetou tanto a sua existência que ela não consegue mais andar nem falar, vive em cima de uma cama e depende totalmente de cuidadoras sempre ao seu lado.
Segundo o pesquisador Roberto Goldkron, que também passou por este mesmo problema com seu pai, questionou em seu texto:
O que está acontecendo? Estamos diante de um surto de Alzheimer? Finalmente nossos hábitos de vida "moderna" estão enviando a conta? O que os pesquisadores sabem de verdade sobre a doença? Qual é o lado oculto dessa manifestação tão dolorosa?
Lendo o material disponível, chega-se a uma conclusão: Essa é uma doença extremamente complexa, camaleônica, de muitas faces e ainda carregada de mistérios.
Estamos vivendo nossos dias expostos aos fatores de risco apontados como vilões. A má alimentação, pressão alta, contaminação ambiental, stress, a genética, etc.
As pessoas que sofrem de Alzheimer precisam de carinho, de atenção, de companhia, de mais contato e de mais tato com seus parentes. Será que fazemos a nossa parte?
As vezes quando visito Mamãe canto pra ela uma música que ela adorava cantar:
“Meu primeiro Amor”.
Saudade, palavra triste quando se perde um grande amor,
Na estrada longa da vida Eu vou chorando a minha dor.
Igual uma borboleta vagando triste por sobre a flor,
Teu nome sempre em meus lábios irei chamando por onde for.
Você nem sequer se lembra de ouvir a voz desse sofredor,
Que implora por seu carinho só um pouquinho do seu amor.
Meu primeiro amor,
Tão cedo acabou só a dor deixou nesse peito meu.
Meu primeiro amor,
Foi como uma flor que desabrochou e logo morreu.
Nesta solidão,
Sem ter alegria o que me alivia são meus tristes ais.
São prantos de dor, que dos olhos caem,
é porque bem sei, quem eu tanto amei, não verei jamais.
Verás sim, mamãe, ...no tempo certo da cronologia de Deus, ele estará te esperando. (Ele é meu pai que já partiu)
E nós, o que podemos fazer para retardar em nós mesmos esta possível ameaça, uma possível Alzheimer?
Colocar o nosso cérebro para trabalhar, ler mais, escrever, buscar a clareza das idéias, criar novos caminhos de vida que possa te tirar do cotidiano, use o relógio de pulso no braço direito, escove os dentes com a mão contrária da de costume, ande pela casa de trás para frente, vista-se de olhos fechados, estimule o paladar, coma coisas diferentes, veja fotos de cabeça para baixo, veja as horas num espelho, faça um novo caminho para ir ao trabalho.
Este é meu conselho, baseado em pesquisas e leituras. Tenho um exemplo em casa, deveremos nós precaver, coloquemos a palavra “FELICIDADE” no topo da nossa lista de prioridades, e se tivermos alguma doença que não possamos de imediato reverter esta luta, se alie a ela, seja amigo dela, respeite ela e seja feliz com ela.
Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade, por um amor de verdade.
Jam de Oliveira
Baseado no texto de: Roberto Goldkron
Escrito em mai/2007