Sob condução.

É, aqui vou reportar a um artigo de um companheiro recantista, ele tem razão ao versar sobre a soberania nacional, mas, apesar da condução militar não esbarrar em esfolos individuais para fins de se locupletar, de uma certa forma, o golpe de 1964, teve uma tremenda ajuda dos ianques, que temerosos viéssemos cair em mãos adversárias, isto é , russas, assim implantando no país o comunismo, aliado ao que era o governo americano ao serviço de inteligência em plena vigência da guerra fria, não queriam ver nascendo na América Latina outra Cuba de Fidel, assim, nada havia com o nosso então governo vigente, apenas e somente especulações, vindas de fontes nada influentes à achar que o país perdia a noção e fatalmente cairia em outras mãos que não fosse democrata não! Então, aproveitando a situação, veio também, junto com o regime militar a era da expansão, os áureos anos 70, isto acreditem, em uma forma de união bilateral que atendia anseios de uma e outra nação, não pensem que tudo que fora implantado não teve prévio consentimento americano para colocar o país em futuro, num plano de ascenção, tudo isto adveio após o término da segunda guerra e o temor de novo conflito mundial, o mundo virou um tabuleiro e cada qual agitando suas pedras conforme sua visão de assegurar então, mais domínio e cooperativismo de nações ditas em desenvolvimento, foi um jogo de braço entre os então não mais aliados, russos e americanos, que durou, até o fim da guerra fria, quando acordando de longa hibernação o urso polar da Rússia, averiguasse o quão atrasada estava sua nação!... É, por isso que penso que de certa forma, sempre caminhamos como se andássemos com cartas marcadas, e tudo aconteceu até o momento que fora necessário, quando não mais havia necessidade, consentiram com a abertura que nos anos 80 começava a vislumbrar um país novamente, em condições de andar com sua própria direção, ainda mais, que não havia o terror do comunismo a rondar nosso portão, veio a queda do muro de Berlim, veio a Perestroika do Mickail Gorbaichosvisk, havia outros ares no horizonte então, muito embora, até a própria sociedade estava em ebulição, transformação que gritava cada vez mais alto por mudanças e liberdade, penso até que queriam mesmo a liberdade da liberdade, mas, hoje creio que até pra saber usar a tal da liberdade o ser humano tem apanhado, pois, muito se fere a sociedade que não sabe o limite da própria liberdade!...