Transtorno Bipolar

Norma Aparecida Silveira de Moraes –Psicóloga-

TRANSTORNO BIPOLAR - (DO COMPORTAMENTO)

Muitas vezes nos deparamos com situações em que não sabemos como agir.. Estou me referindo hoje, ao transtorno bipolar, uma forma variada de transtorno mental (depressão diferente) que merece destaque e enfoque para melhor entendimento.

Segundo David S. Holmes, o transtorno bipolar é um dos dois transtornos de humor maiores. O outro é a depressão ou o que é com frequência chamado de transtorno unipolar. O transtorno bipolar difere do transtorno depressivo (unipolar) no sentido em que envolve mudanças de humor entre mania e depressão. Devido a estes desvios, o transtorno bipolar foi previamente referido como transtorno maníaco-depressivo. (Há aparentemente um pequeno número de indivíduos que experimentam mania, mas não depressão, mas porque eles são tão raros, nenhuma classe diagnóstica separada foi estabelecida para eles).

O humor pode mudar de uma hora para outra, principalmente se o indivíduo for contrariado. Não suporta frustrações, num momento está feliz demais (eufórico) no outro irritadíssimo, chega a se isolar completamente, procurando ficar no quarto, mas há insônia ao invés de sono.

Um dos principais transtorno bipolar (há vários tipos) é o afetivo, que segundo o CID-10, (Classificação de Transtornos Mentais e de Comportamento) que consiste na variação e alteração de humor que podem elevar ou abaixar totalmente. O episódio deve durar pelo menos uma semana ou mais e, ser grave o suficiente para perturbar o ritmo de trabalho e atividades sociais, de forma mais ou menos completa. A alteração de humor deve ser acompanhada por um aumento de energia e vários sintomas como; pressão para falar, diminuição da necessidade de sono, grandiosidade e otimismo excessivo. A auto-estima inflada e ideias grandiosas podem evoluir para tristeza, delírios e a irritabilidade e desconfiança, para delírios de perseguição, manias podem estar muito presentes.

É muito importante que a pessoa com qualquer tipo de depressão procurar tratamento pois estes transtornos interferem muito na qualidade de vida do indivíduo e, muitas vezes necessitam além, de terapia medicamentos para aliviar sintomas físicos e psicológicos. O transtorno bipolar pode estar também associado aos transtornos por uso de álcool e outras substâncias ou drogas. Outros problemas graves incluem faltas, repetências, fracasso profissional, divórcio, conflitos, agressividade ou comportamento violento, anti-social. Podem incluir ainda anorexia nervosa, bulimia nervosa, transtorno de déficit de atenção, hiperatividade, transtorno do pânico, fobia social.

Há um diagnóstico diferencial para cada caso, segundo DSM-IV-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), daí a importância do acompanhamento do psiquiatra e psicólogo. Há muitos episódios de tentativas e suicídios por conta do problema. Neste contexto deve-se observar o comportamento da pessoa que apresenta estes sintomas, preferencialmente os que consomem substâncias (drogas) e álcool, não desprezando é claro, outros casos, como de pessoas doentes crônicas e com problemas afetivos, de estresse e outros que podem desencadear uma crise, ou de outro modo, até a depressão em questão. O transtorno bipolar é um tipo de transtorno distinto por apresentar variação de humor constante e sistemático, ou seja altos e baixos.

Muitas vezes há uma pessoa doente no núcleo familiar e os familiares não conseguem relaciona-se com a mesma. Por que não procurar ajuda? De repente a pessoa está necessitando de ajuda e não mais críticas, ou até mesmo intolerância. Não sou contra psicofarmacologia, muito pelo contrário, a medicina está aí para nos ajudar na qualidade de vida física e psicológica e há muitas hipóteses biológicas também para os transtornos mentais como: genética, estresse, noradrenérgica, serotoninérgica (base neuroquímicas) e outros. Na vida agitada da atualidade muitos casos podem acontecer, são muitas pressões, e o ser humano, está cada vez mais vulnerável a ter problemas psicológicos.

E finalmente nas terapias não químicas estão as terapias: cognitvo-comportamental, a psicanálise, fenomenologia existencial que complementam o tratamento. Uma delas deve ser escolhida, de acordo com a personalidade, conceito e afinidade. Todas têm grau de sucesso e promove menor grau e índice de suicídios, ou tentativas de suicídios. No próximo artigo falarei sobre ANSIEDADE...PAZ E LUZ A TODOS!!!!

Norma Aparecida Silveira Moraes
Enviado por Norma Aparecida Silveira Moraes em 13/12/2013
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