MEDICINA ALTERNATIVA E AS TÉCNICAS DA ACUPUNTURA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA

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Jerônima Campos Moraes

Graduada em Enfermagem pela Universidade do Estado do Pará e com Especialização em Ciências da Acupuntura pela Faculdade de Pós-Graduação Escola Técnica Editora - CEBS

Francisco de Assis Pinto Bezerra

Economista. Consultor Acadêmico. Educador.

RESUMO

Muito embora do grande avanço no campo da medicina convencional a ponto de identificar 130 mil tipos diferentes de genes e um grupo de 4 mil doenças genéticas no corpo humano; as medicinas alternativas – como acupuntura – não tendem a desaparecer, ao contrário tende a se firmar e se expandir. A acupuntura, cujo ramo é oriundo da medicina tradicional chinesa, consiste na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo humano. Esta terapia vem sendo fonte de tratamento alternativo para os quase 5% da população mundial que vem sofrendo do fenômeno da Fibromialgia, o qual representa fortes dores generalizadas em pontos padronizados do corpo humano. É neste intento entre a Fibromialgia e a possibilidade de cura pela acupuntura é que surgiu a grande a preocupação central neste artigo: Até que ponto as técnicas da acupuntura pode funcionar como medicina alternativa no tratamento da Fibromialgia? O objetivo do estudo é fazer uma avaliação das possibilidades da acupuntura no tratamento da Fibromialgia. Para desenvolver o estudo, apropriou-se de duas fontes de publicações: A base Scielo e as revistas especializadas, sendo que o acesso de ambas foi o meio eletrônico computacional, onde fez-se uma vasta leituras e interpretação dos autores, caracterizando num estudo bibliográfico. O estudo apontou duas situações distintas: Enquanto na medicina oriental a acupuntura tem elevada aceitação pela sua eficácia no reequilíbrio energético, diminuído as dores crônicas fibromialógicas; no ocidental o debate e discussão sobre o efeito da acupuntura ainda estão acirrados, revelando a sua pouca aceitação pela comunidade cientifica. O estudo conclui que, embora os autores ocidentais não comunguem com um mesmo pensamento sobre os efeitos benéficos da acupuntura no tratamento da Fibromialgia, estudos especializados demonstram fortes evidencias da eficácia desta medicina alternativa, sendo indicada para atuar em conjunto com a medicina ocidental, aumentando o poder de cura da Fibromialgia.

Palavras-Chaves: Medicina alternativa; Acupuntura; Fibromialgia; Tratamento.

INTRODUÇÃO

Neste terceiro milênio o avanço da tecnologia resultou em dois modos de vidas distintos: Um tipo de vida sedentária, reflexo do comodismo frente aos recursos tecnológicos e computacionais (botões, controles, teclados, etc.), que leva o indivíduo a se movimentar pouco. O outro é um tipo de vida intensa e seletiva, onde as pessoas mal têm tempo para se alimentar e para repousar e dormir, contribuindo na intensificação do uso da máquina humana, o que certamente traz conseqüências nefastas para os indivíduos. É neste último modelo de vida que este artigo se insere, isto é, que desponta o fenômeno da Fibromialgia.

Muito embora a ciência seja capaz de mapear todo o organismo humano, identificando 130 mil tipos diferentes de genes e, por conta disto, pode detectar um grupo de 4 mil doenças genéticas (GALILEU, 2000), as terapias alternativas – como acupuntura – não tendem a desaparecer. Ao contrário, o avanço e o sucesso da genética não vão fazer as atividades acupunturais perderem espaço, visto que estas valorizam a prevenção, ou seja, o seu objeto de investigação é o doente e não a doença, em detrimento das drogas farmacêuticas e das cirurgias (GALILEU, 2000).

A acupuntura é um ramo da medicina tradicional chinesa, cujo método ou técnica de tratamento consiste na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo, chamados de pontos de Acupuntura para obter efeito terapêutico sob diversas condições (LEMOS, 2007). Por outro lado, o dia a dia dos tempos contemporâneos e globais impõe ritimo frenético, trazendo consequências físicas nefastas e, as vezes, inrreversiveis às pessoas.

Trata-se da Fibromialgia, fenômeno caracterizado por fortes dores crônicas em vários partes do corpo humano, resultando em fadiga, indisposição e distúrbios do sono, além de elevar o nível de estresse e causar desequilíbrios emocionais (YAMAURA, 1995; CASSAR, 2001). Além de alterar a qualidade de vida do indivíduo, a Fibromialgia pode gerar um quadro de ansiedade e depressão que, em última conseqüência, implica na capacidade dos indivíduos de se concentrar nas suas atividades de trabalho e de estudo, o que revela o lado social afetado por esta anomalia.

