Persuasão na Segurança

O Poder da Persuasão. Persuasão é estratégia, é arte, lógica, técnica ou ciência? Persuasão será sempre a faculdade que as pessoas têm em atuar no campo das idéias e do convencimento de outrem de forma direta ou subliminarmente através da eloqüência como fator influente sobre o indivíduo ou a massa humana. A maior estratégia policial depois da informação e do planejamento é a persuasão. Persuadir, palavra que deriva do latim “persuadere”, que significa levar a crer, levar à convicção, levar ou induzir a fazer ou a não praticar, ou aceitar como certo ou errado aquilo que assim não é, etc. Também pode ter os seguintes sinônimos: mover, induzir, comover, aconselhar, converter, sobretudo, convencer. A persuasão é a força do convencimento, mormente, pela expressão verbal.

Mas, finalmente, o que é o fenômeno da persuasão que tanta gente fala, referindo-se a um relevante poder que alguém dispõe para levar o convencimento ao ânimo das outras pessoas? De onde virá esta força? Será que todos nós temos essa enigmática capacidade que pode mover os indivíduos a se convencerem daquilo que pretendemos induzi-los a deixar de praticar ou a fazer aquilo para o qual não estavam animados em perpetrar, apenas pela retórica? A isto é o que podemos chamar de “persuasão”. A princípio, todos somos portadores desta virtude congênita, uns mais, outros menos, mas todos a possuem, falta descobri-la. Resta entender onde, quando e para que aplicá-la. Mas este tipo de carisma não é só inato, este dom pode também ser cultural, adquirido e aperfeiçoado, se assim, a pessoa determinar-se, pois todos temos um certo grau de vocação desta graça divina. Liderança, ferramenta que pode se confundir com a persuasão, é um fato que pode se evidenciar em qualquer pessoa, independente do seu grau cultural ou estratificação social, como assim é a sua capacidade persuasiva. O líder é aquele que sabe conduzir as idéias do seu rebanho, muitas vezes aprovando-as como verdadeiras, mormente, sem discuti-las, pois o líder nada contesta, acatando-as como se num processo evidentemente sinérgico. Na persuasão, não obstante a sua semelhança com a liderança, não são necessários seguidores, basta a força do pronto e bom convencimento. A grosso modo, é como se alguém tivesse a capacidade de convencer outrem a comprar gato por lebre, contudo, persuadir não é sinônimo de enganar, apenas apela para o acatamento da lógica, sem precisar ludibriar, pois, a persuasão também é a arte de falar a verdade como premissa fundamental dessa oratória, mas que tenha o total conhecimento daquilo que se propõe a defender e convencer. A persuasão é pragmática, oportuna, hábil, imediata, é o contato, a abordagem e o argumento, tudo dentro de um contexto, pela conquista de resultados instantâneos. À medida que não se exercita este poder, ele vai se minimizando e tende a se anular com o tempo. Certamente o que falta para muitos seja descobrir a real existência desse dom e tentar cristalizar esta dádiva, com a inserção de técnicas obtidas em formação e treinamentos específicos continuados. Entendê-la e exercitá-la são sempre necessárias. Ela é cabível em todos os ramos das atividades humanas, sendo feliz, aquele que já descobriu em si a capacidade de influenciar pessoas para apostar nos negócios de superiores interesses, fazendo adequado uso dos princípios da persuasão, beneficiando a si e a todos.

No caso específico da segurança pública, a persuasão é um desafio a todos na mudança da performance do policiamento preventivo na sua atual modalidade de execução. Ela tem que ser cultivada e exercida não somente pela elite da segurança, mas também por todos seus componentes avançados que se envolvem no cotidiano da população e no processo freqüente da violência humana, na conquista de um comportamento aceitável para uma melhor convivência entre todos.

