As gerações mais antigas primavam pela educação dos membros de sua família, repassando a escala de valores recebida por herança, no que concerne aos aspectos sociais, morais e religiosos. Nesta escala existia uma hierarquia na família, avós, pais, filhos, netos, cada membro com seus respectivos direitos e deveres.
As gerações atuais, em uma proporção assustadora, desconhecem esta escala na totalidade de seu conteúdo, mas esta essência simboliza o alicerce da família e sua estabilidade e, atualmente, é possível observar a inversão crescente dos valores humanos, a qual atinge em massa todas as classes sociais.
A faixa etária que mais sofre com o que vê e o que sente é a dos idosos, observando a negligência da família ao conduzir seus filhos e, como conseqüência, o desrespeito filial, até porque o idoso passou a ser um fardo no seio familiar e, muitos deles, são explorados no aspecto financeiro e psicológico.
O indivíduo não pode parar no tempo, o tempo de ontem não é o mesmo de hoje, o dia-a-dia não reúne grandes famílias, em grandes varandas para um sarau, mas é necessário um resgate imprescindível, o polimento do caráter, resultando em um sentimento, “mola mestre” na humanidade, AMOR AO PRÓXIMO, esquecido ou abolido por interesses pessoais.
Nossa escala de valores deve ser revista de quando em quando, devido a sua oscilação, pois a percepção, sensação, emoção e sentimento são as ferramentas que guiam nossos pensamentos, palavras e obras e, sempre haverá tempo para uma reforma íntima.

verita
Enviado por verita em 28/07/2011
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