Dados estatísticos do Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo (CREB, 2005) nos informam que a Fibromialgia atinge 2 a 5% da população mundial, com maior prevalecência no gênero feminino. Apenas nos Estados Unidos esta doença afeta mais de dez milhões de pessoas. No Brasil, este indicativo representa algo em torno de 10% da população (ROSA FILHO, 2004).

A acupuntura atua no sentido de atender esta parcela da população, que prejudicada pelos sintomas da Fibromialgia. Tem sido muito usada como um tratamento de pacientes e, o mais importante, sem efeitos colaterais, pois a sua ação terapêutica age diretamente nos músculos cronicamente afetados, gerando uma sensação de alivio e de bem estar em todo o corpo humano (MARTINS, 2007). Embora deste enorme benefício às pessoas, o uso da acupuntura só foi reconhecido na área médica em 1999 pela Food and Drug Administration – FDA dos Estados Unidos, cuja aprovação foi para as patologias de dor, embora há muito tempo já fosse reconhecida na Europa (GALILEU, 2000).

No Brasil, a discussão e o debate sobre o uso da acupuntura na Fibromialgia se acirraram a partir do ano de 1995, quando a técnica chinesa da acupuntura foi oficialmente permitida no país (GALILEU, 2000). Deste modo, muitos autores, como Yamaura (1995); Cassar (2001); Rosa Filho (2004); Lemos (2007); entre tantos outros; passaram a teorizar a acupuntura como resposta alternativa ao problema da Fibromialgia, procurando avaliar seus resultados, benefícios e discordâncias.

Assim como estes autores, preocupa-se com este problema de ordem física que, certamente, deve ser mais aguda com o passar da idade, o que justifica a opção em desenvolver esta temática. Ou seja, a preocupação central neste artigo é: Até que ponto as técnicas da acupuntura pode funcionar como medicina alternativa no tratamento da Fibromialgia?

Como maneira de aproximar da resposta do questionamento levantado, o objetivo deste artigo é fazer uma avaliação das possibilidades da acupuntura no tratamento da Fibromialgia, abordando os resultados do uso de suas técnicas no corpo humano.

MATERIAL E MÉTODO

Para cumprir o objetivo deste artigo, recorreu-se a duas fontes distintas de publicações: a) A base Scielo e b) As revistas especializadas, sendo que o acesso de ambas foi o meio eletrônico computacional, cuja chamada foi feita através das seguintes palavras chaves: Acupuntura; Fibromialgia; Tratamento.

Dentre os autores que contribuíram com o conhecimento e ciência da acupuntura, destaca-se: Yamaura (1995); Cassar (2001); Hirakui (2004); Lemos (2007); e Martins (2007). Por outro lado, o estudo sobre a Fibromialgia foi sustentado teoricamente pelas bibliografias dos seguintes autores: Rodrigues e Silva (2003); Rosa Filho (2004); Berber e Kupek (2005); Santos (2006) e Martinez (2006).

Estes autores, portanto, nos possibilitaram fazer uma leitura e análise das possibilidades das técnicas da acupuntura no tratamento da Fibromialgia, como medicina alternativa. Este método de responder o questionamento levantado [Até que ponto as técnicas da acupuntura pode funcionar como medicina alternativa no tratamento da Fibromialgia?] caracteriza-se numa pesquisa bibliográfica.

Este tipo de Pesquisa abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos, documentos em geral, mapas, fotos, manuscritos, etc. Todo material recolhido deve ser submetido a uma triagem a partir da qual é possível estabelecer um plano de leitura e de compreensão do tema preterido. Trata-se de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que, eventualmente, servem de fundamentação teórica do estudo (KERLINGER,1992, p. 14).

Os materiais bibliográficos, pois, dá suporte em todas as fases de qualquer tipo de pesquisa, uma vez que auxilia na definição do problema, na determinação dos objetivos, enfim fundamenta o tema a ser desenvolvido.

ASPECTOS GERAIS DA FIBROMIALGIA - DEFINIÇÃO

A Fibromialgia pode ser entendida como uma síndrome de dor, cuja generalização no corpo resulta na rigidez das articulações, fadiga e distúrbio do sono, sendo que sua grande incidência é nas mulheres com idade entre 30 a 50 anos de idade (CASSAR, 2001). Conforme o argumento deste autor, as causas das dores da Fibromialgia não são consideradas como uma síndrome inflamatória pela comunidade cientifica, indicando que as origens deste fenômeno ainda são desconhecidas.