A persuasão não é uma palavra desconhecida no jargão policial, no entanto, a sua ação, se para alguns ela é encarada como uma importante técnica de polícia, para muitos, a persuasão tem sido pouco concebida, quase nada ensinada e muito menos exercitada, preferindo e priorizando o uso das armas e dos discutíveis atiradores de elite, como técnicas de efeito pragmáticos e violentos, caracterizando o convencimento da força, do cassetete ou do tiro, das granadas de efeito moral, hoje, o spray de pimenta, a ”arma de choque”, como se nada disto tivesse conseqüência nem causasse lesões graves às pessoas atingidas, inclusive danos morais. Portanto, a segurança pública e seus problemas pouco ou quase nada se beneficiam dessa significante virtude que poderia influenciar pessoas e grupos ao não cometimento de crimes e outras infrações generalizadas, dando um golpe na tendência da violência humana, apenas com o uso do convencimento das forças que atuam na audição, no moral e nas idéias da população, tudo por um aconselhamento que convence a aderir suas opiniões sem nada impor, mas que espera uma resposta, tudo colocado de forma técnica, sábia e honesta.

Aplicada no exercício policial, a persuasão assume o mesmo significado e a mesma influência da prevenção quando eficiente, talvez até mais influente, pois se trata de uma técnica comprovada em diversas áreas da convivência humana, logo, compatível para aplicação no policiamento preventivo de qualquer organização, portanto, no caso de polícia preventiva, pode-se dá à ação da persuasão os mesmos significados atribuídos ao vocábulo prevenção. Aliás, persuadir é a maior missão policial válida para qualquer tempo, local e circunstâncias, aplicável por qualquer organização de segurança pública ou privada, mesmo no trato da criminalidade pesada, onde, em tempo hábil, a persuasão ainda é capaz de influenciar para interromper a articulação criminosa em andamento, pois ela pode ser conduzida sempre a serviço do bem estar comum. Persuadir é sempre procurar conduzir alguém pelo caminho racional.

No caso peculiar da atividade de segurança publica, se não houver a aplicação da persuasão como uma estratégia de rotina, sempre interagindo com as pessoas isso implica na ineficiência policial, certamente explicando parcela da violência urbana e, na maioria dos casos, para que não se perpetre a impunidade, resta a prática da repressão como um recurso prepotente e uma medida radical, comprometedora, sempre em razão de um delito então evitável, notadamente traumática para a sociedade que vai arcar com todas as conseqüências de um fato delituoso e com um delinqüente a mais, pois, é possível imaginar que o fato anti-social foi deixado acontecer por falta de iniciativa de caráter policial, em alguns casos onde tudo poderia ser evitado ou prevenido pela estratégia da força da persuasão e por outros meios convencionais em conjunto. Com a devida vênia, é possível que possamos estabelecer uma relação dos poderes da persuasão com a interpretação e a leitura que se pode fazer da máxima ou adágio popular muito conhecido: “por falta de um grito se perde uma boiada”.

