ÓDIO DEVORADOR DA ALMA

ÓDIO DEVORADOR DA ALMA

Uma das mais lamentáveis atitudes do ser humano é guardar rancor de alguém. Diz um pensador: “Que te roubem que te caluniem, isso nada significa, a menos que continues a pensar no que te aconteceu”.

Realmente o mal não está propriamente, no mal em si, porém, em guardarmos ressentimentos.

Sabemos ser o maior prejudicado quem ocasiona a intriga ou maledicência.

Cedo ou tarde será corroído pelo remorso, que é monstro devorador.

Grande mérito existe em saber perdoar, reconhecer as circunstancias decorrentes de certos atos involuntários.

A ignorância quase sempre é a causa. Os complexos concorrem grandemente para determinados comportamentos.

Problemas de família, recalques, frustração levam à neurose, quando não à obsessão.

As origens de ambos os males são não raro, de ordem psíquica. O estudo da doutrina, preces e meditações serão ótimos recursos como terapia curativa.

Tais situações constituem provas redentoras, necessitando de muita renuncia e compressão.

O algoz é mais digno de piedade que propriamente a vítma. Devemos lamentar, sim, quem contrai dividas felizes os que estão preparados para resgatá-las.

Odiar é próprio dos seres mesquinhos, enquanto perdoar é das almas grandes!

Extraído do Jornal – Despertador

Idalina de Aguiar Matos

IDALINA DE AGUIAR MATOS
Enviado por Pedro Prudêncio de Morais em 24/09/2012
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