Nas pesquisas de Santos (2006), os sintomas crônicos de dores característicos da Fibromialgia são considerados uma síndrome, porque engloba uma série de manifestações clínicas (dor, fadiga, indisposição, mau humor, desequilíbrio do sono, como outros). Este autor ressalta que, em tempos pretéritos, as pessoas que apresentavam dor generalizada às causas eram tidas como problemas emocionais, ou seja, o diagnóstico da patologia era nebuloso, visto que muitos pensavam que havia uma relação direta entre processo inflamatório muscular e a dor corporal.

Este pensamento de santos (2006) apenas reafirma o argumento de Cassar (2001), quando este afirma que a causa primária da Fibromialgia não é a inflamação, o que também afasta a idéia de que esta anomalia esta associada ao reumatismo, como pensa Martinez (2006, p. 32) e, nas suas analises, o autor faz o seguinte comentário: O reumatismo pode estar relacionado com a Fibromialgia pelo fato de ambos envolverem músculos, tendões e ligamentos, muito embora suas seqüelas não acarretem deformidades físicas.

De acordo com a passagem descrita acima, a Fibromialgia tem ligação com o reumatismo, porque ambas têm algo em comum: A dor, independente de sua causa e do local. Porém, Rodrigues e Silva (2003) nos informam que, com os avanços dos estudos sobre a Fibromialgia, a explicação desta é baseada em hipóteses, cujos fundamentos são o sistema nervoso central e o metabolismo muscular.

Rosa Filho (2004), ao aprofunda os estudos sobre a Fibromialgia, conclui que a sensação de dor no organismo é determinada por uma substância serotoninas, isto é, um neurotransmissor que, ao ser intensificado, influencia o sono, o humor e percepção sensorial, entre outras coisas. Este quadro, em última análise, resulta no desequilíbrio do sono, depressão, amplificação da dor e fadiga central, cujos sintomas definem o fenômeno da Fibromialgia.

Recorrendo-se aos estudos de Hirakui (2007), um dos fortes elementos que define a Fibromialgia é o envolvimento metabólico no sistema músculo/esquelético, através da diminuição de oxigênio em determinadas rupturas do tecido. Embora das explicações e definições que procuram justificar a Fibromialgia, alguns autores, como Berber e Kupek (2005) consideram que qualquer definição ou diagnóstico desta patologia pode gerar controvérsias, em função da ausência de validade e comprovação que possam, de fato, configurar nos sintomas da Fibromialgia e daí porque há resistência por parte da comunidade cientifica quanto a sua definição.

Então, se é verdade que a Fibromialgia ainda estar indefinida, então obviamente é porque esta doença carece de investigação mais aprofundada, o que exige elevado investimento na infra-estrutura de pesquisa e na qualificação de material humano. Apesar desta lacuna, a Fibromialgia, como nos repassou os autores, tem intima ligação com o dolorimento corpóreo e do esqueleto, cujo pano de fundo é o sistema nervoso. Isto acena que toda e qualquer política para o tratamento da Fibromialgia deve centralizar suas atenções nestas partes do corpo humano.

QUADRO CLÍNICO

Independente das suas orientações conceituais, Rodrigues e silva (2003) afirmam que a Fibromialgia estar associada diretamente aos seguintes sintomas mais expressivos:

a) Crônica e intensa fadiga,

b) Irritação intestinal,

c) Dor de cabeça,

d) Movimento involuntário das pernas durante o sono,

e) Presença de irritabilidade na bexiga, e

f) Inchaço nas mãos e dedos arroxeados em ambientes frios.

Outra descrição clinica do paciente que sofre de Fibromialgia é a sonolência diurna, reflexo da dificuldade de dormir a noite, ou seja, o paciente acorda de manhã com a sensação de que não descansou durante a noite. Em seguida, aparece o desequilíbrio no humor e, se for intenso afeta a ansiedade, levando o indivíduo a depressão.

Na visão de Martinez (2006), o diagnóstico da Fibromialgia é puramente clínico, visto que os pacientes, de modo generalizado, assumem a seguinte expressão: Dói tudo o corpo. E, segundo este autor, os sintomas desta doença se manifesta tanto pela parte noturna, como noturna, diferenciando-se apenas no nível da fadiga, cansaço e ansiedade, que são mais extremos durante a noite, a ponto de tornar rígida certa partes do corpo.