As polícias precisam se conscientizar de que persuadir, assim como prevenir, é muito mais do que a ação de um verbo, podendo a persuasão ser usada como um meio ou técnica adotada pelos policiais nas suas mais simples ou extremas situações, para alcançar o equilíbrio da segurança pública, a partir do momento em que se leva o convencimento a alguém de fazer ou não fazer algo que pode gerar uma violação à ordem e às leis, com sérios prejuízos ao patrimônio, às pessoas e à sociedade. Para alcançar este estado de ânimo, é necessário que os policiais sejam treinados especificamente para uma abordagem junto ao público, fazendo colocar as expressões certas nos momentos oportunos, entender e diferenciar atitudes e comportamentos, em fim, que aprendam a se comunicar com as pessoas e com os grupos dos mais variados estilos de vida, os quais possam se encontrar em situações de risco, à beira da prática de qualquer delito, inclusive em estado de profunda rebeldia. É cenário comum do cotidiano, encontrar policiais em serviço nas vias públicas com relativa apatia em relação à sociabilidade junto às pessoas do meio, até mesmo, deixam de cumprimentá-las ou de responder as saudações verbais que é uma das mais simples convenções sociais, tudo por lhes faltar treinamento de um diálogo de interesse da segurança, digamos, persuasivo amistoso que é um diálogo saudável, portanto, permanecem sempre isolados em si mesmos, distantes, só fazendo contatos quando da ocorrência de fatos reprováveis, às vezes até induzidos por outrem, conseqüentemente, expressando uma atitude repressiva que é uma complexa e negativa oportunidade de comunicação. Uma persuasão amistosa é sempre uma forma indireta de prevenção mais proveitosa, pois vai forjando em muitos entes, uma consciência sólida quanto ao afastamento das práticas e atitudes que encurtam os caminhos que levam ao crime, acreditando na parceria com a polícia. Portanto, persuadir, também é prevenir, constituindo-se na maior técnica de policiamento ostensivo, digamos, cogente. Um rápido treinamento para os policiais que já se encontram em plena atividade ainda será capaz de habilitá-los em saber convencer ao delinqüente em potencial a mover-se na direção de acreditar que aquele seu gesto ou caminho não levará a nenhuma solução, até pelo contrário, a sua possível ação só contribuirá para engordar as estatísticas da violência e da criminalidade, e mais do que isto, prejudicará sensivelmente à pessoa do autor, sua família e às pessoas das suas vítimas. No caso de novos policiais, a técnica da persuasão deve ser parte integrante na grade curricular. Em algumas oportunidades é necessário explicar que o crime é indelével, pois, sendo duradouras, suas marcas conseguem manter o autor afastado para sempre da sociedade, pois, ainda que haja absolvição, não haverá perdão público, sendo discriminado severamente, uma vez que a identidade delituosa do criminoso vai continuar sendo irreversível, inesquecível, mesmo depois de cumpridas todas as penas e outros tristes e longos sofrimentos compartilhados com sua prole.

Por outro lado, o exercício da persuasão não pode ser entendido como a simples colocação de uma fração policial, um destacamento, de uma patrulha ou de uma dupla de policiais num ponto qualquer de uma via, de uma praça ou de uma quadra qualquer e lá se instalarem inteiramente à vontade, braços cruzados, estabelecendo a simples presença física, vendendo sorriso ou mostrando cara fechada, com uso do celular compulsivamente, isto é, somente de corpo presente, com a alma profissional fora de si, olhando a esmo, conversando interminavelmente entre si, voltados para o lado que lhe interessa a curiosidade, indiferente aos fatos, afastado do epicentro dos possíveis episódios, portanto, distanciados de todos, inclusive, digamos, fora de si e do mundo que lhes cerca. A arte da persuasão assim como é a própria prevenção não reside só na presença física dos agentes policiais, pois isto pouco influencia no contexto, senão, num raio que pode ser alcançado pela envergadura dos braços, ela exige ação, dinamismo, pesquisa e muito conhecimento dos fatos e das suas circunstâncias. Ela tem que ser propagada pelo tom de voz audível e sem arrogância, pelo campo visual amplificado em extensão e profundidade que se infiltra no consciente dos indivíduos presentes, pelo conteúdo expresso e compatível com o fato, pelo fácil entendimento e interpretação pelo público que se torna expectador, e, com a credibilidade e harmonia povo-polícia. A comunicação pode ser dirigida aos indivíduos só pelo som da voz ou pela utilização de alto falante, estacionário ou móvel, até aproveitando a própria viatura que estiver fazendo uso. A persuasão dispõe de princípios próprios que precisam ser conhecidos e praticados, portanto, persuadir é uma atividade técnica, dinâmica, ativa e dominante, que exige uma constante observação geral sobre as pessoas e todos os fatos, interpretando-os e relacionando tudo com a segurança local em função do momento e do contexto, daí, o policial conclui pelo potencial de perigo ou não, e se for o caso, determinando-se à prática de um contato e uma abordagem persuasiva, individual ou coletiva, tomando a iniciativa de convencer aos possíveis autores dos fatos a não praticarem ou a não se omitirem quando for o caso, passando a adotar procedimento diverso incontinente, redimindo-se, o qual pode ser induzido pelo poder de uma técnica de persuasão, cujo dom, o policial também é detentor por herança e pelo saber. Em conclusão, a persuasão não existe por si só, e sendo uma atividade técnica carece de bom conhecimento, treinamento e do exercício constante na realidade dos fatos. Também é necessária a consciência profissional de que a persuasão não é tornar as pessoas voluntariamente obrigadas a cometer aquilo que não pode, não deve ou não quer fazer em razão de uma imposição, pois isto configura uma atitude arbitrária e reprovável da polícia. A persuasão é a conquista da consciência de uma pessoa ou de um grupo para torná-lo convencido pelas emanações do agente, acatando espontaneamente as idéias de quem esteja persuadindo a fazer ou a deixar de fazer algo bastante proveitoso.

