A divisão das "Crasses Sociais". É crasse mesmo!

Ultimamente o assunto “classe social” tem sido muito falado.

O Presidente Lula, “por decreto”, alçou 30% da população do país ao status de “classe média”. Por decreto, sim, porque é só ele que acha isso. Diz ainda o programa eleitoral do PT que 24 milhões de brasileiros “saíram da pobreza”. Ora, como pode alguém com os recursos do Bolsa Miséria, “sair da pobreza”, o máximo que pode acontecer é a pessoa sair da “desgraça”.

Isso é uma mentira. O que Lula acha que seria um “classe média” não passa de “crasse média”, como ele diz.

As classes sociais no Brasil, pelos teóricos e tecnocratas governamentais são divididas em Classe A,B,C,D,E.

Porém na prática as classes sociais são:

Milionários, ricos, novos ricos, classe média alta, classe média, classe média baixa, remediados, pobres ricos, pobres, pobres “pobres”, paupérrimos, desvalidos e desgraçados. Diga quem quiser dizer outra coisa, essas classes sociais todas existem em nosso país, só não vê quem não quer.

Milionários: grandes industriais, grandes proprietários rurais, investidores no mercado de ações, alguns políticos, estrangeiros que tem negócios e moram no Brasil, donos de empresas de mídia, especuladores da Bolsa, proprietários de igrejas e outros.

Ricos: Pequenos industriais, médios proprietários rurais, uma boa parte dos políticos, gente de famílias tradicionais, gerentes e presidentes de empresas internacionais, publicitários, especuladores em geral. Rico é uma pessoa que costuma ter um certo traquejo, transita bem na sociedade e pode bancar suas vontades.

Novos Ricos: São uma casta que apareceu dos anos 80 para cá. Ostenta ter muito dinheiro. Ficaram ricos com política, comércio, especulação, tramas políticas dentro dos governos, investimento em terras, criação de gado e agricultura, artistas, jogadores de futebol, operadores de publicidade (principalmente ligados aos governos), empreiteiros envolvidos com obras públicas, empresas que atuam no fornecimento de insumos para os governos, lobistas e etc. São pessoas sem muita educação, sem traquejo social, não sabem usar as boas maneiras sociais, mas, vivem imiscuídos na sociedade, que tem que aceitá-los por causa do seu dinheiro, que ninguém sabe de onde saiu. Coisas assim parecidas com Lady Kate do Zorra Total.

Classe média alta: Funcionalismo público de primeiro e segundo escalão, especuladores, empresários ligados aos governos, fornecedores de insumos e serviços aos governos, políticos como deputados estaduais, vereadores e prefeitos de cidades do interior do país, pessoas ligadas à esses políticos, pequenos lobistas, profissionais liberais, empresários do comércio ou pequeno industrial, donos de transportadoras e empresas de informática e comunicação, entre outros.

Classe média: Funcionalismo público de terceiro e quarto escalão, gerentes de banco, pequenos industriais e comerciantes, autônomos de prestação de serviço, alguns vendedores e representantes comerciais, professores universitários, donos de universidades particulares, alguns pastores evangélicos, donos de grandes empresas atacadistas, empresas que fornecem para os governos, entre outros.

Classe média baixa: Funcionário público com terceiro grau, cujo cônjuge também trabalhe, pequenos comerciantes e micro industriais, pessoas ligadas ao fornecimento de fomento para os governos municipais, prestação de serviços, donos de pequenas construtoras que trabalham para os governos, assessores parlamentares, jornalistas, professores de nível médio, pessoas ligadas à políticos e envolvidas em política, prestadores de serviços, etc.

Remediados: São aqueles que conseguem viver relativamente bem, que não devem muito, com o salário que conseguem ganhar, micro comerciantes, micro industriais, jornalistas, professores do ensino fundamental, funcionários de quarto escalão pra baixo, assessores de vereadores, prestadores de serviços, vendedores, quebra galhos em geral.

Pobre “ricos”: Um pouco abaixo dos remediados, certamente terão que fazer “muita economia”, pra poder subsistir, são funcionários públicos de “escalão nenhum” cujo cônjuge e algum filho adulto também trabalhe e ajude nas despesas domésticas, pequenos proprietários rurais, alguns plantam outros criam “umas cabecinhas de gado”, prestadores de serviços. Em geral, moram nas casas com melhor aparência dos bairros periféricos das cidades, possuem um carro entre 10 e 15 anos de vida, TV, geladeira, ventilador, etc.