Lemos (2007) aponta que um dos sintomas de grande visibilidade nos pacientes é o distúrbio do sono (50%), seguido pela depressão (30%). Por outro lado, Berber e Kupec (2005) consideram que, em termos físicos, o quadro clínico e o diagnóstico da Fibromialgia são mais definidos, apontando para próximo de 18 pontos do corpo humano, com destaque para os seguintes:

• Músculos occipitais e trapézio,

• Coluna cervical baixa,

• Mediana da espinha dorsal,

• Parte externa superior das nádegas, podendo se prolongar para o fêmur,

• Parte lateral do cotovelo, e

• Parte central do joelho e o tendão dos pés.

Como inexistem exames precisos que venham dar um diagnóstico para os sintomas, como já frisado por Rodrigues e Silva (2003), o diagnostico da Fibromialgia é realizado apenas através de hipóteses, através das seguintes indicações e/ou receituários, como: Síndrome da dor miofascial, Reumatismo extra-articular, Polimialgia reumática, Artrite de células gigantes, Polimiosites, Dermatopolimiosites, Hipotiroidismo e hipertiroidismo, Miopatia metabólica, tendo como fonte o álcool, Neoplasias, Mal de Parkinson (desequilíbrio do sistema nervoso) e efeito colateral do consumo de drogas.

Como se nota, a indefinição do quadro clínico do paciente com os sintomas da Fibromialgia pode levar o tratamento da doença para outros caminhos. Isto, sem dúvida, pode acarretar danos irreverssíveis à saúde humana, visto que o próprio medicamento receitado se encarrega de abrir distúrbio em outras áreas do corpo. Além disto, à medida que se transferem as causas da Fibromialgia para outros tipos de anomalia, a investigação daquela doença fica em segundo plano.

Além das questões físicas e emotivas clínicas, Hirakui (2004) aponta outras características da Fibromialgia, como a cefaléia tensional, sensibilidade ao frio, vertigem, dificuldade de concentração, secura de olhos e na boca, taquicardia, tensão pré-menstrual, irritabilidade da pele. Também a ardência, dor em forma de pontadas, rigidez nos músculos e câimbras fazem parte do quadro clínico da Fibromialgia.

Como o quadro clínico central da Fibromialgia é a dor, então obviamente os esforços dos profissionais se concentram em criar mecanismos para combater este malefício, como o uso de drogas indicado pela medicina tradicional. O mais interessante como aponta santos (2006), é que o quadro clínico é dinâmico, ou seja, varia de acordo com o paciente, com o horário, com o tipo de atividade realizada, com o tipo de clima e temperatura, enfim o tipo de ambiente também um dos determinantes da Fibromialgia.

PRINCIPAIS CAUSAS

Alguns fatores contribuem para gerar as condições propícias para o desenvolvimento do fenômeno da Fibromialgia, como os traumas emocionais, o estresse do dia a dia, as mudanças hormonais, o excesso de atividade, entre outros. O mais interessante como ressalta Martinez (2006), é que apenas um indivíduo pode contrair vários destes fatores, o que agrava a saúde do indivíduo e, por conta disso, tem maior possibilidade de se tornar um agente passivo do fenômeno da Fibromialgia.

Martins (2007) outros elementos que podem motivar o surgimento da Fibromialgia, como acidentes (que deixam seqüelas físicas e emocionais), problemas psíquicos (resultado de conflito em família e separação) e as mudanças climáticas (com as constantes viagens, há também mudança de temperatura, afetando o individuo). Além destes fatores, Cassar (2001) aponta algumas situações que podem também serem determinantes para o desenvolvimento da Fibromialgia, como:

a) Hereditariedade - Filhos de pais que tiveram esta anomalia tem maior possibilidade de desenvolver a Fibromialgia,

b) Doenças infecciosas – Pessoas que tiveram algum tipo de doença infecciosa são mais sensíveis a contrair a Fibromialgia,

c) Sedentarismo – A ausência de atividades físicas e de movimentos são um dos principais fatores de risco não apenas para adquirir a Fibromialgia, mas para a saúde como uma toda, e

d) Menopausa - As mudanças hormonais, que afeta o organismo feminino, contribuem para alimentar a doença, indicando o porquê a Fibromialgia é mais suscetível à mulher.

