DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


Neste dia da consciência negra, que possamos refletir até que ponto nós não somos preconceituosos.

Que possamos nos perguntar se somos capazes de sair em defesa de alguém em flagrante situação de discriminação racial?

Que cada um de nós possa refletir que o que devemos excluir, de fato e definitivamente, é o preconceito, nunca as pessoas.

Encontrei no site http://www.jesusmafa.com/ uma coleção de pinturas intituladas “Jesus Mafa”, em que um artista e pintor expressou sob a visão africana, a vida de Cristo. No site há também um texto, o qual eu reproduzo parte dele aqui, explicando o seguinte:

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"A criação de um Cristo negro na África não diminui o Cristo histórico, pelo contrário, ele enriquece o significado universal da mensagem de Deus. Este Deus que se tornou um de nós, a fim de proclamar Cristo como Senhor de todas as nações do mundo, em todas as suas verdadeiras riquezas: a sua língua, seus gestos, sua arte, toda a sua vida e cultura".

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Na década de 1970, um grupo de quilombolas no Rio Grande do Sul cunhou o dia 20 de novembro como o Dia da Consciência Negra: uma data para lembrar e homenagear o líder do Quilombo dos Palmares, Zumbi, assassinado nesse dia pelas tropas coloniais brasileiras, em 1695. A representação do dia ganhou força a partir de 1978, quando surgiu o Movimento Negro Unificado no País, que transformou a data em nacional.

Segundo a historiadora da Fundação Cultural Palmares, Martha Rosa, a data é uma forma encontrada pela população negra para homenagear o líder na época dos quilombos, fortalecendo assim mitos e referências históricas da cultura e trajetória negra no Brasil e também reforçando as lideranças atuais.

"É o dia de lembrar o triste assassinato de Zumbi, que é considerado herói nacional por lei, e de combate ao racismo". A lei federal de 2011 (12.519) institui a data de 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra.

A adoção dos feriados fica por conta de leis municipais. Diversas atividades são realizadas na semana da data como cursos, seminários, oficinas, audiências públicas e as tradicionais passeatas.

O Quilombo dos Palmares ficava onde hoje se encontra o estado de Alagoas e é considerado o maior quilombo territorial e temporal do Brasil, pois durou cerca de 100 anos. Em seu auge, chegou a abrigar de 25 mil a 30 mil negros. "Funcionava como um Estado dentro de outro Estado. Os negros fugiam do sistema escravista e se refugiavam em uma área de difícil acesso, mas com solo muito rico".

Fonte: http://noticias.terra.com.br/educacao

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Maria Madalena de Jesus Gomes
Enviado por Maria Madalena de Jesus Gomes em 20/11/2013
Reeditado em 27/09/2016
Código do texto: T4579601
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