CONSIDERAÇÕES SOBRE  OS PENSAMENTOS DE LUZIRMIL

Existem pessoas que tiveram em suas infâncias, algumas anomalias que as diferenciavam das demais. Tais anomalias poderiam ser notadas de muitas formas. Fossem elas no corpo ou nos procedimentos.
Sabemos que nem tudo que herdamos de nossos genitores passam a fazer parte de nossa existência. Cada ser humano tem sua própria convicção e construção interior. Mesmo no corpo há notáveis diferenças, a começar pela impressão digital.
Existe até um ditado que diz que “os dedos das mãos não são iguais”. Tal frase poderá ser estendida ao conjunto de milhões de pessoas. Nunca, quer nos mais distantes países, ou  nas mais longínquas terras, haveremos de encontrar duas pessoas exatamente iguais, seja no corpo ou no entendimento, que é o próprio ser.
No que diz respeito a este último, (que podemos definir como sendo o espírito) as diferenças são notáveis. Desde criança cada pessoa vai tendo formas de procedimentos diferenciados, ainda que paralelos aos semelhantes, contudo é como se cada um tomasse um caminho com rotas diferentes.
Se focalizarmos o ser como o diferenciador na ascensão da escala evolutiva, podemos notar que foi através dos procedimentos de milhões de pessoas, que, ou estudando muito, ou meditando e inquirindo, ou até recebendo dotes misteriosos, fizeram a diferença, criando, construindo, ensinando, enfim participando da evolução.
De todos os procedimentos, aqueles que através dos tempos têm sido embasados em estudos, seguem uma linha normal de ascensão; porém os que se fundamentam em dotes, tem como escala evolutiva o fruto de suas próprias convicções, muitas vezes movidas por uma força interior chamada fé.

No que diz respeito aos dons, há aqueles que têm menos e outros que tem mais. Estes últimos são considerados como superdotados.
Esses super-dotes podem ser distribuídos de diversas formas, até mesmo no ângulo dos procedimentos misteriosos, que muitos consideram ser ações da parapsicologia.
No meu entender, a fé também é um dom. Seus movimentos são oriundos de uma força extraterrena, que (se for sintonizada num ser superior, numa inteligência criadora, a qual denominamos de Deus) pode fazer a diferença entre o banal e o especial. Qualquer pessoa que nasce tendo o dom da fé, (em Deus, que é o tope do andor) desde pequeno tem daquela INTELIGÊNCIA, um carinho especial, o que lhe outorga, não só poderes considerados místicos, mas também os que lhe dão condições de ser diferente, quando não, superior aos seus semelhantes.
Desde pequenos, os superdotados têm seus procedimentos de forma especial, seja na convivência, nos pensamentos, na criatividade etc., enfim os dons, quando incrustados no ser de uma pessoa, lhe dão condições de sobressair-se, seja nas vias do mal ou do bem; sendo que para serem classificados como dons de Deus, a via pela qual se norteia alguém, será sempre a do bem.
Eu, modéstia à parte, em meu tempo de criança e até a passagem de minha adolescência era considerado como “O menino dos mistérios”, assim como muitos, com as mesmas normas de idéias e procedimentos, todavia nunca nos nivelando totalmente uns com os outros.
Quero dizer nessas palavras, que o leitor poderá deparar com uma variedade de simples pensamentos, todavia sempre direcionadas para o lado do bem e do amor maior, que vem de Deus.
                           Coimbra “O Peregrino de Luzirmil”