Embora da presença de vários indícios que causam a Fibromialgia, porém a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1990, propôs um critério internacionalmente reconhecido para o diagnóstico da doença (MARTINS, 2007). Trata-se da presença de dor generalizada em pontos padronizados do corpo humano, o que vem apenas corroborar os resultados dos estudos no Brasil sobre o fenômeno, cujo achado primordial é a presença de pontos dolorosos nos exames físicos realizados. Por este ângulo, a OMS reproduz os esforços dos cientistas brasileiros em desvendar as origens deste desequilíbrio físico no corpo humano, todavia não esqueçamos que falta maior interesse das autoridades competentes para dar um cunho específico das causas e efeitos da Fibromialgia.

TÉCNICAS DA ACUPUNTURA HISTÓRICO E DEFINIÇÃO

O processo histórico do uso das técnicas da acupuntura confunde-se com a história da medicina na China. Seus primórdios remontam à pré-história chinesa, visto que a linguagem escrita permitiu a manutenção e continuidade deste conhecimento oriental. Por outro lado, nos países ocidentais, a cultura da acupuntura foi levada pelos primeiros exploradores europeus que visitaram o império Chinês na idade média.

Yamaura (1995) atribui o termo acupuntura a um jesuíta europeu que, retornando da China no século XVII, adaptou as nomeclaturas chinesas "Zhen" e "Jiu", pelas quais geraram as palavras latinas "Acum" [agulha] e "Punctum" [picada]. A acupuntura é um ramo da medicina tradicional chinesa e consiste na aplicação de agulhas em pontos definidos do corpo humano, os quais são chamados de pontos de cupuntura ou técnica da acumputura (YAMAURA, 1995).

Embora, em geral, se pense que o tratamento da acupuntura só é realizado com agulhas, Yamaura (1996) ressalta que os pontos dolorosos e/ou meridianos podem também ser estimulados por outros tipos de técnicas, como: Estimulos pelos dedos [acupressão], estimulação permanente [stiper], aquecimento promovido por moxa [aquecimento dos pontos por um bastão de artemísia em brasa], estimulação por laser, entre outras técnicas ainda em estudo.

Além do uso tradicional da agulha, as técnicas no tratamento da acupuntura vêm recebendo inovação oferecendo, assim, um maior leque de alternativa, o que aumenta as possibilidades de cura das dores físicas humanas. Com este maior dinamismo da acupuntura, este ramo tende a ganhar maior espaço no ramo da medicina, à medida que os pacientes não ficam dependendo apenas das agulhas, pois muito temem a sua furada.

Mas qual é o fundamento da medicina tradicional chinesa para validar o tratamento da acupuntura? A esta indagação Yamaura (1996) responde da seguinte maneira: Segundo a tradição chinesa, o corpo humano é composto por um equilíbrio de energias/forças, que pode ser alterado por diversos tipos de influências, como alimentar, trazendo danos a saúde.

Para maior entendimento do equilíbrio energético humano pensado pelos chineses, Hirakui (2004) descreve que o corpo humano é constituído pelas substancias: JING (essência), KI (energia), XUE (sangue) e JINYE (líquidos orgânicos) que, ao interagirem, formam a base material para as atividades fisiológicas (ZANG-FU). Estas substâncias estão intimamente ligadas, pois no caso de uma ser afetada, afeta também as demais. Por exemplo, a circulação do sangue (XUE) depende do impulso de energia (KI) e do coração e do pulmão, sendo que estes dependem da função de regularização e de drenagem do fígado e do baço/Pâncreas. Em outros termos: A deficiência do Baço/Pâncreas faz com que o Sangue perca o autocontrole e, daí, produz a hemorragia crônica que afeta o transporte de energia, resultando no mau funcionamento dos demais órgãos.

Embora da seqüência descrita acima, os teóricos que defendem a acupuntura, como Hirakui (2004) e Yamaura (2004), consideram que a fonte da Fibromialgia é o distúrbio energético causado por uma alteração no fígado e/ou de uma deficiência do funcionamento dos rins. Estes desequilíbrios, por seu turno, afetam o funcionamento dos demais órgãos, em especial o coração e o pulmão, o que gera dor nas partes do corpo, o que exige tratamento simultâneo.

O desequilíbrio das forças vitais do corpo e, certamente, as doenças são diagnósticadas de várias formas pela medicina chinesa, como a pulsação, aspecto da língua, cor e aspecto da pele (YAMAURA, 1995). Estes diagnósticos são definidos nas demoradas consultas, onde a cultura dos médicos chineses é não apenas olhar o paciente, mas sobre modo valorizar a sua parte física, escutando e tocando e, se for o caso, até provar a urina e conhecer as fezes do enfermo.

