Diferente sim! E daí?
Diferente sim! E daí?
Quantas vezes assumimos uma postura crítica com o que não está de acordo com os nossos conceitos? Ao olharmos o outro, quase que involuntáriamente, somos pré-conceituosos, mesmo não admitindo isso.
Não enxergamos além da aparência, não sabemos conhecer o diferente. Taí uma palavra que muitas vezes nos assusta, e por que? Talvez pelo fato de que fugir a um padrão pré- estabelecido nos mostre que estivemos errado esse tempo todo.
Num mundo diversificado como o qual vivemos, precisamos entender o diferente como escolhas pessoais de cada indivíduo. Mesmo que fuja a padrões ditados por uma moda ultrapassada e arraigada de exclusões.
As vezes, é necessário parar e refletir sobre nossa postura, nossos príncípios. A exclusão social, é um problema generalizado nos dias atuais. Uma das armas usada nesse processo de exclusão, é a violência, a agressão, seja física ou verbal. Uma não diminui o impacto da outra.
Tem se tornado cada vez mais comum notícias de violência de caráter homofóbico, racial, sexista, e as vezes pelo simples fato de se discordar de uma opinião do outro, se mata.
Até quando, vamos mascarar em nossa sociedade, esse preconceito velado?
Qual será o futuro que estamos resguardando para a próxima geração? Uma sociedade que cutua padrões estéticos, que não aceita a diversidade sexual, que não respeita sequer um mendigo, por ele estar numa condição de dificuldades.
A pior miséria do homem, é a da alma, pensem nisso, e lutemos para mudar essa doença social chamada exclusão.