Quando a competência supera a beleza...

Conta-se que a escritora americana Betty Friedan (1921-2006), autora do livro A MISTICA FEMININA, cuja edição de bolso lançada em 1964 vendeu 1,3 milhões de exemplares na primeira impressão era sempre mencionada por sua aparência física. Era feia!

Quando esteve no Brasil para lançar a edição brasileira de sua obra em 1971, deu origem a uma brincadeira repetida até hoje por jornalistas da velha guarda.

Um grupo esperava o elevador em um edifício de São Paulo quando as portas se abriram. Havia dois passageiros. O presidente da empresa e a escritora, que fora convidada para um almoço no restaurante da diretoria no último andar. Quando as portas se fecharam e os sorrisos murcharam, um jornalista perguntou: “Essa é a americana que quer liberar as outras?”

Diante da confirmação, tascou: “Por mim, está liberada!”.

Boa parte da humanidade, contudo – metade no mínimo – precisa até hoje de mulheres como ela.

Texto extraído do caderno especial MULHER, encartado na Revista VEJA, 2010 - Ano 43 - Número 19

HICS
Enviado por HICS em 27/07/2010
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