Por outro lado, a medicina ocidental reconhece a acupuntura como um ramo da fisiologia e, como tal, a concebe como um método de estimulação neurológica em três pontos específicos do corpo humano: a) espinhal ou segmentar, b) supra-espinhal e d) suprasegmentar (MARTINS, 2007). Esta visão da comunidade médica ocidental é ratificada pela OMS, que concebe a acupuntura como um método de tratamento complementar, indicando que esta técnica pode ser usada em combinação e/ou paralelo com tratamento convencional, como as cirurgias e os próprios medicamentos (LEMOS, 2007).

Em termos cronológicos, as preocupações do mundo ocidental em compreender a terapia da acupuntura data do ano de 1921, quando o médico Goulden observou que o sistema nervoso tinha relação com a acupuntura. Em 1973, Chiang e Cols demonstraram em suas pesquisas que o efeito da acupuntura era realizado através dos nervos, ao perceberem que os procedimentos acupuntural não surtiam efeitos em áreas do corpo anestesiadas. Por volta de 1984 estes mesmo pesquisadores confirmaram as suas suspeitas: Concluiram que os pontos de acupuntura correspondem aos pontos de penetração/terminações das fibras nervosas [309 pontos] e nos principais pontos dos vasos sanguíneos [286 pontos], sendo que alguns pontos estão localizados na musculatura, responsavel pelos sintomas, como por exemplo de cabeça de cabeça.

Nos inicios dos anos de 1980, foi confirmado que a técnica da aplicação da agulha estimulava as fibras nervosas e, também, concluiram que as sensações produzidas pelo estímulo da acupuntura nada mais é do que o relaxamento das próprias fibras nervosas. Desta maneira, o uso da terapia acupuntural ganhou maior consistência junto a medina ocidental e credibilidade social.

PROCEDIMENTOS

O princípio da técnica da acupuntura exige que o profissional da área tenha profundo conhecimento dos caminhos e ramificações que circulam os vasos sangüíneos [XUE] e dos meridianos [canais que conduzem a energia] que transportam a energia (KI), enfim o acupunturista deve se deter nas 5 substâncias que sustentam o equilíbrio do corpo e que respondem pelo funcionamento dos órgãos. Afinal de contas, é o desequilíbrio em tais substancias que provoca o dano na saúde. O básico, como informa Yamaura (1995), é desobstruir a circulação sangüínea, aumentando o seu fluxo e, assim, liberar o liquido para as áreas afetadas/dolorosas do corpo, conseqüência da inserção das agulhas nos pontos indicados.

Há casos, como nos relata Yamaura (1995), que o problema da dor reside no fato de que uma grande quantidade de sangue se concentra em determinada parte do corpo [síndrome de calor] e, em contrapartida, a outra parte fica deficitária [síndrome de deficiência]. Nesta situação, o desafio do profissional é deslocar o liquido da parte superavitária para a parte deficitária.

Outra coisa interessante, como indica Lemos (2007) é que, paralelo ao tratamento com as técnicas da acupuntura, os pontos podem ser usados para tratar pressão baixa ou alta. Do mesmo modo, coloca-se agulha em outro ponto para tratar batimentos cardíacos rápidos ou lentos, visto que este tratamento apresenta pouco efeito colateral, pois este processo requer que o paciente relaxe de maneira deitada.

Em um procedimento típico de tratamento por acupuntura, o paciente, pois, deita no leito e o médico insere as agulhas nos pontos doloridos por um período de tempo de 20 a 60 minutos. Durante o procedimento, o paciente tem o seu temperamento mudado e sente preguiça, configurando-se num momento de calma e bem-estar, inclusive algumas pessoas chegam a adormecer (MARTINS, 2007). Após a sessão, o acupunturista retira as agulhas e recomenda que o paciente não faça atividades pesadas por algumas horas para que o tratamento tenha efeito positivo.

O mais interessante como frisa Cassar (2001), é que as agulhadas da acupuntura são indolores, isto é, não causam dores no corpo, pois este instrumento do acupunturista é tão fina - como um fio de cabelo - que muitas pacientes nem percebem que a agulha foi inserida, em especial em áreas com nervos relativamente pouco sensível. Os resultados com o tratamento da acupuntura variam de paciente para paciente, pois cada organismo reage de maneira e tempo distintos, visto que para uns o tratamento representa uma melhora moderada; enquanto para outros representa uma recuperação e, assim, por diante. O Quadro 1 aponta uma diversidade de doenças que podem ser combatidas com a técnica da acupuntura.