Pobre: Funcionário do governo de “baixo escalão”, ou seja aqueles que pegam no pesado, funcionários de empresas particulares, pastores, estudantes, ínfimos produtores rurais, prestadores de serviços gerais, secretárias do lar, aposentados em geral, (menos governadores e políticos), biscateiros, insignificantes comerciantes (que nem contam nos registros) as famosas “banquinhas de frente de casa e da esquina”, claro que o cônjuge tem que trabalhar, pelo menos de quebra-galho pra trazer algum para casa. Compram roupas em liquidação de lojas populares, não comem pizza, não tomam chopinho, cinema só ouviram falar, cultura para eles é ter “concluído o ensino fundamental”.

Pobre “pobre”: Pessoas que trabalham “por conta própria” fazendo todo tipo de serviço, desde limpar quintal até faxina em residências. Mini produtores rurais, extrativistas e trabalhadores rurais. Não têm salário fixo, não trabalham com carteira assinada e não tem garantias sociais, vivem do que conseguem ganhar, moram em condições espartanas e vestem-se simplesmente, os filhos em geral, ao concluir o ensino fundamental são obrigados a trabalhar, para poder diminuir as mazelas sociais a que são submetidos.

Paupérrimos: São um grupo de pessoas que vivem “no desespero”, um dia comem, no outro não, não têm vida social, não têm moradia digna, não têm trabalho, seus ganhos são os programas sociais do governo, com o qual simplesmente têm uma vida de sobrevivência, se é que se pode chamar assim, os filhos vivem jogados, os pais tem que ir pra rua, pra conseguir algum dinheiro, as crianças vão à escola “quando querem”, no meio disso tudo ainda entra o alcoolismo, o tabagismo e as drogas.

Desvalidos: Isso não é classe social, é “purgatório social”. São em geral pessoas idosas, muito idosas, que têm “Funrural” ou outros tipos ínfimos de aposentadorias, ou que vivem do Bolsa Miséria, “aposentados por invalidez”, doentes crônicos, alcoólatras, milhares de pessoas que não servem mais à cadeia produtiva. Desempregados em geral.

Desgraçados: São aqueles que conseguem sobreviver à pobreza extrema por mero acaso e milagre, não tem emprego, não tem reconhecimento social, não tem moradia (moram em barracos, amontoados em favelas ou invadindo propriedades dos poderosos), seus filhos andam descalço pelas vielas sem proteção contra o esgoto a céu aberto, as meninas se envolvem com prostituição para sobreviver e os meninos são presa fácil do tráfico de drogas.

Marajás: Esses são aqueles que recebem altos ordenados dos governos, ex-governadores, altos funcionários públicos aposentados, funcionários que acumulam funções e salários, amiguinhos do poder de toda sorte, tem gente que ganha mais que o Presidente da República, muito mais.

Políticos: Essa “classe social” vive o tempo todo num baile à carnaval e o enredo é sempre o mesmo: “...mamãe eu quero, mamãe eu quero, mamãe eu quero mamar, dá a chupeta, dá a chupeta, dá a chupeta pro bebê não chorar...”. Existem políticos milionários, ricos, classe média e até pobres, mas, sempre mamando.

Enxeridos: Bem, essa é a maior “classe social” do país. Estes são aqueles que estão numa classe social, mas, agem como se fossem de outra. Pobre que freqüenta balada, remediado que pede carro emprestado pra ficar dando voltinha nos lugares movimentados, pobre que vive em “discoteca”, em geral ficam do lado de fora, só conversando e dando em cima das gatinhas e, de madrugada, vão pra casa de à pé ou de carona. Dondocas que compram roupas em boutique, mas, que estariam melhor nas lojas populares, peruas que vivem nos salões de beleza, mas, a conta do telefone está atrasada e o celular é à cartão. Play boys que desfilam nos carrões dos pais como se fosse deles, mas, que não têm um centavo no bolso pra tomar uma Coca Cola. Mauricinhos que enchem o carro do papai de outros machos e ficam dando voltinhas pela cidade pra se mostrar, nunca descolam uma companhia feminina. Patricinhas que vão às baladas só pra fazer número, não bebem, não dançam, não se acompanham de ninguém. Vão lá pra que? Ricos que vivem nos “forrós” enchendo a cara e azarando a mulher dos outros, querendo ser igual aos pobres. Pobres que acreditam no Lula e acham que são “crasse média” e por isso não falam com seus vizinhos. Ricos que são muito humildes pra serem ricos e não sabem aproveitar o dinheiro que têm. Gente que tem “internet banda larga”, mas, que come arroz com ovo no almoço e café com pão no jantar. Gente que gasta o último tostão pra comprar uma “fantasia de peão ou peona” pra ir a Exposição Agropecuária. O piores enxeridos são: o pobre que acha que é rico e o rico que acha que é milionário, esses ninguém atura

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Acreucho
Enviado por Acreucho em 17/05/2010
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