NOVO SÉCULO, NOVA DÉCADA

Em termos de educação, lembra o nosso país um dia nublado e com densas nuvens encobrindo o céu.

Realmente, existem as pessoas educadas, lidas, civilizadas, mas não simbolizam a regra, e sim a exceção, pois diante do contingente populacional do qual dispõe o Brasil, apenas uma fração desse todo possui as características de cidadão do primeiro mundo.

O Brasil hoje, pode-se dizer, é uma versão deturpada de país evoluído, o próprio Dom Hélder Câmara, à sua época, já dizia: “Das barreiras a vencer a que mais custa, mais importa é, sem dúvida, a barreira da mediocridade”(mais ou menos assim). Por que a maioria dos brasileiros não se interessa pela derrubada dessa barreira e pensa em construir um destino mais promissor para o país, buscando o esclarecimento, o estudo, a educação, a probidade, o compromisso? É revoltante a falta de compromisso, de quase todos, com a realidade nacional.

Pense no atual século e no início da sua segunda década... No avanço da ciência e da tecnologia. Pense agora no brasileiro de hoje e responda: Que se pode afirmar, conscientemente, em relação ao seu desenvolvimento cultural, humano e atual?

Até quando o Brasil enfrentará uma gama de problemas estruturais que o fazem mártir do desacerto e da paisagem vencida pelo cipoal da ignorância?

Faz-se mister autoridades e entidades representativas da sociedade desmontarem a fase de alheamento em que vivem, lutando em prol de uma história política e educacional que coloque o nosso país na crista da onda do crescimento, aceitação e aplauso por parte da comunidade internacional.

ELIANE ARRUDA
Enviado por ELIANE ARRUDA em 20/02/2011
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