Quadro 1 – Problemas de saúde que podem ser tratados com a acupuntura

Vícios Asma Bronquite aguda

Dores causadas pelo câncer e controle da náusea após a quimioterapia Síndrome do carpo Infecções do peito

Prisão de ventre Diarréia Dores de cabeça (inclusive enxaquecas)

Fibromialgia Dores lombares Cólicas menstruais

Osteoartrose Dores e náuseas pós-cirúrgicas Dores no ombro

Sinusite Síndrome do intestino irritável Estresse e ansiedade

Reabilitação após derrames Epicondilite lateral Problemas no trato urinário

A base de tratamento da acupuntura é, portanto, o reequilíbrio energético, através dos canais responsáveis pela trajetória da energia vital. O tratamento atua no sentido de desobstruir tais canais, cujo mecanismo é a introdução de agulhas nos pontos afetados [doloridos] pelo desequilíbrio, nos dando forte indicio de que a cultura da acupuntura pode ser usada na saúde pública, em especial no tratamento da Fibromialgia [objeto do próximo item].

POSSIBILIDADES DA ACUPUNTURA NA FIBROMIALGIA

Pela medicina tradicional chinesa, como já foi vista, as características da Fibromialgia são tratadas considerando-se três pontos cruciais do corpo: O Baço, o Fígado e o calor ou unidade corpórea. Isto é o quadro clinico do paciente é diagnosticado pela disfunção de um destes órgãos, com destaque para o fígado, cujo resultado modifica, de maneira considerável, o estado do paciente. Logo, sem dúvida, pela medicina oriental a acupuntura tem elevada eficácia no reequilíbrio energético e, em conseqüência, na redução das crônicas dores [Fibromialgia] no corpo humano.

Por outro lado, no mundo ocidental, o debate e discussão sobre o efeito da acupuntura no tratamento da Fibromialgia ainda estão acirrados, resultando em pensamentos distintos. Por exemplo, para Cassar (2001), como não existe nenhum exame laboratorial que confirme o diagnóstico da Fibromialgia, as suspeitas hipotéticas desta doença apenas servem para camuflar outras causas de dor crônica, como as inflamações nas articulações (artrite), lesão muscular, lesões neurológicas, entre outras. Ainda nas criticas deste autor, o grande problema da Fibromialgia é que ela pode ocorrer justamente com estas outras anomalias, que ficam em segundo plano, podendo o quadro clinico do paciente.

Para muitos autores, a exemplo de Santos (2006), o tratamento Fibromialgia deveria ser multidisciplinar, justamente pelo fato dos sintomas desta anomalia abranger diversas áreas/órgãos do corpo humano, como os próprios acupunturista afirmam. Deste modo, o tratamento seria com uma equipe de profissionais, com reumatologista, fisioterapeuta, psicólogo, psiquiatra, entre outros, conforme a necessidade.

Estudos apontados por Santos (2006) demonstraram que a prática de exercícios físicos (aeróbicos e musculação) aumentou consideravelmente a qualidade de vida das pessoas com sintomas de Fibromialgia, tornando-se pessoas ativas e produtivas. Em outra pesquisa , os resultados foram de que a acupuntura tem pouca eficácia no tratamento da Fibromialgia. Neste ponto, seria interessante a acupuntura seria acompanhada com práticas de atividades físicas.

É interessante destacar que muitos pacientes não reagem de maneira positiva o tratamento convencional contra a Fibromialgia, abrindo, por este motivo, margem não apenas para o ramo da acupuntura, mas também para outras áreas afins, que combatem a ansiedade e depressão, reflexo das fortes dores no corpo.

Acredita-se que a pouca credibilidade da acupuntura pela comunidade médica ocidental revela o desinteresse por este tratamento por vários motivos, dentre eles, destaca-se: A perda de espaço da medicina convencional, perda de investimento para se intensificar o conhecimento da acupuntura, preservação de interesses econômicos (comercialização de drogas/medicamentos), enfim aceitar a acupuntura é colocar em risco os interesses de várias ordens da medicina convencional.

