DOIS ANOS E UM MÊS

Maricá, quarenta e cinco quilômetros de belas praias e lagoas, povo hospitaleiro, cidade pacata, a cinquenta quilômetros do Centro do Rio de Janeiro.

Tem tudo pra ser modelo para todo o nosso estado e até para o nosso país.

Porém, infelizmente, devido aos sucessivos erros de administrações, está em processo de degradação.

Nem o mais pessimista cidadão maricaense poderia imaginar que a situação chegasse ao ponto atual.

Chega a dar saudade dos governos anteriores, considerados ruins por grande parte da população.

Dizem que agradar a todos é impossível, visto que nem Jesus Cristo

conseguiu. Mas, o contrário está sendo realidade aqui em Maricá.

O prefeito atual, Senhor Washington Quaquá, do Partido dos Trabalhadores, eleito por grande maioria em outubro de 2008, ou seja, há dois anos e um mês, está conseguindo esta proeza; ser considerado o pior prefeito de todos os tempos, não só por aqueles que não votaram nele, como é o meu caso, mas, principalmente por aqueles que acreditaram nele e lhe deram seus votos. É como se o município não tivesse prefeito.

Pessoalmente não tenho nada contra o senhor Washington Quaquá. Acho até que ele daria um bom vereador, sendo oposição, pois pra isso, ele, militante ativo do PT, tem vocação; adora fazer barulho. Entretanto, como prefeito, seria mais digno de sua parte renunciar, assumindo seu total despreparo e incapacidade.

Não há um setor do serviço público municipal que seja elogiado. Não há um setor sequer, que tenha melhorado em relação aos governos passados.

O Hospital Municipal Conde Modesto Leal tem sido notícia em jornais e telejornais, pelo péssimo atendimento. Até os funcionários de lá se envergonham.

A rede pública municipal de ensino está um caos; professores insatisfeitos cobrando promessas não cumpridas.

Os buracos nas vias públicas multiplicam-se a cada dia, apesar das placas que a prefeitura tem colocado em alguns pontos dizendo que as obras vão começar em todo o município; só não se sabe quando.

A coleta de lixo não é regular. Pode vir duas vezes na semana ou de quinze em quinze dias.

Sucessivas denúncias de irregularidade no uso do dinheiro público.

E por aí vai...

Isto é uma vergonha!

Jeronimo Madureira

31 de janeiro de 2011.