Saber persuadir é uma necessidade policial do dia-a-dia. Depois de algum tempo de sua prática eficiente e de se alcançar um certo estágio confiável, não por um só policial, mas pela disseminação ampla dentro da organização, talvez, doravante para muitos episódios considerados extremos seja possível abolir ou minimizar o uso das armas de fogo e dos chamados atiradores de elite, tornando-os superados para a resolução dos problemas do cotidiano, sendo tudo solucionável pela palavra tecnicamente colocada e previamente preparada. É evidente que a polícia deve estar continuamente aparelhada para combater os mais diversos crimes hediondos que sazonalmente eclodem produzindo insegurança de largo espectro, no entanto, jamais poderá perder de vista os pequenos delitos de características urbanas e outros domésticos, muitos evitáveis por uma forma efetiva de prevenção, os quais sempre serão praticados em escala de grande proporção e talvez por um maior contingente, até mesmo em situações deveras amistosas de qualquer segmento, provavelmente, em razão da ausência de uma forma de prevenção amistosa, em que a persuasão se coloca como meio.

Agora, persuadir para influenciar ânimos radicais e inflamados de uma massa humana organizada a se modificar, é um campo que exige uma abordagem de caráter técnico, devendo ser tarefa exclusiva de profissionais com dimensões de ilibado conhecimento, treinamento e determinação, com qualidade para perceber, avaliar e entender as idéias hostis dos supostos oponentes, portanto, sem qualquer característica amadorista, pois, no campo policial, sobretudo em se tratando de massa organizada, toda palavra tem um significado e uma ação, da qual, só se poderá esperar uma pronta reação, no mínimo passiva e indiferente de muitos indivíduos, isto é, um quadro inalterado, pois, além de não se convencerem ou mostrarem-se provocantes, podem surgir o descrédito, a anarquia e um quadro de violência em cadeia, fortalecendo posturas e posições contrárias à polícia. Em nenhum momento a polícia poderá cometer o menor erro e nem ações amadoristas.

No caso específico da persuasão junto aos militantes de qualquer manifestação, ela começa ainda no campo amistoso, fora do teatro operacional e antes do emprego das táticas e procedimentos na via pública, isto é, pode iniciar quando a liderança do movimento procurar o órgão de segurança para comunicar ou solicitar o necessário apoio para garantir o desenvolvimento das suas atividades paredistas. Ali, as autoridades podem dar início ao processo persuasivo, sendo de elevado proveito.

