Diferente sim! E daí?

Diferente sim! E daí?

Quantas vezes assumimos uma postura crítica com o que não está de acordo com os nossos conceitos? Ao olharmos o outro, quase que involuntáriamente, somos pré-conceituosos, mesmo não admitindo isso.

Não enxergamos além da aparência, não sabemos conhecer o diferente. Taí uma palavra que muitas vezes nos assusta, e por que? Talvez pelo fato de que fugir a um padrão pré- estabelecido nos mostre que estivemos errado esse tempo todo.

Num mundo diversificado como o qual vivemos, precisamos entender o diferente como escolhas pessoais de cada indivíduo. Mesmo que fuja a padrões ditados por uma moda ultrapassada e arraigada de exclusões.

As vezes, é necessário parar e refletir sobre nossa postura, nossos príncípios. A exclusão social, é um problema generalizado nos dias atuais. Uma das armas usada nesse processo de exclusão, é a violência, a agressão, seja física ou verbal. Uma não diminui o impacto da outra.

Tem se tornado cada vez mais comum notícias de violência de caráter homofóbico, racial, sexista, e as vezes pelo simples fato de se discordar de uma opinião do outro, se mata.

Até quando, vamos mascarar em nossa sociedade, esse preconceito velado?

Qual será o futuro que estamos resguardando para a próxima geração? Uma sociedade que cutua padrões estéticos, que não aceita a diversidade sexual, que não respeita sequer um mendigo, por ele estar numa condição de dificuldades.

A pior miséria do homem, é a da alma, pensem nisso, e lutemos para mudar essa doença social chamada exclusão.

Priscila Canedo
Enviado por Priscila Canedo em 28/10/2011
Código do texto: T3303102
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