Todavia, um dos fortes argumentos da comunidade cientifica para resistir à acupuntura era que esta não tinha como validar/provar sua eficácia. Todavia, a Galileu (2000), uma revista especializada nas pesquisas sobre o futuro da saúde humana, afirma que, com o surgimento da ressonância magnética (um aparelho que faz parte do ramo do diagnostico por imagem ou radiologia), este problema foi resolvido, em 1994. Trata-se, de uma bateria de teste, da constatação da existência de um caminho/fluxo no corpo humano [considerado como um dos meridianos da acupuntura], pela qual circula uma substância radioativa. Além disto, foi testada a capacidade das agulhas em neutralizar a dor no corpo humano.

Cabe ressaltar que a acupuntura - como uma medicina alternativa – tem sua forma especifica de atuar no tratamento da Fibromialgia, pois ela: Depende da capacidade imunológica do paciente e do grau de reversibilidade do seu quadro clínico. Se o paciente estiver muito lesado e exigir tratamento imediato, adotam-se outros procedimentos (GALILEU, 2000, p. 6-7).

Dado o quadro do paciente, pode-se adotar a medicina convencional, como também o uso das técnicas da acupuntura, que é um tratamento mais de longo prazo, o que caracteriza a cura por Homotoxicologia, cuja descrição dos procedimentos ocorre da seguinte maneira:

Primeiro, detecta-se, pelos terminais nervosos, o impulso e estado dos diferentes órgãos e regiões do corpo [acupuntura]. Depois, este diagnóstico é registrado, de maneira eletrônica, em forma gráfica e, de posse dos resultados, define-se os remédios necessários para livrar o organismo das toxinas, causadora da Fibromialgia (GALILEU, 2000, p. 7).

Como se nota, portanto, que o predomínio da medicina convencional não exclui o uso do tratamento com a acupuntura. Muito pelo contrário, a confirmação e o avanço dos benefícios da acupuntura podem ser considerados como um recurso a mais para que os médicos possam ter maior poder de resposta de cura a muitas doenças que atormenta a sociedade contemporânea, em especial o caso da Fibromialgia. Prova disto, é que tramita no Congresso Nacional um projeto que permitem os profissionais da psicologia e da fisioterapia usarem as agulhas em suas atividades (GALILEU, 2000).

RESULTADOS FINAIS

Ao fazer uma avaliação das possibilidades do uso das técnicas da acupuntura no tratamento da Fibromialgia, o estudo apontou duas situações definidas e distintas: Enquanto na medicina oriental a acupuntura tem elevada aceitação pela sua eficácia no reequilíbrio energético, diminuído as dores crônicas fibromialógicas; no ocidental o debate e discussão sobre o efeito da acupuntura no tratamento da Fibromialgia ainda estão acirrados, revelando a sua pouca aceitação pela comunidade cientifica.

O estudo revelou que, enquanto as causas da Fibromialgia ainda não foram definidas, esta doença tende a ser diagnosticada com o nome e outras doenças já conhecidas, intensificando o problema de saúde do paciente. Também a indefinição da doença contribui para camuflar outras causas de dores crônicas, indicando a necessidade de uma equipe de profissionais multidisciplinar para tratar das anomalias paralelas a Fibromialgia.

Uma das fortes evidências deste artigo, é que a pouca credibilidade da acupuntura pela comunidade médica ocidental revela a manutenção de interesses escusos, a exemplo da venda de drogas e a possibilidade da perda de espaço para a medicina alternativa.

Embora os autores ocidentais não comunguem com um mesmo pensamento sobre os efeitos benéficos e positivos da acupuntura no tratamento da Fibromialgia, publicação da Revista Cientifica Galileu - de circulação internacional – demonstram fortes evidencias da eficácia desta medicina alternativa, indicando, inclusive, o uso em conjunto com a medicina convencional.

Então, ao responder a indagação levantada no trabalho [Até que ponto as técnicas da acupuntura pode funcionar como medicina alternativa no tratamento da Fibromialgia?], o estudo conclui que o uso da acupuntura na medicina ocidental só tem agregar valor nos recursos médicos, aumentando o poder de cura da Fibromialgia, visto que as agulhadas têm baixo efeito colateral. Isto é, dependendo do quadro clinico do paciente, pode-se se usar a acupuntura em menor ou maior grau, em conjunto com a medicina convencional e, assim, diminuir as dores crônicas fibromialógicas que tanto atormenta a sociedade contemporânea ocidental.

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ASSIS BEZERRA e Jerônima Moraes
Enviado por ASSIS BEZERRA em 12/12/2015
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