Outro grande momento oportuno para se praticar a persuasão será quando a polícia preventiva, uma vez instalada como precursora da tropa de choque, passe a perceber que os manifestantes podem extrapolar suas prerrogativas constitucionais, passando a comprometer a ordem pública. Nesta ocasião, um porta-voz pode dirigir-se à multidão, comunicando que a polícia ali se encontra em nome da lei para dar garantia à prática de um ato público e o faz também com amparo na mesma Carta Maior que confere que todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos ao público, desempenhando com todo o profissionalismo policial, no entanto, torna-se necessário identificar o momento oportuno de relativa prudência pelos manifestantes, ato contínuo, fazendo referência à prática dos erros contundentes que os manifestantes estão incidindo, procurando converter os elementos de maior oposição pela palavra dirigida a todos, qualificando o comportamento como abusivo, prejudicial e ilegítimo, o qual fere os direitos de outrem, enquanto pode configurar um delito penal definido como crime tal, e que compete à polícia adotar as providências judiciárias compulsoriamente. Esta mensagem pode ser feita de improviso por quem tenha o devido domínio dos fatos a argumentar, preferentemente, que seja em forma de mensagem escrita de uma autoridade responsável pelo desencadeamento da operação, e que deve ser lida uma única vez. Daí, há de se solicitar para que os líderes e outros de significada importância para o desenvolvimento do movimento, que façam a revisão das suas posições e posturas, podendo, inclusive, pronunciar o nome da liderança para que esta saiba que não se encontra anônima na multidão, para manter-se na fronteira da constitucionalidade, convencendo-os que aquele gesto empreendido por alguns pode comprometer o interesse da maioria, portanto, que se movam na direção de fazer as devidas correções, enquanto remediável, e como exercício que a democracia confere a todos. Ao final da abordagem, agradecer a atenção dispensada, afirmando que as colocações foram feitas a juízo ou em nome do Sr Azambuja (citando posto, nome e função), Comandante da Operação ou quem for, e, se for lida, ao final, anunciar que foi assinada pela autoridade tal. Pela persuasão, a palavra vira uma arma, a arma atinge o objetivo, e assim, não fere o alvo.

Novamente, aqui voltamos a dizer que a simples presença da polícia por si só não será suficiente para persuadir, pois, empregada também como tropa de choque enquanto persuasão, a sua responsabilidade cresce e exige que esteja mais alinhada com a disciplina, com a postura, com a correção de atitudes, com a prudência, com a discrição, com a unidade de comando, com a iniciativa e com o planejamento, jamais se sentindo à vontade, ainda que os manifestantes lhes pareçam aparentemente simpáticos e passivos. A verdade é que cada policial sempre assume sozinho a responsabilidade pelos seus atos e omissões, e, também, até pelos gestos de imprudência dos manifestantes, aparecendo para a sociedade, como co-autor das conseqüências danosas, que é tão grave quanto ao exercício da arbitrariedade. Polícia boa é a polícia que faz, e faz certo. A atividade de persuasão deve ser previamente discutida, planejada, treinadas as sentenças e cada palavra que possam fazer parte das colocações, com uma avaliação da oportunidade de emprego desta estratégia.

Por fim, para que se promova o desenvolvimento da estratégia da persuasão é necessário que a tropa de policiamento preventivo seja suficientemente treinada para o exercício de uma das atividades de rotina que é uma abordagem persuasiva, cuja falta, há muito tempo se ressente a segurança como um todo, atitude que já deveria ter sido implementada como formação policial, para alguns como reciclagem, e, para todos, como especialidade, até para tornar legítima uma ação mais enérgica, a exemplo do “emprego necessário da força” e de outros métodos que tenham amparo pelo estrito cumprimento do dever legal, sobretudo, quando a boa persuasão falhar ou mesmo que tenha sido pouco suficiente e tenha que tomar uma iniciativa policial equivalente à delinqüência praticada. Uma boa persuasão é uma iniciativa que pode sustentar o equilíbrio da segurança entre indivíduos de alguns segmentos, inspirando tranqüilidade a todos. No caso dos movimentos classistas, a prática desta persuasão exige uma formação mais específica, pois além de ter que alcançar o ânimo de cada militante, desarmando-o mentalmente, movendo concepções nefastas pré-concebidas, advertindo para as conseqüências e suas responsabilidades, noutro campo ainda tem que conquistar a população contígua para ficar ao lado da polícia, contudo, sem imprimir esta conotação, isto é, fazendo de forma subliminar. Persuadir sempre será necessário.

Conheça também deste autor no Recanto das Letras: "Dissuasão, estratégia policial".

(Uma contribuição do site www.brasilseguranca.com.br)